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EUA: USDEC visita China e Coreia do Sul em meio à tensão comercial

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/09/2018

3 MIN DE LEITURA

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O Conselho de Exportação de Lácteos dos EUA (USDEC) viajou a negócios para a Ásia recentemente. Durante a viagem, o CEO, Tom Vilsack visitou a China e a Coreia do Sul com uma delegação de membros para reafirmar o compromisso dos EUA com suas relações comerciais e construir bases para uma maior expansão do mercado. Em consequência das altas tensões na indústria de lácteos neste verão, como a briga do presidente Trump com o Canadá, México e China sobre as regulamentações e tarifas comerciais, o leite fluído, o queijo, soro de leite e o leite em pó, entre outros produtos, estão afetados.

China

Vilsack explicou que a principal razão da viagem à China era garantir que a indústria soubesse que o setor lácteo dos EUA está preocupado com a situação tarifária. Ele conversou com centenas de líderes de laticínios chineses em uma reunião da Associação da Indústria de Lácteos da China, assegurando a estabilidade dos produtos americanos que são seguros, nutritivos e produzidos de forma sustentável. "Eu queria ter certeza de que eles entendiam que continuaremos buscando formas de fortalecer esse relacionamento, apesar das questões atuais entre nossos dois governos”, declarou o diretor.

Os EUA e a China já negociaram tarifas sobre bens avaliados em mais de US$ 50 bilhões, com um aumento esperado de US$ 200 bilhões. Os EUA exportaram mais de US$ 577 milhões em lácteos para a China em 2017, e os produtos lácteos, como cremes, iogurtes, soro de leite, manteiga e queijo foram afetados pelas tarifas. O soro de leite é um dos produtos mais importantes e valiosos que os EUA exportam para a China.

USDEC visita Continente Asiático
Tom Vilsack com os integrantes da Seoul Dairy Cooperative

Vilsack informou que os compradores e vendedores começaram a subsidiar o mercado para lidar com as tarifas, mas não podem fazer isso funcionar para sempre. Segundo ele, se a guerra tarifária com a China não for resolvida até o final do ano, a China provavelmente buscará outras alternativas de soro e encontrará um novo fornecedor a taxas de comércio mais razoáveis, prejudicando seriamente os produtores dos EUA. 

O queijo e o leite em pó também estão vendo efeitos. O leite em pó pode ser facilmente substituído por outro fornecedor, deixando o mercado dos EUA vulnerável a outra perda. O queijo criou recentemente um impulso na China, com um aumento de 45% no comércio a partir de 2016-2017. Agora é provável que seja atingido pelas tarifas.

Negociações fracas

O presidente Trump anunciou na semana passada que está desarranjando o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), um acordo comercial entre os EUA, Canadá e México. Ele já fez um novo acordo com o México, mas ainda está negociando com o Canadá.

Este movimento causou impactos significativos nos laticínios dos EUA, considerando os argumentos de Trump sobre as altas tarifas de produtos lácteos do Canadá e as tarifas de retaliação do México em queijos desde o início deste verão.

O novo contrato com o México indica progresso, mas Tom acredita que não seja suficiente para resolver as disputas no Canadá, México e China até o final de 2018. “O que estou procurando é um sinal de negociações sérias acontecendo. Eu não vejo isso hoje. Obviamente, o governo está focado em completar o NAFTA, que é um dos desafios de combater essas questões comerciais em várias frentes”, explicou.

Seoul Dairy Cooperative

“A indústria de lácteos está deixando clara a mensagem para a administração Trump. As negociações comerciais precisam ser resolvidas o mais rápido possível". 

Coreia do Sul

As indústrias lácteas dos EUA estão trabalhando para aumentar as exportações totais de 15% da produção para 20%, com o queijo na Coreia do Sul sendo um mercado importante para a promoção. A economia coreana vem melhorando constantemente, aumentando sua renda per capita e a sua capacidade de importações de alto nível.

Além disso, as recentes parcerias com a Costco (rede varejista americana), redes de restaurantes e institutos de culinária, estão posicionando a Coreia do Sul a consumir mais queijo e estabelecer mais oportunidades comerciais com os laticínios dos EUA.

Vilsack também compartilhou que o USDEC estará financiando um próximo estudo sobre o uso de ingredientes lácteos no mercado coreano. Cerca de 100 produtos alimentícios coreanos estão atualmente utilizando ingredientes lácteos de algum tipo e esperam obter uma melhor compreensão do mercado de ingredientes através do estudo.

Uma pesquisa recente do Departamento de Comércio dos Estados Unidos estima que todas as tarifas retaliatórias que atingem os EUA podem custar US$ 16,6 bilhões em receitas nos próximos cinco anos, se não forem resolvidas. Quase US$ 1,5 bilhão foi perdido em 2018 e US$ 3 bilhões estão previstos para 2019.

 As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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