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Demanda por produtos lácteos cai na África do Sul

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/08/2017

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A situação da indústria de lácteos da África do Sul foi abordada em uma apresentação do CEO da Organização de Processadores de Leite da África do Sul (SAMPRO), Alwyn P. Kraamwinkel, em 27 de julho. Ele analisou os principais sinais do mercado para a indústria de lácteos no país. Kraamwinkel destacou, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que houve três grandes reduções no índice de preços dos produtos lácteos na última década, todos seguidos de aumentos.

áfrica do sul - produtos lácteos

A tendência de queda dos preços dos produtos lácteos internacionalmente foi resultado da oferta superando a demanda. A tendência de alta do índice de preços da FAO foi impulsionada pela menor produção nos dois maiores fornecedores de produtos lácteos para o mercado internacional, a União Europeia (UE) e a Nova Zelândia. Ele disse que há incertezas quanto ao desenvolvimento da oferta e da demanda internacional de produtos lácteos nos próximos meses, dificultando as previsões sobre os preços

Indústria láctea na África do Sul

Na África do Sul, o volume de exportações em 2016 foi 18% menor do que em 2015 e o quarto maior nos 15 anos - de 2002 a 2016. O volume de importações em 2016 foi 16,3% menor do que as importações registradas em 2015, embora ainda tenha sido o terceiro maior nos 15 anos de 2002 a 2016.

De acordo com os valores estimados para 2017, o volume de exportação será 6% menor do que em 2016 e 23% menor do que em 2015; o volume de importação será 41,1% superior ao de 2016 e 18% superior ao de 2015, que foi o maior entre 2002 a 2016.

As importações de leite, gordura, soro de leite e iogurte ficarão em níveis recordes. O volume de produção de leite cru na África do Sul em 2015 foi 6,37% maior do que em 2014, o maior crescimento com relação ao ano anterior desde que a Milk SA começou a registrar compras de leite cru em 2006.

A alta produção sem precedentes em 2015 na África do Sul, disse Kraamwinkel, resultou da relação favorável entre os preços do leite cru e os preços dos alimentos para animais leiteiros, bem como condições climáticas favoráveis durante a primeira parte de 2015. Mas, a relação de preços enfraqueceu consideravelmente na segunda metade de 2015 (devido a uma diminuição acentuada nos preços do leite cru e ao aumento dos preços dos alimentos para animais), e junto com a seca, especialmente na região de chuvas de verão, resultou em significativa pressão de baixa sobre a produção de leite cru e produtos lácteos na África do Sul.

A produção estimada de leite cru em janeiro a junho de 2017 é 8,6% maior do que nos mesmos meses de 2014; (3,27% menor do que no mesmo mês de 2015; e 0,21% maior do que nos mesmos meses de 2016).

As quantidades de vendas no varejo na África do Sul de seis dos nove produtos lácteos dos quais o desempenho no mercado varejista é monitorado, no ano até março de 2017, foram menores do que no ano anterior. As quantidades de vendas no varejo de seis dos nove produtos lácteos foram menores em março de 2017 do que em março de 2016. As quantidades de vendas no varejo de seis dos nove produtos lácteos foram menores nos nove meses que terminaram em março de 2017.

Essas reduções nas quantidades de vendas no varejo são muito incomuns, disse Kraamwinkel. O preço das vendas varejistas de cada um dos nove produtos lácteos aumentou de março de 2016 para março de 2017, e o aumento de preços de cada um dos nove produtos lácteos foi maior que a taxa de inflação, o que é incomum, disse ele.

De fevereiro a março de 2017, os preços varejistas de cinco dos nove produtos lácteos declinaram. As menores quantidades de vendas no varejo e os movimentos dos preços varejistas dos produtos lácteos indicam uma forte pressão para baixo sobre a demanda por produtos lácteos na África do Sul.

Essa pressão para baixo é resultado do impacto do crescimento econômico fraco na África do Sul e dos fortes aumentos nos preços varejistas em 2016, em um cenário de redução dos preços varejistas dos produtos lácteos em 2015. No entanto, disse Kraamwinkel, a tendência não se limita aos produtos lácteos, mas também, é visto em outros produtos alimentares, incluindo cereais instantâneos, arroz, farinha de milho, margarina, chá e suco.

A previsão de Kraamwinkel para o restante de 2017 é que esse assunto deva ser abordado com muita cautela, com uma avaliação contínua para garantir o fornecimento de produtos lácteos e leite, acompanhando a demanda. Algumas das variáveis podem mudar rapidamente e as mudanças não podem ser previstas com precisão, concluiu.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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