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Governo lança mapa gastronômico de Minas Gerais

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/10/2017

4 MIN DE LEITURA

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O Mapa Gastronômico de Minas Gerais, lançado pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), por meio do Programa + Gastronomia, promete ser uma nova ferramenta para os operadores de turismo no Estado e funcionar como um veículo de comunicação, capaz de fazer trade e turistas conhecerem, por meio dos festivais, produtores locais e roteiros gastronômicos além da comida, toda a riqueza dos patrimônios material e imaterial mineiros.

O evento aconteceu na Casa da Gastronomia Mineira - Mineiraria, no Barro Preto, região CentroSul da Capital. O guia traz 154 eventos gastronômicos, 122 produtores locais que recebem turistas e 27 roteiros gastronômicos.

De acordo com o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o Mapa, feito em parceria com os circuitos turísticos de Minas Gerais, é a primeira materialização do Programa + Gastronomia. “Dos 47 circuitos turísticos, 39 enviaram os dados dos seus festivais. Isso é muito significativo. O Mapa da Gastronomia é uma grande plataforma pública que mostra o que acontece nos circuitos turísticos. É uma ferramenta importante para que façamos a política de regionalização das políticas para o turismo”, explicou Faria.

Segundo levantamento feito pela Setur-MG, 24% dos turistas que visitam Minas Gerais têm na gastronomia a principal imagem do Estado. O dado, entre outros, serve como base para a política desenvolvida em torno da valorização da culinária mineira como forma de atração de turistas nacionais e estrangeiros. Para que essa política seja levada em frente, em 2017 foram publicados dois decretos: o 47.192, de 25 de maio, que institui a Política Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira, e o Decreto 47.193, na mesma data, que instituiu a Casa da Gastronomia Mineira - Mineiraria.

O cenário produtivo faz de Minas Gerais um dos grandes expoentes da produção agrícola brasileira. O Estado é o maior produtor de café do Brasil, com 56,4% do total produzido e um dos maiores produtores de leite, com 26% do total. Também, tem o segundo maior rebanho bovino do Brasil, segundo dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Tem, ainda, 254 produtores de Queijo Minas Artesanal, em sete regiões: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro, segundo levantamento do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA); 509 produtores de cachaça e 1.020 marcas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); 51 microcervejarias, segundo o Sindicato das indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas (Sindbebidas) e 154 eventos gastronômicos mapeados pela Setur-MG, em 2016.

As premiações recebidas dentro e fora do Brasil têm atraído a atenção de turistas de todo o mundo e favorecido a criação de produtos e rotas turísticas sustentáveis. Produtos como café, cervejas, vinhos e azeites já conquistaram esse reconhecimento. Um exemplo é a participação mineira no Salão Internacional do Queijo, na França, este ano, com 11 medalhas.

“O mapa é um produto dinâmico. Os municípios e circuitos que não tiveram seus eventos e produtores incluídos podem entrar em contato com a secretaria. Essa primeira tiragem é de 2 mil exemplares que serão distribuídos para os operadores de turismo e levado para todos os eventos nacionais e internacionais que a Setur-MG participa. Ele estará disponível também na nossa plataforma www.minasgerais.com.br”, ressaltou o secretário de turismo.

Apesar de toda essa riqueza, ainda existem muitos obstáculos no caminho que pretende levar Minas Gerais a ser um destino gastronômico internacional, a exemplo do que acontece com países como a França, Itália e Argentina.

Segundo a presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Carolina Pimentel - que representou o governo do Estado -, a burocracia é um dos principais obstáculos. A regulamentação em torno do queijo é um dos exemplos mais importantes. A legislação federal impede que produtos feitos com leite cru sejam comercializados fora do Estado. Isso impossibilita que receitas tradicionais de queijo minas cheguem em outros mercados dentro e fora do Brasil, inclusive para participar de competições.

“Minas Gerais é o estado que mais investe em gastronomia no Brasil, desde o apoio ao pequeno produtor, passando pelo agronegócio, até chegar aqui. Nosso objetivo é potencializar, favorecer e encontrar os gargalos que existem. Estamos trabalhando fortemente junto à Assembleia Legislativa e à bancada mineira no Congresso Nacional para desburocratização tanto da legislação estadual como da federal. Há um grande esforço nesse sentido”, destacou Carolina Pimentel.

Parceira na construção do projeto, a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Fernanda Machado, analisa a integração dos agentes públicos para o sucesso do Programa + Gastronomia.

“Hoje trabalhamos muito no sentido coletivo, ficamos felizes em participar. Antes as ações eram mais dispersas e ganhamos muito com a integração. O Mapa Gastronômico é um material que exigiu um processo de pesquisa e edição muito complicados, então temos que valorizar esse trabalho feito pela Setur-MG. O turista que vem a Minas Gerais agora tem a oportunidade de conhecer iniciativas que antes ficavam mais escondidas e quebrar vários paradigmas, conhecendo os modos de produção, a origem dos produtos. Com acesso à informação tudo fica mais fácil”, avaliou Fernanda Machado.

O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, também comemorou o mapa como uma ferramenta de apresentação e preservação de todo o patrimônio - natural, material e imaterial - mineiro. “A gastronomia é uma expressão da nossa cultura, tanto que criamos uma cadeira para a gastronomia no Conselho Estadual de Cultura. Reconhecemos nesse esforço de dar destaque à gastronomia uma visão moderna tanto da economia como da cultura. É através da herança cultural que nós associamos esse patrimônio imaterial que é a gastronomia mineira ao patrimônio material das cidades históricas, dos roteiros, dos circuitos turísticos de Minas Gerais”, argumentou Oswaldo. 

As informações são do Diário de Comércio.

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