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AR x NZ: indústrias de lácteos precisam ser eficientes

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/06/2006

2 MIN DE LEITURA

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O site argentino Infortambo publicou uma reportagem que fez uma analogia entre a cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra e as indústrias leiteiras da Argentina. De acordo com a reportagem, a Fonterra aposta em um crescimento de 2% a 3% por ano na demanda mundial por lácteos. Apesar disso, espera-se que os pagamentos aos produtores na Nova Zelândia se mantenham em aproximadamente US$ 2,5 a US$ 2,8 por quilo de sólidos do leite. Considerando-se que o 1 quilo de sólidos de leite neozelandês produz aproximadamente 12 litros de leite, os valores pagos seriam equivalentes a US$ 0,21 e US$ 0,23, respectivamente.

Sendo assim, se os produtores da Argentina podem produzir leite com custos que deixam um lucro real em comparação com os pagamentos mencionados anteriormente, então deveriam poder exportar, ainda que com algumas condições. As companhias de lácteos precisam ser eficientes. Se as indústrias são menos efetivas que suas competidoras, com o mesmo preço no mercado mundial, os produtores argentinos provavelmente receberão um pagamento menor do que os produtores dos países competidores.

Custos

Na Nova Zelândia, os custos são mais altos do que na Argentina e correspondem à terra, mão-de-obra, forragem e fertilizantes. Em 2004/05, o valor médio dos custos de trabalho para uma fazenda foi de US$ 1,50 a US$ 1,63 por quilo de sólidos, ou seja, US$ 0,13 por litro ou 8,6% de sólidos.

Sendo assim, os bons produtores argentinos deveriam ser capazes de obter lucros com os custos menores que têm, considerando os preços mundiais do leite.

No Nova Zelândia, o custo da terra tem aumentado rapidamente, aumentando os custos de capital. O valor das ações da Fonterra aumentou novamente, outorgando bons retornos de capital, mas também, está criando dificuldades aos produtores. Além disso, as fazendas que utilizam mais suplementação (uma tendência em crescimento) têm custos mais altos por quilo de sólidos do que os que utilizam quase só pastagem.

Com uma pequena previsão de aumentos nos preços do leite, a diferença entre os custos em aumento e o preço estático está se ajustando para um grande número de propriedades.

O caso argentino

Há uma ampla gama de alimentos concentrados disponíveis a baixo custo para os produtores. Desta forma, as vantagens das pastagens são menos óbvias e atrativas.

A produção de leite não é muito mais rentável do que a agricultura, mas a indústria de lácteos precisa de mais investimentos, mais trabalho continuado e mais atenção detalhada. Isso diminui a estabilidade e a continuidade da indústria e das pessoas que trabalham nela, especialmente comparando-se com a Nova Zelândia, onde muitos produtores estão totalmente comprometidos e envolvidos em sua indústria leiteira.

Além disso, a estrutura e a organização da indústria de lácteos na Argentina não é tão efetiva nem está tão integrada, ao menos do ponto de vista dos produtores, assim como está na Nova Zelândia.

No Nova Zelândia, a Fonterra tem um papel muito importante no desenvolvimento de várias estruturas intermediárias, como por exemplo, a Corporação para Melhoramento da Pecuária (Livestock Improvement Corporation), o Instituto de Pesquisa e Extensão no Setor de Lácteos (Dairy Farm Research and Extension), além do envolvimento com a evolução da indústria e de toda a Nova Zelândia. Este fator dá ao país uma grande vantagem histórica em muitos aspectos com relação a seus competidores.

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