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GDT: Redução de 10% no leite em pó

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/10/2014

2 MIN DE LEITURA

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O leilão GDT, divulgado nesta quarta-feira (01/10/2014), voltou a apresentar quedas mais expressivas nos preços médios dos produtos lácteos (-7,3%), fechando a US$ 2.599,00 a tonelada. Comparado ao mesmo período no ano anterior, o preço caiu quase pela metade, com uma variação negativa de -47,8%.

Os principais derivados lácteos apresentaram redução de preços, tendo o leite em pó integral apresentado a maior delas (-10%), com cotação de US$2.443,00 a tonelada. O queijo Cheddar e o leite em pó desnatado apresentaram quedas mais discretas (-1,2 e -2,7%, respectivamente). Foi o menor valor para leite em pó integral desde 2009 e o mais baixo da série para o leite em pó desnatado, desde que os leilões se iniciaram. 

Gráfico 1 - Histórico de preços do gDT
Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

A quantidade de produtos vendida, no entanto, aumentou 8,4%, com um total comercializado de 55.057 toneladas.

Gráfico 2 – Histórico de volumes comercializados GDT
Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Os preços do leilão GDT estão ainda mais baixos, quando comparados aos preços da Oceania e Europa Ocidental divulgados pelo USDA, mesmo com os preços nas origens citadas tendo caído em média 1,2% nos dados divulgados da primeira semana de outubro. A plataforma GDT apresenta preços 16% menores do que a Oceania e 24% menores do que os levantados para a Europa Ocidental. Os preços ao produtor na Nova Zelândia e Europa já vem tendo reduções, com provável efeito na oferta mais adiante, ao passo que nos Estados Unidos os valores ao produtor estão ainda em patamares muito atrativos, dificultando o ajuste via menor oferta.

Gráfico 3 - Comparação de preços do leite em pó integral - GDT x Oceania x Europa Ocidental

Fonte: gDT e USDA, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

As cotações cada vez mais baixas resultam das variáveis de oferta e demanda. Do lado da oferta, a Nova Zelândia (que representa em torno de 50% das exportações mundiais), está mantendo os patamares de produção acima do ano anterior, com um acumulado até julho de 16% de aumento, enquanto os Estados Unidos estão com aumento de 1,7% de produção (acumulado até agosto) e a União Europeia com 5,3% de aumento (acumulado até julho).

Do lado da demanda, a China - maior importador mundial hoje, principalmente na importação de leite em pó integral (aproximadamente 788.000 toneladas acumuladas até agosto, com crescimento anual de 62%) tem freado a compra de produtos mês a mês, para finalmente igualar, em agosto, as importações de um ano atrás, em um cenário de oferta bem mais elevada. 

Resta saber se o fundo do poço já foi atingido, ou se haverá mais baixas. Vale lembrar que a produção neozelandesa não atingiu ainda seu pico, o que deve ocorrer nos próximos 2 meses. Por outro lado, nenhum país do mundo produz leite nas cotações que estão sendo vendidas no mercado internacional.

A matéria é do MilkPoint, com informações do GDT.
 

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SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/10/2014

Prezados,



No meu ver é uma estratégia dos neozelandeses em retomar os mercados perdidos. Analisem estrategicamente, a nova zelândia está do lado da China, o que seria mais evidente é eles venderem para a china e não Brasil, USA e outros. Abaixam o  leite em pó, e os próprios fazem as suas retomadas de mercado  tirando os demais concorrentes deste produtos.
EDUARDO DE PAULA NASCIMENTO

FRANCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/10/2014

Roberto,



As matérias abaixo, postadas em 02/10, reforçam a análise balizada no GDT.

"Rabobank: mercado de lácteos entra em tendência baixista"

"Índice de preços de lácteos da FAO caiu 11,2% em agosto"

Há, com certeza, um excedente no mercado externo que começa a se refletir no mercado doméstico. Até então, do tripé UHT, queijo, leite em pó, o UHT era o único que vinha se sustentando. Entretanto, nas últimas semanas, a pressão baixista no longa vida, reflexo de oferta abundante, tem provocado queda significativa nos preços de venda.

Em matéria recente, vimos que o índice de captação do CEPEA é recorde (isso em um agosto em que a seca também marca recordes de escassez hídrica). Muito provavelmente, observaremos uma elevação próxima ou superior a 20% de volume até o pico da safra (dezembro/janeiro). Ontem, em reportagem do JN, foi noticiado um aumento nos índices de depósitos em cadernetas de poupança e o motivo eleito para esse incremento foi a desconfiança do consumidor com a economia e a possibilidade do pais entrar em recessão. Ou seja, indivíduos que optam pela redução de consumo, economizando e resguardando-se para enfrentar eventuais crises futuras. O poder aquisitivo também tem sido corroído pela inflação, fato que restringe ainda mais o potencial de consumo. Frente a essas notícias, não há balança de oferta e procura que resista a um forte desequilíbrio, o que é, a meu ver, fato consumado. Resta saber o período necessário à uma nova estabilização do "fiel" dessa balança.
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/10/2014

Nosso mercado È interno e o que este nos diz,de uma coisa tenho certeza que o preço recebido em 2007 foi maior e muito em comparação de 2014 e seu custo inferior.

Macelo e Roberto como colega , o que nos aguarda para os proximos anos ,sabendo desde já o caos nas contas publicas, o poder de compra do nosso consumidor continua nesse patamar?????????????
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 02/10/2014

Roberto,



Entendo que a visão da Tetra Pak é analisando uma conjuntura mais macro, olhando os próximos anos e uma tendência de demanda aquecida e dificuldade da oferta seguir (se bem que tenho dúvidas disso, já que se os preços são atrativos, o mundo sabe produzir leite). Já o gDT reflete o presente, e a coisa lá fora está feia...




ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/10/2014

E agora? Ficamos com essa análise ou com a visão diametralmente oposta da Tetrapak index?

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