Os mercados em desenvolvimento estão no centro da oportunidade. Diversos mercados emergentes estão alcançando o ponto em que o queijo progride de uma novidade para um alimento conhecido, aceito e preferido. Os consumidores, cada vez mais familiarizados com as aplicações e os gostos do queijo, estão buscando o produto com mais frequência. Chefs e restaurantes estão ajudando nisso através da criação de pratos que incorporam queijo.
Restaurantes e varejistas estão mudando as filosofias de compra para garantir fornecimento consistente, compra por contrato, ao invés de mercados spot. A expansão contínua das cadeias de serviços alimentícios ocidentais com seus cardápios cheios de queijo continua disseminando as oportunidades de comer queijo nas áreas mais populosas.
A evolução é clara nos dados comerciais de queijos a longo prazo: as exportações de queijo dos quatro principais fornecedores de leite aumentaram 50% desde 2005. Até 2021, o Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) projeta que a demanda impulsione o comércio de queijos em quase 500 milhões de quilos (498,95 milhões de quilos) - em média, um adicional de 99,79 milhões de quilos anualmente. Essa é uma das razões pelas quais o USDEC acredita que o aumento total das exportações de lácteos dos EUA é uma meta viável.
No ano passado, a alta demanda impulsionou fortes vendas de queijos para China/Hong Kong, Sudeste da Ásia, México e Oriente Médio. Os fornecedores de queijos norte-americanos tiveram dificuldades em participar no crescimento das exportações durante boa parte do ano, já que os produtos norte-americanos tinham preços premiums elevados em comparação com o mercado mundial. Mas a demanda interna dos EUA também se manteve forte, oferecendo uma alternativa de exportação conveniente, e os fornecedores dos EUA fecharam 2016 com um aumento de 14% nos embarques de queijo no quarto trimestre.
A concorrência está bem ciente da oportunidade. A Nova Zelândia está investindo para aumentar a participação dos queijos em seu mix de produtos com foco na China. No ano passado, a UE direcionou mais do seu fornecimento de leite para a produção de queijos, mesmo quando a produção de leite se contraiu. No seu último relatório de perspectivas a curto prazo, a Comissão Europeia previu que a produção de queijo aumentará 2% em 2017 e as exportações aumentarão 3%.
Este ano teve um bom começo para os EUA e para a Europa. As exportações dos EUA aumentaram 6% nos dois primeiros meses, e as exportações de queijo da UE em janeiro aumentaram 13%.
Ao mesmo tempo, os preços do cheddar nos Estados Unidos e no mercado internacional continuam caindo, em 10-17% com relação aos picos recentes, um desenvolvimento positivo para a demanda global. O cheddar dos Estados Unidos detém agora uma vantagem de preços em relação à UE e à Oceania, o que é bom para os fornecedores dos EUA que buscam aproveitar a crescente demanda por queijos.
As informações são do https://www.milkbusiness.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
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