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Check­outs com autoatendimento começam a ser testados nas lojas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/05/2017

3 MIN DE LEITURA

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Os serviços de self check­out nos supermercados podem estar mais perto de virar uma realidade no Brasil. O modelo de autoatendimento permite ao cliente fazer, sozinho, todas as etapas da compra, desde pesar produtos e registrar os códigos de barras, até efetuar o pagamento. Especialistas e fabricantes do setor afirmam que a novidade deve avançar no país a partir de 2018, por conta da maturação de projetos­pilotos e da chegada de novas ofertas da indústria, com recursos de segurança que previnem perdas.
 
self checkout - supermercados

Segundo estimativas dos fornecedores, há menos de 200 unidades instaladas no país, ante mais de 200 mil equipamentos em operação no mundo. Um dos principais atrativos da solução é diminuir o tempo na fila em até 30. 

Na rede Zaffari de supermercados, com 35 lojas em sete cidades, a novidade foi instalada em novembro de 2016. O sistema funciona em uma unidade de Porto Alegre (RS), com quatro terminais, mas a tendência é de expansão. "Até o final deste semestre, outro ponto na cidade deve receber a tecnologia, para dar mais conforto aos clientes", diz o diretor do grupo, Cláudio Luiz Zaffari.

Na unidade gaúcha, o self check­out vale para compras com cartão, de até dez produtos. Uma placa junto aos terminais orienta os consumidores sobre o uso das máquinas. "O autoatendimento libera os funcionários da loja para executar outras tarefas e atrai um consumidor jovem, que gosta de tecnologia", afirma André Naibert Figueiredo, diretor comercial da fabricante brasileira Perto, especializada em automação. Pesquisas feitas nos Estados Unidos indicam que os índices mais baixos de uso desse tipo de pagamento estão entre pessoas acima de 65 anos.

A Perto realizou as primeiras implantações de self check­out no ano passado e conta com clientes como Zaffari e Super Economia. Segundo Figueiredo, a alternativa da marca pode ser usada em compras de até 25 itens, em uma ilha de máquinas, com quatro ou seis unidades. "Geralmente, um funcionário fica no local para auxiliar e fiscalizar a operação", diz.

Mesmo assim, a novidade vem com recursos de segurança, como um sistema de controle na saída, liberada após o cliente apresentar um código de barras no leitor, além de uma câmera que fotografa e filma o rosto do comprador. A expectativa é implantar 300 unidades até o final do ano.

Para Ronan Maia, vice-­presidente de distribuição e varejo da Totvs, que passa a concorrer no setor com um lançamento realizado na Apas Show, a novidade torna a compra 30% mais rápida ante a operação tradicional. "As filas longas são as maiores reclamações dos clientes de supermercado, apontadas por 37% dos frequentadores", diz.

Segundo o especialista, o caixa inteligente também apresenta uma capacidade de venda três vezes maior do que o modelo padrão. "No espaço de um terminal tradicional, que atende um cliente por vez, é possível colocar três self chek­outs."A aposta da Totvs, que vem com câmeras acopladas e monitoramento em tempo real, será distribuída por mais de 50 unidades da empresa no Brasil.

A Consinco, de sistemas de gestão (ERPs) para o atacado e varejo alimentar, já instalou 80 terminais em oito Estados e no Distrito Federal, segundo informações da empresa. Outras 50 unidades foram contratadas e devem entrar em funcionamento até o final do semestre. A implementação mais recente foi em uma loja do Rede Compras Supermercados, em Campina Grande (PB). As redes Savegnago e Delta, no interior de São Paulo; e o Empório Farinha Pura, no Rio de Janeiro, também aderiram ao modelo.

Para Flávio Montezuma, vice­-presidente de automação comercial da fornecedora OKI Brasil, a maior adesão à facilidade requer ações educativas e de prevenção de perdas, com o uso de sistemas de monitoramento não intrusivos e a presença de um atendente para auxiliar o consumidor. A companhia lançou na Apas Show uma solução com vigilância por imagem, em parceria com a fabricante Gunnebo, que consegue identificar quando a mercadoria não é registrada pelo leitor de código de barras. Manda ainda alertas para uma central de monitoramento e armazena imagens para eventuais auditorias.

"Cerca de 40% das perdas internas nos supermercados ocorrem nos check­outs", diz Luiz Fernando Sambugaro, diretor de comunicação da Gunnebo. Segundo estudo divulgado em 2016 pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), as perdas associadas a roubos, furtos e problemas operacionais representam 2,2% do faturamento líquido das varejistas brasileiras. É quase o dobro do índice registrado nos Estados Unidos, de 1,2%.

As informações são do jornal Valor Econômico. 

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