Segundo o estudo publicado no jornal "Cancer Research", a substância conhecida como espermidina foi introduzida por via oral em ratos de laboratório, do início até o fim da vida, e os pesquisadores observaram que eles viveram mais do que aqueles que não receberam a substância – o aumento foi de até 25%.
"Em seres humanos, isso significa que, em vez de uma média de 81 anos, as pessoas podem passar dos 100 anos. É um aumento drástico", afirmou o pesquisador Leyuan Liu. Além disso, as cobaias que receberam espermidina tiveram menos câncer de fígado e fibrose hepática, mesmo quando tinham uma predisposição natural para essas doenças.
Os pesquisadores avaliam que os efeitos colaterais da espermidina sejam mínimos, uma vez que ela é encontrada em alimentos e no próprio corpo humano, tendo sido detectada pela primeira vez no esperma humano, o que deu origem ao seu nome. Os próximos passos são testar esse composto em seres humanos, para se certificar de sua eficácia e segurança.
Liu apresentou ainda uma ideia de uso para a espermidina. "Imagina se colocarmos espermidina nas garrafas de cerveja? Ela equilibraria o álcool e ajudaria a proteger o fígado", disse.
As informações são do jornal Folha de São Paulo.
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