ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Alibaba planeja destinar US$ 3 bi à entrega de alimentos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/08/2018

3 MIN DE LEITURA

0
0

As ações do Alibaba subiram ontem, depois que a companhia anunciou um crescimento de 61% das receitas no trimestre encerrado em junho. Os lucros, no entanto, não conseguiram manter o ritmo de crescimento, reduzindo as margens.

A empresa chinesa de comércio eletrônico anunciou que vai, juntamente com o Softbank, o grupo japonês de investimentos em tecnologia, injetar US$ 3 bilhões em suas operações de entrega de alimentos, que estão envolvidas numa batalha com a Meituan Dianping, apoiada pela Tencent.

O Softbank é um grande acionista do Alibaba e um parceiro regular em investimentos. Com a iniciativa, o Alibaba vai combinar seu aplicativo de entrega de alimentos, o Ele.me, e a Koubei, sua empresa de serviços locais, em uma nova holding.

Joe Tsai, vice-presidente do conselho, disse que o mercado de entrega de alimentos e outros serviços locais "representam uma oportunidade de US$ 1 trilhão". Ele acrescentou que o investimento do Alibaba e do Softbank "é apenas o primeiro passo... mais dinheiro virá de outros investidores independentes".

O lucro líquido da Alibaba caiu 45% para 7,65 bilhões de yuans. O resultado foi afetado por um custo extraordinário de 11,5 bilhões de yuans com opções de ações, desencadeado pela revalorização de sua subsidiária de serviços financeiros Ant Financial. Sem isso, o lucro líquido atribuível aos acionistas teria crescido 33%, segundo a companhia.

O Alibaba também ficou aquém das expectativas dos analistas em relação ao lucro líquido ajustado e ao lucro ajustado por ação. O aumento dos custos dos investimentos e subsídios para a conquista de participação de mercado afetou as margens operacionais, que caíram de 35% no segundo trimestre de 2017 para 10% no mesmo período deste ano. As receitas, de 80,9 bilhões de yuans, foram incrementadas pela consolidação de unidades como a plataforma de logística Cainiao. Sem essas unidades, o aumento teria sido de 49%.

Ontem, a ação da Alibaba encerrou o pregão, em Nova York, com valor de US$ 172,23, uma queda de mais de 3%. Os papéis continuam abaixo do pico de US$ 210,86, alcançado em junho.

Steven Zhu, analista sênior da Pacific Epoch, de pesquisa em investimento, disse que a qualidade das receitas e dos lucros está sofrendo uma deterioração, com mais investimentos indo para negócios que consomem caixa, como a entrega de alimentos, ou que apresentam margens de lucro menores. Ele observou que houve uma desaceleração no aumento das receitas com publicidade para 26%, em comparação com o crescimento de 340% em outras áreas, como as vendas físicas no varejo e o aplicativo Ele.me.

A nova investida do Alibaba no varejo, marcada pela compra de lojas físicas e a aposta em formatos como a rede Hema de produtos alimentícios frescos, além de operações em negócios altamente competitivos e de baixas margens, está mudando seu perfil de investimentos, conforme admite a administração. "Muitos de nossos negócios recém-adquiridos e recém-desenvolvidos possuem estruturas de custos diferentes, e por isso acreditamos que nossa margem continuará sendo afetada negativamente por esses negócios e o tratamento contábil da receita registrada numa base de valores brutos", alertou a empresa.

Karen Chan, analista da empresa de serviços financeiros Jefferies, disse acreditar que os investimentos em aquisição de usuários serão contrabalançados pela alavancagem operacional, mas os investimentos em novas iniciativas, como a entrega de alimentos e a consolidação da Koubei, poderão afetar o crescimento do lucro no curto prazo.

As principais operações comerciais do Alibaba, a locomotiva financeira do grupo, aumentaram as receitas em 61% no segundo trimestre, para 69,2 bilhões de yuans. As operações na "nuvem" - uma parte cada vez mais importante do ecossistema do Alibaba, embora ainda não tenha alcançado o ponto de equilíbrio - quase dobraram as receitas. Entretanto, os prejuízos aumentaram bastante na "nuvem" e na área de entretenimento digital; nesta última, as perdas quase dobraram, para 3,13 bilhões de yuans, no âmbito dos resultados ajustados antes dos juros, impostos e amortização.

A Ant, que sofreu uma queda de 54% nos lucros do trimestre, para 910 milhões de yuans, está avaliada, agora, em US$ 150 bilhões, depois da mais recente rodada da captação de recursos, em junho. O custo da conquista de participação de mercado, acrescido das restrições reguladoras, levaram o grupo a colocar em compasso de espera os planos de uma oferta pública inicial de ações. Assim como ocorrem com a Tencent, o custo das receitas do Alibaba aumentou bastante - de 35% para 54% das receitas -, refletindo o custo crescente da aquisição de usuários e os custos mais altos de vídeo, que no segundo trimestre incluíram a Copa do Mundo de Futebol.   

As informações são do jornal Valor Econômico.

 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures