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MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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SANTIAGOLAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 15/05/2014
Caro Luís Einar;
A VIVA LÁCTEOS não é um órgão para cabide de empregos de pessoas com tempo para arrumar uma "bengala"; Ela é uma entidade integralmente custeada pelas indústrias que a constituíram. Aliás, estou acreditando muito no sucesso dessa entidade exatamente por esse detalhe: É a primeira entidade representativa do setor que tem um aporte considerável e corajoso de alguém. Temos mania de reclamar das entidades que não tiveram a devida representatividade no passado, mas a verdade é que NINGUÉM nunca se dispôs a pagar essa conta, por menor que fosse. Portanto, política nesse país sempre se fez com dinheiro e esse é o primeiro tiro certeiro da VIVA LÁCTEA. |
SANTIAGOLAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 14/05/2014
A notícia é sim ótima, tomara que a Viva Lácteos se torne a primeira entidade realmente representativa nesse país;
Infelizmente continuamos com a nossa visão rasa de que o vital são os centavos que sobem e descem. Ora amigos, eles sempre vão subir e descer, esse é o mercado. Precisamos de representatividade para sermos competitivos. Quanto mais ineficientes e quanto mais caro e mais sem qualidade for o nosso produto para o mundo pior para o setor como um todo; Chegou a hora de abrir os olhos, |
LUIS EINAR SUÑE DA SILVAANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 13/05/2014
Bom Dia Marcelo
Li atentamente seu comentário e dos demais leitores. Também acho que há uma meia verdade em tudo isso. O nosso setor está sem líderes ativos, pois numa entidade como a que foi criada, deveríamos ter voz ativa. O que vejo nos apartes acima é mais um grito de repúdia a criação de mais um órgão para cabide de empregos promovido por uns sujeitos que posuem tempo para pensar em como ter uma bengala para se apoiarem na grana dos outros, do que de verdade refletirem e ajudarem a cadeia láctea. É muito facil o setor de laticínios se unirem, são poucos, com nível de instrução melhor que a média dos produtores, muitissímos mais capitalizados e com poder de levantar finaciamentos imensos comparativamente ao nosso, etc... e sendo assim minha opinião é de não teremos boas notícias para o homem que trabalha na produção de leite. Vc. sabe que vivo diretamente ligado ao setor e aqui no Goiás, e quando se observa como os órgãos que reunem cooperativas ou as próprias, tratam seus associados através dos preços pagos, assusta companheiro! Há poucas exceções por estas "bandas". Assim, discordo, mesmo que a medio ou londo prazo, possamos vislumbrar que tenhamos órgãos realmente representativos dos interesses do nosso setor. Parafraseando, seu comentário final, a frase não sei de quem é, mas diz que: - Politica é uma coisa muito séria, se assim for encarada, infelizmente aqui no Brasil temos nela a escória incrustrada. Salvando uns poucos visionários. Abraço |
DAVI MOREIRA PINTOCAMPO BELO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 12/05/2014
O maior sábio não é aquele que fala o tempo todo, e sim aquele que fala no momento certo, algo coerente e com embasamento sobre o assunto. O maior sábio é aquele que houve mais do que fala, e aquele que tem a capacidade de filtrar o que foi ouvido e absorver o que é válido. A " Viva Lácteos" vem com um propósito de melhorias para o setor, e como muito bem salientado nesta matéria, melhorias futuras, que certamente proporcionarão bons frutos a TODOS.
Como foi citado mercado atual de leite dentre os comentários. O que se pode dizer é: Indústrias tenham juízo, produtores tenham cautela. Dias difíceis chegaram para o setor. E antes que sejamos questionados, já fica uma observação... Mercado de leite não se resume em regiões, ele é global! |
ALBERTO DUQUE PORTUGALJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/05/2014
Prezado Marcelo,
Excelente artigo. Concordo que é um avanço termos organizações com a Vivalacteos. O desafio é termos organizações que vejam as cadeias de valor com um todo, envolvendo todos os segmentos. Logicamente, cada segmento, principalmente o da produção que é o mais frágil e mais difícil de ser organizado por razões bem conhecidas, precisa ser proativo e buscar seu lugar ao sol. Há exemplos de organização no mundo que podem servir de referência. Cito especificamente os "CHECKOFF PROGRAMS" americanos, como o "Dairy Producer Checkoff Program" , coordenado pelo AMS- American Marketing Service do USDA- United States Department of Agriculture" (https://www.ams.usda.gov). Basta também entrar no google. Na minha opinião este é o único caminho para termos poder de barganha e termos cadeias de valor bem equilibradas e competitivas. Esta é uma discussão que precisa ser colocada na pauta e na qual a CNA pode ter um papel crucial e decisivo. |
EDUARDO FONSECA PORTUGALMARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 12/05/2014
Marcelo,bom dia.
Ponderei todas as observações acima e tb sua réplica.Longe de ser um "expert' em mercado do leite pelo menos vivo as nuances do campo à indústria. Em plena entre safra nós nos deparamos com a possível estabilidade dos preços em maio e penso até que nesta terça o Conseleite-Pr deva apresentar um decêndio de poucas expectativas de preço, onde o longa vida ainda respira! O leite 'Spot ' tem grande influência nesta tendência de preço e vale aqui salientar,que a maior captadora e compradora de leite "spot" em nosso país, fechou um "pacotaço" com a Argentina na importação de leite em pó. Resultado: Suspensão(segundo a "boca maldita") da compra diaria de 1.000.000 de litros de leite do mercado nacional. Algumas empresas que abortaram seu "mix" para migrar nesse mercado instável ou mesmo apostaram na exportação do leite em pó...deverão ter dificuldades,pois a calculadora faz conta igual para todos. Vamos aguardar! Sds, Portugal. |
RHUDSON CARLO DE SOUZAPRESIDENTE KENNEDY - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/05/2014
Sr Marcelo
Vc esta com toda razão sobre a boa notícia, pois a notícia só e boa quando e contra o produtor. O presidente do Banco Central q tem nome de circo o tal de tromboni disse em rede nacional q ia controlar a infração estabilizando os preços do alimento e fez jogou na mídia a adulteração de leite q ocorreu anos atrás e fez esfriar o mercado só para tentar maquiar essa política podre do PT e esquecendo q nos produtores estamos entrando no inverno com uma seca ocorrida na primavera e no verão e temos compromissos e empregados para pagar. Tenho certeza q o mal q esses indivíduos do governo estão fazendo seja refletido na produção futura aonde desistimule os produtores e tenha uma falta de produto no M ercado , aí quero ver eles arrumar a solução para o Pb Obs: que venha o fim do mundo com a passagem bíblica |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 10/05/2014
A noticia é ótima se, de alguma forma, o produtor também fizer parte da Viva Lácteos e os elos puderem explorar pontos convergentes do setor, papel que a Láctea Brasil não conseguiu cumprir em seus 10 anos de existência. Essa é uma nova e proativa oportunidade para alinharmos os envolvidos em um jogo de ganha-ganha.
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/05/2014
Prezado Marcello
Como disse na minha colocação, a Viva Láctea pode ser uma boa medida se o fim for diminuir capacidade ociosa, reduzir custos industriais, aumentar produtividade e aumentar o poder de negociação com o varejo, pois também me preocupa a fragilidade da nossa indústria de lacticínios. Mas também me preocupa o fato da finalidade ser apenas um meio de pressão para reduzir preços aos produtores quando perdem margem para o varejo, como tem acontecido nos últimos anos, uma vez que não são os produtores ( que trabalham com margens muito pequenas quando não tem prejuízo ) responsaveis pela perda de margem da indústria. A minha preocupação é reforçada quando vejo na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados a indústria ser contra a criação de um grupo de trabalho envolvendo especialistas do governo, do varejo, da indústria e de produtores para estudar os problemas do setor e tentar buscar soluções para que possamos caminhar para um cenário melhor para o setor leiteiro, onde sejamos capazes de caminhar para sermos capazes de abastecer o mercado interno e nos tornarmos exportadores de leite e lácteos. Minha preocupação aumenta quando vejo a pressão da indústria e do varejo contra a possibilidade de colocar a fraude no leite como crime hediondo, o que levou o promotor do Rio Grande do Sul considerar a possibilidade do mercado ( indústria e varejo ) ser conivente com a fraude. Quanto a democracia, de fato o Governo costuma ouvir quem está mais organizado. Você sabe o quanto é difícil organizar milhares de produtores em associações sem lideranças que efetivamente estejam próximas dos produtores e possam efetivamente representa-los. Do lado da indústria, organizar um grupo relativamente pequeno é fácil e pode facilitar o abuso de poder econômico com relação aos produtores e por isso a Viva Láctea também causa preocupação. Com relação à democracia eu acredito que ela só existe realmente quando além de considerar a maioria e os mais fortes forem respeitados os legítimos direitos das minorias e dos mais fracos. Mas como você diz, a Viva Lácteos terá que provar suas intenções e ações no tempo, no dia a dia, para sabermos se foi uma boa notícia para o setor de forma geral ou apenas para a indústria.. Aproveito para manifestar minha admiração por seu trabalho e o do Milkpoint em prol do desenvolvimento do setor leiteiro nacional. Grande abraço Marcello de Moura Campos Filho |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 09/05/2014
Caros Marcello e Ronaldo,
Diante dos comentários, creio que não deixei claro o suficiente que a boa notícia não se refere a situação de mercado, de curto prazo, mas sim a criação da entidade Viva Lácteos, que pode ser um importante interlocutor no setor. Marcello, acredito que há sempre formas de analisar a situação sob distintos ângulos. Podemos pensar que a indústria não deva se fortalecer sob o risco de pressionar preços ao produtor. Podemos pensar que a indústria deva se fortalecer para melhorar a coordenação da cadeia, influenciar o governo, negociar com o varejo. Eu prefiro que meus clientes estejam bem financeiramente. Não me sinto confortável quando vejo que os clientes estão em dificuldades. Entendo que o produtor deveria ter a mesma visão. Isso não quer dizer que o produtor não deva estar bem representado e equalizar forças. O fato da indústria se reforçar associativamente deveria inclusive ser um bom argumento para o produtor fazer o mesmo. A alternativa é a organização não ocorrer e ficarmos sempre na mesma, reclamando de não ser ouvidos. Nesse ponto, respeito muito sua atuação em prol do setor, mas acredito fortemente que, em uma democracia, o governo ouvirá quem está mais organizado, quem tem mais poder de fogo. É muito diferente junto ao setor público um único produtor levar um pleito ou uma forte associação que reúne e representa todos eles, concorda? Nesse sentido, acredito que a Viva Lácteos tem pelo menos a prerrogativa (claro que terá de provar suas intenções e ações no dia-a-dia) de ser esse interlocutor. Prefiro ver o copo meio cheio: ter uma visão positiva da iniciativa, e correr o risco de errar, do que de antemão criticar. Acho que os potenciais benefícios valem os riscos. |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/05/2014
Prezado Marcelo
Qual a boa notícia e para quem é a boa notícia? No meu entender preço ao produtor reagiu pois o "a grande oferta" que levou à queda dos preços a partir de setembro de 2013 não era tão grande, os estoques também não, o que era natural em função da adversidade climática ocorrida de setembro até fevereiro, o que judiou do gado e do pasto, o que levou a industria disputar leite num ambiente de oferta restrita. No meu ver a queda do preço no mercado internacional, nesse momento estabilizada um pouco abaixo dos US$ 4.000,00/T não deve afetar muito o mercado brasileiro, pois a demanda maior é da China, e até a Argentina, nosso maior fornecedor dirigiu para lá suas exportações. Não creio que haja volume de leite disponível para importar no caso de queda significativa na produção nacional e o câmbio também pode ser uma restrição. A adversidade climática de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, além de afetar a produção de verão, afetou a produção de alimento para a entresafra de 2014 e o estresse térmico afetou a reprodução, o que deverá atrasar as parições que deveriam ocorrer de setembro de 2014 até o final do ano. A Seca continua em muitas regiões produtoras, de forma que não podemos ter certeza até que ponto poderemos que poderemos contar com a produção da safrinha. Esse quadro me leva a crer que de maio até novembro a perspectiva da continuidade da elevação dos preços aos produtores, e nesse período acredito que os preços oscilarão entre R$ 1,10 e R$ 1,20 por litro. A indústria passa por dificuldades e enfrenta problemas de margens. A criação da Viva Lácteos favorece o poder de negociação da indústria. Pode ser bom se for para fortalecer a negociação com o varejo, principalmente com relação ao leite UHT que no meu ver é talvez o maior problema do setor leiteiro nacional. Pode ser ruim se for dirigido para pressionar os preços ao produtor para baixo o que não permite investir para uma pecuária de leite mais produtiva e competitiva. A nossa economia está fragilizada e o poder de compra do consumidor poderá cair se não houver recuperação significativa no início do próximo governo. Por essas razões ponho a barba de molho com relação a boas notícias. Para mim boa notícia mesmo seria o Governo e a cadeia produtiva reconhecer as dificuldades setoriais, e criação de um grupo de trabalho com especialistas para equacionar soluções de forma a minimizar os problemas de curto prazo e criarem condições para um futuro mais promissor no médio e longo prazo. Mas pela rejeição que teve a proposta de criação de um grupo de trabalho na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados, estamos muito longe disso. Marcello de Moura Campos Filho |
CINCINATO MENDES FERREIRA FILHOMONTANHA - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 09/05/2014
Bom dia, Marcelo muito bom artigo como outros de sua autoria, mas realmente as indústrias terão muitos desafios pela frente sem contar que o Brasil esta em um momento delicado politicamente e economicamente o que pode ser mais um fator para aumentar este desafio. Quanto ao fator qualidade vejo que temos que evoluir muito acredito que o melhor para setor seria uma política única de (Pagamento por Qualidade)qualidade, onde todos as empresas teriam os mesmos critérios.
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