ABRALEITE participa de reunião sobre exportação de produtos lácteos para a China

O presidente da ABRALEITE, Geraldo Borges, participou ontem de importante reunião para discutir a exportação de produtos lácteos para a China pela CCGL.

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O presidente da ABRALEITE, Geraldo Borges, participou ontem de importante reunião para discutir a exportação de produtos lácteos para a China pela CCGL, do Rio Grande do Sul. Além da entidade, participaram OCB e Viva Lácteos, representando a cadeia produtiva, o embaixador Orlando Leite Pinheiro (secretário de comércio e relações internacionais do MAPA) e o senador gaúcho Luiz Carlos Reinze, além da equipe da CCGL.

ABRALEITE e demais entidades solicitam apoio para viabilizar as exportações de lácteos à China, particularmente em relação a dificuldades observadas na experiência da CCGL com a 1ª carga de leite em pó embarcada para o país asiático no final de 2021, especialmente relacionadas à burocracia interna de despachos aduaneiros para melhorar a competitividade dos lácteos brasileiros.

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“A ABRALEITE ressalta a importância de alavancar a exportação de produtos lácteos, tema recorrente que defende nas reuniões da Câmara Setorial. Esse é um tema extremamente relevante para desafogar a produção nacional, especialmente num momento de elevação dos custos, objetivando proporcionar melhor remuneração aos produtores”, disse Geraldo Borges.

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O embaixador Orlando Ribeiro comprometeu-se a trabalhar em prol da demanda da cadeia produtiva, destacando que “o leite merece atenção especial do MAPA e da ministra Tereza Cristina”. Porém, ele também abordou a dificuldade em redução da alíquota de importação dos produtos brasileiros (10%) para competir em iguais condições com a Nova Zelândia, que tem alíquota zero. Quanto ao custo de frete – item destacado pela CCGL –, o embaixador gostou da proposta de trabalhar em conjunto com o Mercosul. Ele se comprometeu a avançar nesse tema com Argentina e Uruguai.

As informações são da ABRALEITE, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

 
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Matozalém Camilo
MATOZALÉM CAMILO

ITUIUTABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/02/2022

De Tanto falar em crise com a produção de leite nos últimos 30 anos. Desta vez a crise chegou de verdade e para valer. Nos outros anos de crise anteriores, sempre havia uma alternativa para ajustar e contornar a crise. Usar um cooproduto na alimentação do rebanho, por exemplo. Visto que alimentação representa praticamente 50 a 60% do custo. Administrar melhor o seu negócio dentro da porteira e esquecer o preço do leite. Este também é discurso bem recorrente. Mas a esta altura, em 2022, falar em má administração na atividade leiteira e chover no molhado. A maioria dos produtores já trabalham no fio da navalha em termos de eficiência administrativa. Hoje não existe mais cooproduto alternativo com preço atrativo como antes. Os custos de produção dos principais insumos, milho, farelo de soja, Ureia, adubos de plantio, adubos de cobertura, praticamente dobraram os seus valores e o preço do leite é praticamente o mesmo praticamente há 12 meses. O pior é que o mercado consumidor não está disposto a pagar por valores mais altos pleo litro do leite nas gondolas dos supermercados. Restam apenas duas alternativas: Exportar ou Reduzir produção. Até quem trabalha com custos de produção de leite muito elevados, tem que rever seus sistemas e colocar um pouco o pé no freio. Chegou a hora de avaliar melhor se compensa sempre buscar o máximo produtivo e não se preocupar com o ótimo econômico. Ao produtor interessa o ótimo econômico. Para os demais elos da cadeia, o ótimo produtivo é o que prevalece. De nada adianta produzir muito se o caixa está negativo. Pensem nisso. Parece que os sistemas de produção no Brasil nos últimos anos não se preocupam com o custo de produção, ou pelo menos parece que não se preocupam. As grandes manchetes nos remetem apenas a surgimento de grandes fazendas produtoras com volumes altos, no entanto não se discute a eficiência e sustentabilidade econômica destes sistemas. Em anos não muito distantes, fato semelhante aconteceu com os investimentos em "genética" da raça Nelore. O custo de produção estava acima do preço pago pelo mercado. Não se sustentou. Fica a pergunta: estão todos produzindo leite, com sustentabilidade ou apenas estamos inundando o mercado de leite oriundo de fluxos de caixa negativo.?
Att
Matozalém Camilo
Jose Wellington Ribeiro
JOSE WELLINGTON RIBEIRO

SENADOR POMPEU - CEARÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/02/2022

Os produtores de leite hoje está passando por muitas dificuldade por preço muito baixo e insumos para produção em alta
Qual a sua dúvida hoje?