O espessante está agora em uso comercial e os pesquisadores por trás disso acreditam que ele teria “um impacto significativo em importantes indústrias”. O novo produto é produzido por uma bactéria natural que foi isolada em Oregon, resultado de décadas de pesquisa. O polímero é conhecido como Ropy 32 e produzido por bactérias que não causam doenças.
“Essa é uma das muitas bactérias de ocorrência natural não causadora de doenças do meu programa de pesquisa que foram isoladas e estudadas por anos”, disse a microbiologista, Janine Trempy. “Nós descobrimos que essa bactéria tem um novo grupo de genes nunca antes reportado que codifica para um polímero único que naturalmente engrossa o leite. Na pesquisa básica, nós também ampliamos nosso entendimento sobre como e porque bactérias não causadoras de doença produzem polímeros”.
“Há atualmente muito poucas cepas bacterianas não causadoras de doenças que produzem polímeros únicos com características desejáveis e seguras para produtos alimentícios. No caso de um espessante de lácteos, por exemplo, uma bactéria como a Ropy 352 fermenta o açúcar no leite e produz uma substância que muda as propriedades do leite”.
Fonte: https://www.foodbev.com/.