A tabela a seguir mostra um grupo selecionado dos principais países produtores e importadores de leite, que representam cerca de 60% da produção mundial de leite de vaca.
Os dados apontam uma queda na produção de 1,09%, para o período janeiro-julho de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior.
A União Europeia, que apresentou valores negativos para o ano de 2021 e começou da mesma forma em 2022, inverteu a tendência em fevereiro, mas voltou a cair em março-julho.
Ao contrário da Europa, os Estados Unidos, que tiveram valores positivos em 2021, em 2022 apresenta valores negativos para os primeiros sete meses de 2022. Os valores negativos dos Estados Unidos e da União Europeia, que devido à sua representatividade no volume total define o número global, agora são acompanhados por vários países que também apresentam percentuais de variação interanual negativa.
A Argentina começa o ano como a maioria dos países lácteos com uma queda (0,9%) que foi revertida em fevereiro-abril, mas entre maio e julho já há um decréscimo e acumula até agora este ano + 0,7%, o que se as condições climáticas o fizerem não melhorar e com o aumento dos custos dos alimentos, poderá tornar-se negativo no final do ano.
Cabe lembrar que a Argentina foi a que apresentou as maiores taxas de crescimento em 2020 e 2021 (7,4% e 4,0% respectivamente). E em 2022 é o único país do grupo dos principais exportadores mundiais (EUA, UE-27, Austrália, Nova Zelândia e Uruguai), que apresenta crescimento na produção.
As informações são do Observatório da Cadeia do Leite Argentina (OCLA), traduzidos e adaptadas pela equipe MilkPoint.