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Por que as exportações de lácteos dos EUA precisam do "The Next 5%"?

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/09/2017

6 MIN DE LEITURA

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Por Tom Vilsack, presidente e CEO do USDEC

Nos últimos 20 anos, as exportações de produtos lácteos dos EUA cresceram de menos de US$ 1 bilhão por ano para quase US$ 5 bilhões. Esse crescimento beneficiou todos na indústria de lácteos nos EUA. Mas nosso volume de exportação de lácteos estabilizou nos últimos anos em cerca de 15% da oferta de leite do país. Acreditamos que podemos aumentar esse número para 20% até 2021. Estamos chamando este ambicioso plano "The Next 5%".

exportações de lácteos - estados unidos
Os Estados Unidos buscam expandir as exportações de produtos lácteos 

Alcançando a meta juntos

Como CEO e presidente do Conselho de Exportação de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC), acredito muito na transparência. É por isso que estou indo a público com nosso amplo objetivo. Não há como voltar atrás. Na quinta-feira, realizamos um webinário com as empresas membros do USDEC para discutir um plano de negócios que descreveu com alguns detalhes como iremos chegar lá.

Com este plano, vamos colocar ainda mais os "pés no chão" em mercados chave onde temos escritórios internacionais. No futuro, precisamos de uma maior coordenação entre o USDEC e nossos membros (cooperativas/processadores e comerciantes). Se conseguirmos alcançar este BHAG - Big, Harry, Audacious Goal [meta grande, agressiva e audaciosa] - vai ser juntos, em benefício de todos da nossa indústria.

A grande questão: "por que?"

Por que? De certa forma, a resposta é simples. A estagnação não é uma opção. Desde 2003, quase metade do leite "novo" produzido neste país foi para mercados além de nossas fronteiras. As exportações de produtos lácteos anualmente contribuem com cerca de US$ 15 bilhões para a economia dos EUA, apoiando 42 mil produtores de leite dos EUA, 100 mil empregos bem pagos e inúmeras empresas que fornecem insumos ao longo da cadeia de fornecimento de produtos lácteos. Para sustentar os benefícios que as exportações trazem a essa nação, elas precisam crescer.

O que quero dizer quando digo crescer?

A equipe do USDEC analisou as capacidades da produção de lácteos dos EUA, as expectativas da demanda global e a capacidade dos concorrentes de atender às necessidades crescentes e em evolução dos compradores estrangeiros. Ao longo dos últimos quatro anos, o volume de exportação de lácteos dos EUA tem sido em média o equivalente a cerca de 15% da produção de leite nos EUA. Acreditamos que podemos aumentar esse número para 20% - ou, como dizemos na USDEC, "The Next 5%". A demanda estará lá, na Ásia e em todo o mundo

Os ganhos de população e a expansão da classe média continuarão a impulsionar o consumo global de produtos lácteos em mercados emergentes a um ritmo mais rápido do que as indústrias domésticas podem acompanhar. Nos próximos 15 anos, a classe média da Ásia sozinha crescerá em 2,7 bilhões de pessoas, de cerca de 525 milhões hoje para 3,2 bilhões, que é cerca de 10 vezes a população total atual dos Estados Unidos. Há uma oportunidade incrível para os produtos lácteos dos EUA com os consumidores da classe média.

O USDEC estima que o aumento da demanda dos consumidores aumentará a quantidade de leite em pó e os volumes de soro do leite desidratado comercializados em todo o mundo em mais de 1 milhão de toneladas até 2021. A demanda por outros ingredientes lácteos - concentrado de proteína do leite, lactose e produtos especializados como lactoferrina e alfa-lactalbumina - aumentará mais do que 100 mil toneladas.

O mundo está dizendo “cheese”

Do lado do queijo, a demanda por queijo natural em food service e varejo (bem como de pizza e outros tipos de queijos) aumentará o comércio global de queijos em mais de 500 mil toneladas até 2021.

Uma ampla e crescente oferta de leite e um portfólio de produtos competitivos e em desenvolvimento colocaram a indústria de lácteos dos EUA em posição de capturar partes significativas desses volumes adicionais de ingredientes e queijos.

Com base em rigorosos padrões de qualidade e segurança, os fornecedores dos EUA fizeram investimentos em produtos, pessoas e plantas e fortaleceram os relacionamentos centrados no cliente, com o objetivo de cultivar parcerias globais de fornecimento e inovação de longo prazo.

Três áreas de foco

Para a parte do USDEC, planejamos focar em três áreas para ajudar a alcançar o The Next 5%: facilitar as vendas, aumentar a demanda e garantir o acesso a mercados. Existem várias facetas para cada estratégia, mas resumidamente:

- O aumento da demanda inclui o apoio à pesquisa sobre a nutrição dos produtos lácteos e a comunicação de relações positivas com a saúde aos consumidores, governos e organizações de ajuda para fortalecer o consumo. Quanto mais pudermos facilitar a compreensão dos benefícios do leite e a satisfação com o consumo de produtos lácteos aqui e no exterior, mais consumidores demandarão produtos lácteos. É particularmente importante abordar as pessoas mais jovens para melhorar as chances de continuarem a utilizar o leite e os produtos lácteos à medida que envelhecem;

- Facilitar as vendas foca em tornar mais fácil para os fornecedores dos EUA acessar mercados no exterior, coletando e divulgando os requerimentos técnicos da exportação - desde rotulagem até teste para certificação. Mas isso vai além das minúcias técnicas para entender as sutilezas dos mercados, de forma que os processadores dos EUA possam inovar para atender à demanda e impulsionar a competitividade dos EUA;

- Garantir o acesso ao mercado abrange a remoção das barreiras comerciais não tarifárias até garantir que as preocupações com produtos lácteos dos EUA sejam ouvidas durante as negociações comerciais. Continuamos a combater os esforços da União Europeia para restringir o uso de nomes de queijos comuns e as ações do Canadá para bloquear as exportações de produtos lácteos dos EUA e para preservar o sistema de comércio com o México, que gerou um grande crescimento das exportações de produtos lácteos dos EUA.

Precisamos da ajuda da nossa indústria

É importante que os fornecedores dos EUA tenham maior presença física em regiões de alto potencial de crescimento para obter uma melhor compreensão e apreciação pela adaptação de produtos aos gostos locais. Que a presença física e a capacidade de resposta simultaneamente ajudem a solidificar as parcerias, deixando claro que queremos ser fornecedores competentes. 

Também precisamos da ajuda da indústria para educar o público americano sobre a importância das exportações de produtos lácteos para suas vidas, para a economia dos EUA e para os quase 100 mil empregos criados pelas exportações de produtos lácteos.

Nesse outono, o USDEC vai lançar uma campanha colaborativa com a Federação Nacional de Produtores de Leite (NMPF) e Associação Internacional de Alimentos Lactos (IDFA), chamada "Dairy Exports Mean Jobs". Todas as semanas planejamos contar histórias positivas de pessoas reais que trabalham com empregos reais apoiados pelas exportações de produtos lácteos dos EUA.

Vamos falar com uma voz

Este é um ano em que os termos do comércio global estão sendo debatidos e renegociados como nunca antes na história recente. Enquanto isso, nossos competidores globais cada vez mais agressivos não estão parados. A indústria precisa falar com uma única voz para melhorar nossas chances de sermos ouvidos, não apenas em Washington, mas em todo o mundo. Estou animado com este desafio.

Juntos, podemos criar mais demanda global, mercados mais abertos, mais vendas, mais renda para todos na cadeia de suprimentos de produtos lácteos, mais empregos e uma indústria de lácteos mais forte nos Estados Unidos, o que, em última instância, torna o país mais forte.

O artigo foi publicado no portal do USDEC. 

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