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Imagem do leite segue positiva, mas produtos sem lactose avançam

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/06/2015

3 MIN DE LEITURA

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Ainda que haja um debate em relação ao consumo de leite, com discussões sobretudo nas redes sociais, os consumidores, tanto de mercados desenvolvidos quanto de países em desenvolvimento ainda têm uma visão bastante positiva do produto. É o que revela levantamento intitulado a "A Imagem do Leite", feito pelo instituto de pesquisa Ales, baseado na Itália, em abril deste ano, sob encomenda da gigante sueca de embalagens Tetra Pak.

Os resultados foram divulgados ontem na 8ª edição do Tetra Pak Dairy Index, pesquisa global sobre tendências na indústria de leite. Segundo o levantamento, que entrevistou 1.225 consumidores na Alemanha, Tailândia, China, Estados Unidos, Espanha e Brasil, termos como "saudável", "nutritivo" e "delicioso" são apenas algumas das associações mais comuns com a palavra "leite". Além disso, 43% dos entrevistados associam espontaneamente o produto a benefícios à saúde. Na China, onde um escândalo de contaminação do leite em 2008 afetou a imagem do produto, a fatia que relaciona o leite a benefícios chega a 70%.

Ainda de acordo com a pesquisa, as principais razões para o consumo de leite é que o produto é uma boa fonte de cálcio (90%), que é nutritivo (90%), saudável (90%) e saboroso (89%). O levantamento revela também que os entrevistados bebem leite, em média, cinco dias por semana, principalmente no café da manhã, e que o produto é adquirido geralmente em supermercados.

Diante do avanço do que chama de mitos anti-­leite, como o de que adultos não precisam tomar o produto pois este não atenderia suas necessidades nutricionais, a pesquisa encomendada pela Tetra Pak questionou os entrevistados sobre suas preocupações em relação à bebida. O resultado foi que 61% não conseguiram apontar nenhuma preocupação ou desvantagem em relação ao produto. Para o restante, "a intolerância à lactose ­ um problema real para alguns (8% no total), ­ é a principal preocupação". Na China, os entrevistados também mencionaram preocupação com a
insalubridade do leite.

Mesmo após essas questões terem sido levantadas, diz o Tetra Pak Dairy Index, 82% não manifestaram dúvidas sobre o valor nutritivo do leite e 84% disseram que pretendem continuar a consumi-lo. "Embora este estudo também mostre que muitos consumidores estão cientes das discussões sobre leite, eles não expressam dúvida sobre seus benefícios", disse o presidente e CEO da Tetra Pak Dennis Jönsson, em relatório.

A pesquisa mostra que mesmo entre os que disseram já não beber leite, dois terços não estavam preocupados com o debate acerca do produto e deixaram de consumir devido a outros fatores. A idade média em que deixaram de fazê­-lo foi aos 28 anos. E as razões para deixarem de consumir foram: mudanças de hábitos (27%), porque deixaram de gostar do sabor (26%) ou porque se tornaram intolerantes à lactose (21%).

Em alguns mercados mais maduros, o consumo per capita de leite atingiu seu mínimo histórico, mas o mercado global ainda está se expandindo, principalmente devido ao forte crescimento nos países em desenvolvimento mostrou o levantamento da Tetra Pak no ano passado.

Nesse cenário, diz a gigante sueca, entender o que os consumidores querem pode ajudar a indústria de laticínios a melhorar o desempenho. Um estudo da Tetra Pak Inteligência do Consumidor indica que as duas tendências que influenciam as escolhas do consumidor são o desejo de ter uma boa saúde e bem-­estar e os estilos de vida "cada vez mais complexos e agitados". Entenda-­se aqui mais horas de trabalho, trajetos mais longos, fatores que geram pressão sobre as refeições tradicionais e os padrões de consumo.

Para o CEO da Tetra Pak, ainda que essas mudanças no estilo de vida sejam um desafio para a indústria de leite, elas também geram oportunidades, como o lançamento de produtos focados em beneficiar a saúde e atender a necessidades de grupos específicos.

Esse é o caso do segmento de leite sem lactose. Segundo Dennis Jönsson, de 2011 a 2014, a estimativa é que o volume global da categoria cresceu 9,5% ao ano. "Estimamos um crescimento de dois dígitos até 2020", projetou ontem em teleconferência para apresentação da pesquisa.

No Brasil, o mercado de produtos sem lactose também avança de forma expressiva. De acordo com Vivian Leite, diretora de marketing da Tetra Pak Brasil, existem hoje cerca de 15 marcas de produtos sem ou com baixa lactose no mercado ­ há dois anos eram quatro marcas. "Há maior disponibilidade de produtos nas gôndolas, o que ajudou a aumentar o conhecimento [do produto], que ainda é baixo", disse a executiva.

A penetração de leite com baixo teor ou sem lactose também aumentou nos últimos anos, segundo ela. Hoje está em 7% dos lares do país; estava em 2% há dois anos. Pelas estimativas da Tetra Pak, que fornece embalagens para grande parte das indústrias de leite, houve crescimento de 60% no volume desse segmento nos últimos 12 meses, mercado que chega a 60 milhões de litros por ano.

As informações são do Jornal Valor Econômico.

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FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 22/06/2015

Faz-se necessário melhorar as características organolépticas do leite sem lactose, especialmente em se tratando do aspecto e do gosto.

Há alguns meses, comprei leite zero de lactose de uma marca famosa e não consegui tomá-lo por causa do cheiro e gosto desagradáveis.

Desejaria muito saber qual a causa destas características indesejáveis e se já foram corrigidas.

Atenciosamente,

Fernando Melgaço.

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