MILKPOINT VENTURES
CAFÉPOINT
EDUCAPOINT
MILKPOINT MERCADO
MILK MONITOR
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS
A Bacio Di Latte, rede brasileira especializada em sorvetes do tipo italiano que são preparados diariamente com ingredientes frescos - chamado de gelato - deu início ao seu processo de expansão internacional neste mês, com a abertura da sua primeira loja nos Estados Unidos. A unidade, instalada no shopping center Westfield Century City, localizado em Beverly Hills, Califórnia, recebeu investimento próprio de R$ 3 milhões.
O italiano Edoardo Tonolli, sócio da Bacio Di Latte, disse que a companhia estuda há três anos a abertura de lojas no mercado americano. "Percebemos que não existe nos Estados Unidos uma rede de lojas de gelatos. Existem algumas lojas pequenas, com atuação bem restrita. Vimos aí uma oportunidade de competir com uma proposta diferente", afirmou Tonolli. O executivo disse ver potencial para montar sua rede de sorveterias na costa oeste dos Estados Unidos.
"Começamos por Los Angeles, que tem uma das maiores rendas per capita do país e o clima é mais quente, com 350 dias de sol por ano", afirmou Tonolli. O executivo acrescentou que já estuda abrir uma segunda loja em Beverly Hills até o primeiro semestre de 2018. Posteriormente, a companhia ampliará o estudo para abrir unidades em outras cidades. "A ideia é fortalecer a marca em Los Angeles e depois expandir para San Francisco e San Diego", disse.
O mercado americano movimentou US$ 14,67 bilhões no ano passado em vendas totais de sorvetes - incluindo vendas no varejo e em sorveterias -, com crescimento de 4%, segundo a Euromonitor International. Em volume, o mercado total cresceu 1,9%, para 4,32 bilhões de litros. A categoria de sorveterias encolheu 1,5% em volume, para 484,2 milhões de litros.
No Brasil, o mercado total de sorvetes caiu 1% em receita, para R$ 14,06 bilhões. Em volume, houve queda de 9,3%, para 614,6 milhões de litros. Em sorveterias, as vendas encolheram 11%, para 97,6 milhões de litros. Para 2017, a Euromonitor estima uma queda de 8,3% no volume de vendas das sorveterias no Brasil, para 89,6 milhões de litros. Para os Estados Unidos, a previsão é de queda de 1,1%, para 47 8,8 milhões de litros.
Tonolli afirmou que preferiu montar loja própria nos EUA, assim como faz no Brasil, para garantir a qualidade da produção dos gelatos. No modelo de lojas da Bacio Di Latte, os gelatos são produzidos diariamente em cada loja. Para atender ao paladar americano, a companhia desenvolveu os sabores de café com caramelo, menta com chocolate, manteiga de amendoim, cookies e creme. Tonolli estima que a nova unidade vai gerar por ano uma receita em torno de US$ 1,5 milhão. A loja demandou investimento de US$ 1 milhão. O executivo disse que o custo da primeira loja foi maior porque inclui um trabalho mais forte de marketing. "As futuras lojas terão um custo entre US$ 500 mil e US$ 700 mil por unidade", calculou o executivo.
No Brasil, o custo de abertura de loja gira em torno de R$ 1 milhão, de acordo com o executivo. A rede possui atualmente 77 unidades em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal. Das 28 novas lojas previstas para este ano, 15 já foram inauguradas até agosto. Em dezembro, serão 90 unidades. A receita estimada para este ano, segundo Tonolli, é de R$ 150 milhões, ante R$ 88 milhões em 2016 - aumento de 71%. "A recessão econômica afeta a todos, mas pagar R$ 11 para tomar três bolas de sorvete, em um ambiente bacana, não é um entretenimento caro", disse o executivo.
Tonolli acrescentou que ainda pretende levar a rede da Bacio Di Latte para as regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. "O plano é abrir 30 lojas por ano, mantendo o ritmo atual de expansão pelo menos até 2020", disse. A Bacio Di Latte foi fundada há seis anos no Brasil pelo milanês Edoardo Tonolli e o sócio escocês Nicholas Johnson. No ano passado, o fundo TMG Capital adquiriu 25% de participação na Bacio di Latte, por R$ 25 milhões.
De acordo com a Euromonitor, a Bacio Di Latte é a quarta maior rede de sorveteria no país em volume e receita, com 0,7 % de participação de mercado. A Chiquinho Sorvetes lidera a categoria, com 13,9% de participação. Em segundo lugar está a Mr. Mix Milk Shakes, com 9,8%; e a Yogoberry, com 5,7 %.
As informações são do jornal Valor Econômico.
O italiano Edoardo Tonolli, sócio da Bacio Di Latte, disse que a companhia estuda há três anos a abertura de lojas no mercado americano. "Percebemos que não existe nos Estados Unidos uma rede de lojas de gelatos. Existem algumas lojas pequenas, com atuação bem restrita. Vimos aí uma oportunidade de competir com uma proposta diferente", afirmou Tonolli. O executivo disse ver potencial para montar sua rede de sorveterias na costa oeste dos Estados Unidos.
"Começamos por Los Angeles, que tem uma das maiores rendas per capita do país e o clima é mais quente, com 350 dias de sol por ano", afirmou Tonolli. O executivo acrescentou que já estuda abrir uma segunda loja em Beverly Hills até o primeiro semestre de 2018. Posteriormente, a companhia ampliará o estudo para abrir unidades em outras cidades. "A ideia é fortalecer a marca em Los Angeles e depois expandir para San Francisco e San Diego", disse.
O mercado americano movimentou US$ 14,67 bilhões no ano passado em vendas totais de sorvetes - incluindo vendas no varejo e em sorveterias -, com crescimento de 4%, segundo a Euromonitor International. Em volume, o mercado total cresceu 1,9%, para 4,32 bilhões de litros. A categoria de sorveterias encolheu 1,5% em volume, para 484,2 milhões de litros.
No Brasil, o mercado total de sorvetes caiu 1% em receita, para R$ 14,06 bilhões. Em volume, houve queda de 9,3%, para 614,6 milhões de litros. Em sorveterias, as vendas encolheram 11%, para 97,6 milhões de litros. Para 2017, a Euromonitor estima uma queda de 8,3% no volume de vendas das sorveterias no Brasil, para 89,6 milhões de litros. Para os Estados Unidos, a previsão é de queda de 1,1%, para 47 8,8 milhões de litros.
Tonolli afirmou que preferiu montar loja própria nos EUA, assim como faz no Brasil, para garantir a qualidade da produção dos gelatos. No modelo de lojas da Bacio Di Latte, os gelatos são produzidos diariamente em cada loja. Para atender ao paladar americano, a companhia desenvolveu os sabores de café com caramelo, menta com chocolate, manteiga de amendoim, cookies e creme. Tonolli estima que a nova unidade vai gerar por ano uma receita em torno de US$ 1,5 milhão. A loja demandou investimento de US$ 1 milhão. O executivo disse que o custo da primeira loja foi maior porque inclui um trabalho mais forte de marketing. "As futuras lojas terão um custo entre US$ 500 mil e US$ 700 mil por unidade", calculou o executivo.
No Brasil, o custo de abertura de loja gira em torno de R$ 1 milhão, de acordo com o executivo. A rede possui atualmente 77 unidades em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal. Das 28 novas lojas previstas para este ano, 15 já foram inauguradas até agosto. Em dezembro, serão 90 unidades. A receita estimada para este ano, segundo Tonolli, é de R$ 150 milhões, ante R$ 88 milhões em 2016 - aumento de 71%. "A recessão econômica afeta a todos, mas pagar R$ 11 para tomar três bolas de sorvete, em um ambiente bacana, não é um entretenimento caro", disse o executivo.
Tonolli acrescentou que ainda pretende levar a rede da Bacio Di Latte para as regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. "O plano é abrir 30 lojas por ano, mantendo o ritmo atual de expansão pelo menos até 2020", disse. A Bacio Di Latte foi fundada há seis anos no Brasil pelo milanês Edoardo Tonolli e o sócio escocês Nicholas Johnson. No ano passado, o fundo TMG Capital adquiriu 25% de participação na Bacio di Latte, por R$ 25 milhões.
De acordo com a Euromonitor, a Bacio Di Latte é a quarta maior rede de sorveteria no país em volume e receita, com 0,7 % de participação de mercado. A Chiquinho Sorvetes lidera a categoria, com 13,9% de participação. Em segundo lugar está a Mr. Mix Milk Shakes, com 9,8%; e a Yogoberry, com 5,7 %.
As informações são do jornal Valor Econômico.
