Uma recente pesquisa da Mintel mostrou que 57% das mães chinesas perceberam que os produtos da Austrália e da Nova Zelândia eram superiores, comparado com 32% que preferiam os produtos do norte da Europa e 28% que preferiam produtos norte-americanos. A agência de inteligência de mercado informou ainda que o mercado chinês de fórmulas infantis cresceria 5,4% ao ano até 2021, graças a fatores como maior renda, urbanização em andamento e relaxamento da política de filho único.
Embora a China agora permita as importações de fórmulas infantis de apenas 13 fabricantes da Nova Zelândia (uma queda drástica de um pico de aproximadamente 200), o país continua sendo um player importante no mercado de fórmulas para bebês da China. Os fabricantes aprovados da Nova Zelândia incluem grandes empresas como Fonterra, Nutricia e Synlait, bem como empresas de nicho, como a Dairy Goat Co-operative e NIG Nutritionals, que são especializadas em fórmulas infantis feitas a partir de leite de cabra.
A maioria dos grandes exportadores de lácteos da Nova Zelândia estão agora registrados para fornecer (para) a China. A maioria ainda deverá atingir a capacidade total de processamento nas plantas de fórmula infantil. Isso significa que há mais crescimento por vir, com previsão da demanda de mercado crescer e outros concorrentes serem excluídos pelos novos regulamentos.
Todo o propósito da nova regulamentação é um mercado menor que as autoridades e instituições chinesas possam monitorar e reforçar mais facilmente o cumprimento dos regulamentos. Isso favorece as multinacionais maiores e as integradas verticalmente através de parcerias com empresas chinesas.
Con também mencionou o "mercado cinza", ou seja, ia importação direta de produtos de fórmulas infantis rotulados como estrangeiros (particularmente da Austrália e da Nova Zelândia) por indivíduos através de plataformas de internet. Players da indústria acreditam que o mercado cinza fechará depois que os novos requisitos de registro entrarem em vigor no próximo ano, limitando a concorrência de marcas pequenas não registradas.
Conselhos profissionais
Atualmente, entre 30% e 35% dos produtos lácteos vendidos internacionalmente são da Nova Zelândia, que tem sido um fornecedor importante de leite em pó de base que outras empresas usam para fabricar fórmulas infantis. Williams disse que ser registrado com sucesso não é fácil, uma vez que cada formulação deve ser submetida a rigorosos testes de segurança alimentar.
O processo pode levar até 12 meses e requer uma grande quantidade de documentação na inscrição inicial. As autoridades chinesas também são muito específicas sobre como o documento é apresentado. Por exemplo, cada página individual precisa ser carimbada. "Para facilitar e acelerar o processo, as parcerias com empresas chinesas podem ajudar e podem ser uma opção viável para pequenas empresas".
Além disso, o alto custo do registro - que implica documentação, requisitos de teste e custos diretos - provavelmente limitará a nova concorrência. "O feedback da base de clientes sugere que o custo de obtenção do registro é próximo de NZ$ 2,5 milhões (US$ 1,79 milhões) por marca". Ele acrescentou que as crianças acima da idade de um ano seriam uma próxima área de crescimento, considerando o forte impulso para as mães chinesas amamentarem.
Em 16/10/17 – 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,71681
1,3923 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.