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Analista do Rabobank examina demanda chinesa por lácteos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/07/2017

2 MIN DE LEITURA

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A demanda chinesa por produtos lácteos continua crescendo, mas não no ritmo vertiginoso de mais de uma década atrás, afirmou o analista do Rabobank, Sandy Chen. As projeções para o crescimento do mercado chinês de fórmulas infantis provaram ser exageradas. Há dois anos, o Euromonitor previu que, com o fim da política de apenas um filho, as vendas de fórmulas infantis passariam de US$ 19 bilhões para mais de US$ 50 bilhões até 2020.

Chen, que é de Xangai e esteve na Nova Zelândia na semana passada para fornecer uma visão em primeira mão sobre o apetite da China por importações de produtos lácteos, disse que as pessoas estão relutantes em ter mais de um filho por causa do alto custo de criação.

"O Euromonitor foi bastante otimista, mas eles tiveram que revisar as suas projeções para baixo de forma considerável. Esse ainda é um mercado crescente, mas não na mesma taxa (8-9% ao ano) que estávamos prevendo”. Há dois anos, a Fonterra decidiu tentar capitalizar com o mercado de fórmulas infantis, investindo NZ$ 700 milhões (US$ 509,20 milhões) por uma participação de 18,8% na empresa chinesa Beingmate. Até agora, nenhum produto foi vendido como resultado do negócio.

Além disso, após críticas ao foco em fórmulas infantis, o governo chinês promoveu o aleitamento materno como mais saudável e os pais concordaram. Chen disse que após um hiato de dois anos, a demanda por produtos lácteos importados estava aumentando, em parte porque a produção chinesa havia caído, embora fosse difícil ver transparência nas estatísticas.

No início dos anos 2000, o crescimento dos produtos importados era de 20%, mas hoje reduziu-se para 4-5%, após o escândalo da melamina em 2008. No ano passado, a produção doméstica de leite caiu 4%, ou 1,5 bilhões de litros a menos, do que no ano anterior. As três principais províncias leiteiras - Inner Mongolia, Hebei e Henan, que representam 43% da produção nacional - registraram uma queda de 3%.

Desde 2008, a produção ficou estagnada, houve uma mudança na estrutura de produção, com fazendas leiteiras de maior escala e uma forte saída de pequenos produtores. Também há um problema de estresse térmico no verão em vacas, fator que impacta a produção.

Como resultado, a demanda aumentaria mais rapidamente do que a produção doméstica, oferecendo oportunidades aos exportadores. Chen previu que, com um baixo nível de estoque, a China importaria mais produtos lácteos no segundo semestre deste ano. Ele disse que a confiança do consumidor nos produtos da Nova Zelândia se manteve positiva, e que o país estava lucrando com o marketing de boca a boca de um número crescente de turistas chineses.

Novas formas de marketing, como o comércio eletrônico, se tornaram populares e aliadas ao crescimento dos serviços de entrega, os produtos poderiam ser vendidos em cidades de segundo e terceiro níveis. A Nova Zelândia tem mudado gradualmente para produtos de valor agregado, como queijo e manteiga para o setor de food service.

Chen advertiu a Nova Zelândia sobre se tornar muito dependente da China e apontou para países do Sudeste Asiático, como Vietnã e Indonésia, que apresentam um crescimento mais rápido e sobre os quais os neozelandeses deveriam se concentrar. Chen é analista sênior de lácteos e bebidas do Rabobank para a Ásia e tem sido responsável por interpretar as últimas tendências desde 2013.

As informações são do NZFarmer.co.nz, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
 

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