“Lá não existe essa ideia de que whey é pra quem ‘puxa ferro’. Existem shakes de proteína a venda em todos os lugares”, diz o empreendedor. Seu amigo Neto também tinha percebido isso no tempo que morou na Califórnia (EUA). Quando voltaram, conversaram e decidiram investir tempo e recursos para abrir uma empresa.
Todo o planejamento do produto foi feito enquanto os dois ainda estavam na faculdade. Eles investiram R$ 60 mil para criar a identidade visual da marca, montar a empresa e fazer todo o desenvolvimento. A ideia surgiu no final de 2014 e em maio de 2015 o primeiro produto já estava sendo vendido. Hoje, +MU já faturou mais de R$ 1 milhão apenas nos três primeiros meses de 2017.
De acordo com Guarnieri, o objetivo da empresa é democratizar a proteína de forma que ela não esteja ligada apenas a atletas. A embalagem é totalmente diferente daquelas vendidas em lojas de suplemento. “Queríamos uma identidade mais jovem e descolada. Por isso decidimos vender nossos produtos em garrafinhas e em potes que parecem latas de leite”, afirma.
A ideia central da marca é voltar ao que realmente é o whey: um suplemento que vem do leite. Daí vem o nome que lembra o mugido de uma vaca. As garrafinhas custam, em média, R$ 12 reais e o pote R$ 120. A marca conta com mais de 600 revendedores entre São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás, mas também vende seus produtos pela loja online.
A +MU vende a proteína do leite em pó nos sabores baunilha, morango e chocolate. O produto não só é indicado para o pré e pós-treino de academia, mas também para quem quer uma dieta mais proteica ou quem precisa repor essa substância. “Nosso público é, em sua maioria, mulheres. A indústria leva muito essa questão de whey para homens que malham e, por nosso produto ser diferente, chegamos na demanda das mulheres”, explica Guarnieri.
Toda a fabricação e distribuição da empresa é terceirizada, a marca conta com apenas oito funcionários. Para 2017, os sócios querem estar mais presentes em outras regiões do Brasil. “Queremos mais pontos de venda para atingir mais pessoas e, consequentemente, aumentar nosso faturamento”, diz Guarnieri.
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As informações são do Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
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