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Ciência por trás do café com leite pode ser aplicada a outros materiais

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/12/2017

2 MIN DE LEITURA

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Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos analisou a formação de camadas de líquido ao preparar um café com leite e concluiu que o mesmo sistema pode ser utilizado para criar efeitos parecidos em outros materiais suaves, informou nesta terça-feira (12) a revista científica "Nature Communications".

café com leite

Os especialistas, dirigidos por Howard Stone, da Universidade de Princeton, fizeram vários experimentos, nos quais despejaram café expresso quente em leite morno com velocidades diferentes, com o objetivo de analisar como os dois tipos de líquido interagiam. Os cientistas avaliaram que, quando o café é derramado rapidamente no leite, formam-se camadas diferenciadas de líquido, enquanto que, em velocidades mais lentas, o café e o leite simplesmente se misturam. Os pesquisadores afirmam que esta descoberta "serve para identificar um método simples que permite gerar estruturas com camadas em materiais suaves".

Stone e seus colegas queriam saber como as estruturas com camadas podem ser criadas em situações quotidianas, como na preparação de um "latte". Sabe-se que, em materiais líquidos, diferentes padrões podem ocorrer quando um gradiente de calor faz com que um fluido se aqueça e se torne mais leve, e outro faz com que ele se esfrie e fique mais denso, dando origem a células convectivas.

Os especialistas explicam que a concorrência entre dois tipos de gradiente pode levar a um efeito semelhante, chamado "convecção de difusão dupla", como acontece com a formação de camadas nos oceanos devido à concorrência entre as concentrações de salinidade e a variação de temperatura. No caso do café com leite, a equipe constatou que "a convecção de difusão dupla é o mecanismo responsável pelo surgimento de camadas de densidade" na bebida.

O que acontece, segundo os especialistas, é que "há uma concorrência entre o gradiente térmico, devido à diferença de temperatura entre o expresso quente e o leite morno, e um gradiente de densidade, causado pela injeção de expresso".

Os cientistas afirmam que existe "uma velocidade de injeção crítica, que é preciso alcançar para que surjam as camadas, pois, em velocidades mais lentas, os líquidos se misturam e não se separam em camadas". Os especialistas americanos acreditam que este exemplo quotidiano pode servir de referência "para produzir camadas em materiais suaves de maneira fácil e repetida em um contexto industrial". Os cientistas consideram que sua proposta de "estratégia para gerar camadas" pode ser especialmente útil na ciência dos alimentos e dos materiais.

As informações são da Revista Época.
 

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