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Uma semente plantada...

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/12/2016

3 MIN DE LEITURA

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2016 foi um ano, no mínimo, complicado. Em qualquer esfera que se avalie, seja no leite, no Brasil ou no mundo, ocorreram os mais improváveis acontecimentos. Foi um ano repleto de incertezas e instabilidade, o que nunca é bom.

Bem no meio desse turbilhão, em agosto deste ano, lançamos o MilkPoint Radar. Uma iniciativa, no mínimo, ousada: um aplicativo gratuito de compartilhamento de informações entre produtores, no qual o próprio produtor insere seus dados de produção e qualidade e pode comparar as informações com outras mesorregiões, estados e com a média do país.

Nós sentimos que o mercado precisava disso: o leite é uma atividade extremamente heterogênea, com produtores de menos de 100 litros/dia até produtores de mais de 50.000 litros/dia. E tais diferenças também fazem com que o pagamento para cada produtor seja diferente: os dados do Radar apontam uma variação muito expressiva entre os produtores de maior e menor porte. Como pode ser visto no gráfico 1 abaixo, nos dados do pagamento de novembro (referente ao leite entregue em outubro), houve uma diferença de 32,7% entre a faixa de menor volume de produção (produtores até 250 litros/dia) e a faixa de maior volume de produção, que abrange os produtores acima de 6.000 litros/dia.

Gráfico 1 – Preço líquido pago ao produtor por faixa de produção (em litros/dia) – Pagamento de novembro (leite fornecido em outubro)

Fonte: MilkPoint Radar

A atividade também é desenvolvida em todos os estados brasileiros e as informações disponíveis de preços hoje são limitadas aos principais estados produtores. Ou seja, isso desestimula investimentos em outras regiões, pois quem irá investir e arriscar capital em um estado no qual não há nem registros de preços praticados? Como estimar a viabilidade do seu negócio em uma situação como essa?

Com o MilkPoint Radar, nos dados referentes ao pagamento de dezembro, temos 20 estados com informações, alguns deles ainda com pouquíssimos dados. Mas já é um começo, a semente já foi plantada e, o melhor, depende apenas da vontade dos produtores de tais estados em participarem.

Outro ponto que consideramos extremamente relevante para o setor é a possibilidade de podermos mensurar o comportamento da oferta de forma muito mais rápida do que temos hoje: desde o dia 5 de dezembro, quando foram fechados os dados do leite pago em novembro (leite fornecido em outubro), tínhamos a informação que os produtores do Radar que inseriram dados por dois meses consecutivos haviam apresentado uma leve alta de 1% na oferta, ou seja, as fortes baixas de preços já aparentam ter segurado a oferta em um mês em que sazonalmente se cresce cerca de 3%.

Se formos depender do dado de captação formal de leite do IBGE, a informação de outubro de 2016 será divulgada apenas em março de 2017. Ou seja, será uma informação que servirá muito mais para explicar o que aconteceu no final de 2016 do que para se avaliar como estará a situação em 2017.

Pelo segundo mês consecutivo, iremos ultrapassar a marca dos 600 produtores informando dados, o que nos é muito gratificante e demonstra que o MilkPoint Radar chegou para ser um divisor de águas nas informações disponíveis para o setor lácteo.

Tudo isso é apenas o começo. Em 2017 também iremos começar a liberar que os produtores insiram dados referentes aos custos e índices de eficiência da propriedade. Dessa forma, poderemos analisar região por região como preços e custos evoluem, fazendo com que o panorama que o MilkPoint Radar apresenta sobre o setor fique ainda mais completo.

Também intensificaremos a cobrança de notas fiscais do produtor, de forma a validar o dado: hoje, já pedimos notas fiscais quando notamos que algum produtor apresentou variação muito fora do mercado. Para 2017, o plano é começar a cobrar de forma que, após um período de transição, apenas os dados em que o produtor tenha inserido a nota fiscal sejam válidos. Dessa forma, garantiremos ainda mais credibilidade ao sistema.

O desafio é grande, mas contamos com sua colaboração, seja inserindo seus dados caso seja um produtor (ou técnico), seja com críticas e sugestões, caso não produza mas também faça parte do setor.

Se você é produtor ou técnico atuante junto a produtores, e ainda não se cadastrou no MilkPoint Radar, acesse www.milkpointradar.com.br ou baixe o aplicativo no seu celular (disponível para Android e iOS).

Desejamos um ótimo 2017 a todos e esperamos que juntos possamos trazer cada vez mais informação para o setor!

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ESTENIO DUARTE

CACOAL - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/01/2017

  Tivemos uma queda de 24,24% no preço do leite inatura nos ultimos 4 meses de 1,35 para 0,95,  o que nos deixa sem muito animo para investirmos na pecuaria leiteira em 2017 ja que o maior preço que recebemos ainda está  bem abaixo dos preços praticados em outras regiões

   E ai devemos ter algum esperança?

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