ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

RS: SFA/Mapa esclarece possibilidades de alcançar qualidade através da higiene do leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/06/2019

3 MIN DE LEITURA

0
1
Durante a tarde do último dia 5 de junho, a SFA/Mapa reuniu cerca de 80 pessoas envolvidas na cadeia produtiva do leite no auditório Ailton Raseira, da unidade de pesquisas, para tratar de esclarecimentos da nova norma de produção e armazenamento do leite cru, as INs 76 e 77, que já estão em vigor. O evento formatado numa espécie de caravana de divulgação, circulou por cerca de dez municípios gaúchos.
 
O evento foi uma realização do Sindilat/RS, Apil, Famurs, Fetag/RS, Gadolando, CRMV/RS, SIMVET/RS, FecoAgro RS, UFPel, Sistema Farsul, Sistema Ocergs, Jersey RS, Emater, Conseleite RS, Mapa e Embrapa. 
 
A médica veterinária Karla Pivato da Secretaria Estadual de Agricultura do RS, falou do Programa de Qualidade na Produção, Transporte e Comercialização do Leite no RS, discorrendo sobre a Lei 14.835 de 06/01/2016, a qual foi elaborada e entrou em vigor a partir de denúncias sobre irregularidades em leite cru, envolvendo especialmente os transportadores de leite. "Esta lei regulou o transporte de leite que não existia. Agora, o leite tem procedência e destino do produto, bem como dados de volume de cada propriedade fornecedora com testes para verificação de qualidade da matéria prima e treinamento de 24 em 24 meses direcionado aos transportadores de leite", explicou a importância, Pivato.
 
O pesquisador Marcelo Bonnet, da Unidade de pesquisas de Pelotas, mostrou um panorama geral sobre as demandas crescentes na área do leite; as amplas dimensões do produto: econômica, social, ética e ambiental; as suas complexidades e a possível expansão brasileira no mercado externo. Ele ainda falou sobre qualidade e sua conquista e algumas ferramentas, os benefícios de uso de Boas Práticas Agropecuárias indicados pela pesquisa, e ainda, do uso de inteligência normativa, capaz de reunir dados de pesquisa, desenvolvimento e inovação de maneira compartilhada para geração de políticas públicas.
 
A médica veterinária Lilian Muller, da LatVida, apresentou um treinamento realizado com produtores sobre as INs 76 e 77, destacando as dificuldades encontradas e como os produtores encontraram soluções para corrigir e adequar a qualidade do leite. O pequeno produtor de leite Magno, de São Lourenço do Sul/RS, prestou seu depoimento ao público, comprovando que as novas INs 76 e 77 incluem os produtores familiares. "Não tenha medo de descartar vacas! Uma vaca que não está de acordo com a produção de qualidade poderá dar o prejuízo equivalente a 10 animais. É preciso que o produtor faça seu planejamento, realizando uma análise individual do seu rebanho. Dá trabalho, mas é possível fazer esse controle", motivou o produtor. O produtor produz como um grande produtor, cerca de 42 mil litros/leite/mês.
 
Após, o evento foi fechado com as palestras ministradas pelo Mapa: Novas regulamentações sobre a qualidade do leite, as INs 76 e 77, apresentada pela técnica Milene Cé, e o Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite, que quer contemplar todos os fornecedores, divulgado pelo técnico Roberto Lucena.
 
Segundo Milene Cé, as Normativas vão diminuir a concorrência desleal por captação de produtores sem preocupação com a qualidade e diminuir também as fraudes para mascarar a má qualidade do leite. "As Normativas são muito importantes para evolução da qualidade do leite no Brasil, o Mapa tem uma grande expectativa dos benefícios que elas vão trazer para toda a cadeia. Basicamente é um trabalho de qualidade, em busca da obtenção da higiene do produto leite, com um melhor produto para o consumidor", explicou Cé.
 
Roberto Lucena disse que no Plano de Qualificação dos Fornecedores de Leite (PQFL) será feito em etapas: Elaboração e estruturação do PQFL; após reconhecimento e implementação de Boas Práticas Agropecuárias (BPAs); fiscalização de atividades através de auditoria documental e auditorias in loco, e divulgação de resultados.
 
"Os resultados esperados são para indústria (rendimento industrial; regularidade no fornecimento; fidelização do produtor); para o produtor (produtividade; agregação de valor; rentabilidade/sustentabilidade) para o Brasil (obtenção de produtos mais seguros; maior competitividade do leite; impacto no desenvolvimento dos municípios e sustentabilidade da cadeia do leite)", listou Lucena.
 
As informações são da Embrapa Clima Temperado.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures