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Processadores de lácteos devem 'mirar' o poderoso mercado dos 'millennials'

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/11/2017

3 MIN DE LEITURA

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O texto é de Kathie Canning, editora chefe da revista Dairy Foods, traduzido pela Equipe MilkPoint

Se você está cansado de ouvir sobre os millennials, não posso dizer que eu o culpo. Um novo relatório, estudo ou artigo de notícias relacionados aos millennials parece sair diariamente. Ainda assim, é fundamental para as empresas de bens de consumo (CPG) - incluindo processadores de produtos lácteos - peneirarem todo o ruído sobre os millennials e adotar alguns insights fundamentais.  

Como os millennials compõe atualmente um quarto da população dos EUA, eles representam US$ 10 trilhões no poder de compra durante a vida, observou Lori Colman, co-CEO da CBD Marketing, com sede em Chicago. Uma parte significativa dos novos esforços de desenvolvimento de produtos dos processadores de lácteos, portanto, deve ser direcionada a este poderoso grupo demográfico. Mas o que, exatamente, os millennials querem?

De acordo com o “Those Maddening, Marvelous Millennials: Trends and Preferences in the Food, Beverage and Supplement Categories”, novo relatório da CBD Marketing, eles gravitam em torno de alimentos naturais e saudáveis; sabores culturais e alimentos como escandinavo e indiano; e bebidas “better-for-you” [melhor para você] que promovam energia, imunidade e que contribuam com a digestão. Além disso, os millennials querem preparar e cozinhar suas próprias refeições e são adeptos à distribuição alternativa de alimentos por meio de entregas e outros serviços.

O que eles não querem? Alimentos sem gordura e outros alimentos relacionados à dieta; refrigerante e sucos de frutas como maçã, cranberry e laranja. Além disso, embora os millennials adorem smoothies - um grande fator positivo para os processadores de lácteos - eles não estão tão interessados no velho leite simples ou nos cafés comuns de antigamente.

millenials - lácteos

Os millennials também são grandes compradores de alimentos e bebidas orgânicas, de acordo com um novo estudo da Associação de Comércio Orgânico de Washington, D.C. E à medida que mais millennials têm filhos - 80% deles serão pais nos próximos 10 a 15 anos, prevê a OTC - a forte afinidade demográfica para o orgânico deverá apenas se aprofundar.

A gravitação dos millennials em direção aos orgânicos caminha de mãos dadas com outra tendência que ocorre no setor de alimentos e bebidas. Essa tendência é o aumento da quantidade de consumidores socialmente conscientes, e também está sendo direcionada pelos millennials. De acordo com a CBD Marketing, os millennials querem transparência e desejam comprar de fabricantes e fornecedores com consciência ambiental.

Em seu “2017 Top Trends in Fresh Foods Point of View", a empresa de pesquisa de mercado de Chicago, Information Resources Inc. (IRI) observa que, para muitos consumidores, a definição de qualidade de alimentos e bebidas agora vai além da lista dos ingredientes e das embalagens. "Os compradores se familiarizaram com os rótulos dos alimentos, como ‘orgânico’, ‘não-OGM’ e ‘sem antibióticos’, e com base nas vendas em rápido crescimento nos últimos cinco anos, esses atributos são muito importantes para as decisões de compras", disse o IRI. 

"As estratégias globais de negócios terão que integrar valores culturais importantes e emergentes nas operações de negócios - e eles terão de cumprir a intensificação das expectativas dos consumidores e da indústria em geral", afirmou o IRI. "As pessoas querem transparência das marcas e empresas que escolhem apoiar; elas buscam informações e validação de suas escolhas e muitas vezes isso leva a conexões emocionais de maneira muito poderosa”.

Então, como os processadores de lácteos poderiam atender melhor às necessidades dos millennials? Além de lançar mais itens orgânicos e 'descascar as camadas' para dar aos millennials a transparência que desejam, eles podem investir no desenvolvimento de novos produtos que vão além da categoria láctea. Por exemplo, eles poderiam casar os ingredientes desejáveis pelos millennials, como chá verde, café frio ou impulsionadores da imunidade com o leite tradicional. Eles também podem explorar os produtos lácteos como componentes das refeições caseiras. Mas acima de tudo, eles devem continuar a prestar atenção aos desejos e necessidades desse importante e mega grupo demográfico por meio de de uma série de vias de comunicação, incluindo as mídias sociais.

"Os millennials compartilham suas opiniões e hábitos de compra on-line através de plataformas de redes sociais e em outros sites", afirmou Colman. "Empresas e marcas que minam esse tesouro de dados on-line serão aquelas que comercializarão seus produtos com sucesso". 

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