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Dinamarca: Arla Foods terá maior planta de biogás para a produção de leite em pó

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/06/2017

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A Xergi construirá sua maior planta de biogás que abastecerá a empresa dinamarquesa de produtos lácteos, Arla Foods, com energia verde para a produção de leite em pó em Videbæk, no oeste da Dinamarca. A nova fábrica deve abastecer a produção de leite em pó da Arla com energia verde sob a forma de biogás, que é convertido em eletricidade e calor. A fábrica de biogás Nature Energy Videbæk deverá estar funcionando no outono de 2018.

xergi - Arla Foods - planta de biogás

Com cinco digestores de biogás com capacidade de 9.500 metros cúbicos cada, a planta de biogás pode lidar com cerca de 600 mil toneladas de biomassa por ano e produzir 16,5 milhões de metros cúbicos de biometano. O gerente de vendas da Xergi, Michael Kjølner Hansen, disso que a planta de biogás irá alimentar uma rede de biogás compartilhada por três plantas de processamento de leite dentro de um raio de 5 km.

Ele disse que o consumo total atual de gás natural é de cerca de 60 milhões de metros cúbicos por ano. "Com esta planta de biogás, aproximadamente 16,5 milhões de metros cúbicos por ano serão substituídos por biogás". A planta é a maior que a empresa dinamarquesa Xergi já construiu desde que começou a construir plantas de biogás há mais de 30 anos.

O CEO da Xergi, Jørgen Ballermann, disse que a planta será construída de acordo com os princípios de design das plantas de biogás instaladas no Reino Unido, França, EUA e Dinamarca. "A planta será equipada com uma série de novas soluções técnicas desenvolvidas pela Xergi", disse Ballermann. "As soluções melhoram a produção de gás a partir de resíduos orgânicos da indústria de alimentos, agricultura e famílias. A planta Nature Energy Videbæk irá dessa forma - internacionalmente - tornar-se uma importante planta de referência na transição para energia verde”.

A planta de biogás fornece à Arla Foods a oportunidade de usar energia verde, que é parcialmente produzida por um dos próprios subprodutos da empresa. Todos os anos, um total de 40.000 toneladas do produto residual Perlac 14 (soro de leite com um teor de matéria seca de 14%) serão digeridos na planta de biogás.

O resto das 600 mil toneladas de biomassa virão principalmente da agricultura sob a forma de estrume e cama sobreposta, mas uma menor quantidade de produtos residuais de outras indústrias alimentares também será enviada à planta de biogás. A biomassa residual é utilizada como fertilizante pelos agricultores locais.

"Quando o estrume e a cama sobreposta são tratados na planta de biogás, os nutrientes são facilmente disponibilizados para as culturas", disse Ballermann. "Isso significa que os agricultores podem utilizar o valor de fertilização de seu estrume melhor e, ao mesmo tempo, novos nutrientes reciclados da indústria são continuamente fornecidos à agricultura. Desta forma, a agricultura recebe fertilizantes mais verdes e mais ecológicos, enquanto a Arla Foods recebe energia verde”.

Xergi já possui outras instalações com a Arla. "Em 2015, renovamos e expandimos a Energi Vegger para poder fornecer biogás para a planta de lácteos da Arla, perto de Bindslev", disse Hansen. Ele acrescentou que, em geral, as instalações da Xergi não estão no local das plantas de lácteos, mas a empresa possui outras instalações que recebem resíduos de lácteos e os utilizam.

O principal acionista é a empresa de energia Nature Energy, enquanto Arla Foods, a Xergi e a associação de produtores locais, Videbæk Biogas, possuem participações menores na planta.

Hansen disse que como a Arla é coproprietária da planta, irá se beneficiar do lucro anual que se espera que a planta gere. "Além disso, a Arla terá economias no fornecimento dos resíduos para produção de biogás em locais próximos, de forma gratuita, em vez de ter que transportá-lo para longe e, em alguns casos, até pagar uma taxa”.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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