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Nestlé e Unilever têm estratégias diferentes em 2017

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/01/2017

2 MIN DE LEITURA

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As multinacionais Nestlé e Unilever adotam diferentes estratégias para expandir seus negócios no Brasil e na América Latina em 2017. Em meio a um ritmo de consumo ainda hesitante na região, a primeira prevê inflação de insumos e aumentos pontuais de seus preços; a segunda aposta em mais volume.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente mundial da Unilever, Paul Polman, afirmou que em 2016 muito do crescimento dos negócios na América Latina foi pelo aumento de preços por causa da inflação, como na Argentina e na Venezuela. "Mas não vai ter isso no futuro, até porque a inflação está baixando"', disse o executivo à margem do Fórum Econômico Mundial, onde é sempre uma dos debatedores importantes. "Vamos ver menos possibilidade de preço e mais de volume".

Segundo Polman, isso não é nem decisão das empresas. "É do consumidor mesmo, que no Brasil em vez de comprar um sorvete de dez reais passou a comprar um mais barato de sete reais", exemplificou. A Unilever é dona de marcas como o sorvete Kibon, o sabão em pó Omo, linha de higiene Dove e maionese Hellmann's.

No Brasil, "tentamos dar produtos mais atrativos num período econômico difícil" e os negócios funcionam, diz o CEO da Unilever. A Nestlé tem uma estratégia diferente. O vice-presidente executivo da Nestlé para as Américas, Laurent Freixe, aponta que a inflação de algumas matérias-primas como café, açúcar, leite; e o preço da energia têm impacto sobre embalagem e transporte. A inflação na América Latina também é impactada pela desvalorização de suas moedas em relação ao dólar, lembrou o executivo.

"Assim, teremos alguns aumentos pontuais de preços, mas de forma limitada em 2017 para limitar o impacto sobre o consumidor", disse ao Valor. Freixe viajará proximamente ao Brasil para inaugurar a nova linha de produção de "pet food" em Ribeirão Preto. A Nestlé também prevê investir mais em Montes Claros (MG) na segunda etapa da usina de Nescafé Dolce Gusto. No ano passado o investimento previsto para o Brasil, seu quarto maior mercado no mundo, foi de R$ 400 milhões.  "A América Latina vai ter um crescimento um pouco melhor em 2017, porque o Brasil tem alguns sinais de recuperação", observou o vice-presidente da Nestlé. "A recuperação é longa, toma tempo, mas a direção é boa".

De maneira geral, o CEO da Unilever prevê um cenário no qual o mundo emergente, como um todo, saia da desaceleração econômica, apoiando-se nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial de que o crescimento vai aumentar pouco a pouco.

A Unilever mantém a meta de chegar dentro de três anos com cerca de 70% do faturamento vindo dos mercados emergentes. Está em 62% atualmente, por causa de aquisições feitas na Europa e nos Estados Unidos, e do câmbio. Nos EUA, agora com o governo de Donald Trump a partir desta sexta-feira, a Nestlé vê uma "dinâmica boa" para os negócios. A companhia espera que o cenário de 2017 será de um aumento moderado do consumo na maior economia no mundo.

Polman diz que a Unilever continuará produzindo nos EUA e isso não depende de pressões que possam vir da Casa Branca. O executivo comentou que se a empresa reagisse a pressões, cada vez que a política muda, haveria pânico entre os acionistas e a empresa poderia ser jogada fora dos negócios.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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