Foram mais de dez queijos degustados, de diferentes partes do Brasil, do gaúcho Serrano ao pernambucano Galego. Na aula, o lendário produtor de Canastra Zé Mario convidou a todos para conversar “mais de queijo” na casa dele, em São Roque de Minas, em Minas Gerais. “Se eu for falar aqui, vai dar três livros. E lá a gente toma uma cachacinha”, disse.
De bombachas, lenço e boina, Antonio Lopes de São José dos Ausentes, do Rio Grande do Sul, produtor do Serrano – queijo feito com leite cru, sal e coalho, sem fermento – falou sobre a dificuldade e a burocracia para produzir na região. “Querem aumentar a produção e não se preocupam com a qualidade. É uma luta!”, disse ele, que trouxe queijos no avião, “cheirando” a cabine.
A receita do queijo coalho do sítio Rio Negro, da serra de Guaramiranga, no interior do Ceará, é antiga, mas foi adaptada para os tempos atuais, para acompanhar uma cervejinha gelada. Leva pimenta e é maturado. Batizado de Rosa do Sertão, este foi um dos queijos que figurou na aula.
As informações são do Paladar, do Estadão. As fotos são de Tiago Queiroz/Estadão.