Na primeira edição deste treinamento, os alunos puderam acessar um material atualizado e tirar dúvidas sobre o assunto com uma especialista no assunto, a instrutora, Isabela Ferrari, Engenheira Química, e consultora na área de processos industriais.
Confira abaixo alguns dos assuntos que foram discutidos durante o curso:
Aluno- Um plano APPCC pronto pode sofrer alterações?
Isabela Ferrari- “A ferramenta APPCC é uma ferramenta de qualidade. Em sendo assim, o APPCC deve ser gerido segundo o ciclo de Deming, o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act Planejar, fazer, verificar, agir). O ciclo de Deming "gira" sendo que depois do agir, e tenho um novo planejar. Sob este ponto de vista, não existe plano APPCC "pronto", ele é elaborado uma vez e periodicamente deve ser revisado e atualizado, porque sempre existem novas legislações... novos perigos, mudanças em limites de contaminação...”
Aluno- Aqui na empresa onde trabalho já foi criado um plano APPCC, mas ele fica literalmente guardado em uma pasta. Ele foi criado cerca de cinco anos atrás, será que é melhor eu começar um plano APPCC do zero ou reavaliar o já existente?
Isabela- “Veja, pelo conteúdo do curso, que o plano APPCC é produto-processo-específico. Ou seja, se você já tem um plano APPCC é preciso verificar se ele se refere a um produto, ou grupo de produtos. Se ele está "engavetado" há 5 anos, com certeza está desatualizado. Neste caso, pela minha experiência, será mais fácil começar do zero.”
Aluno- Sobre a participação dos funcionários da empresa no plano APPCC, pode ser somente da área produtiva? E quando há participação de outras áreas, principalmente da área de vendas as informações que eles podem adicionar ao plano APPCC são: como estão as vendas e quais as quantidades de SAC realizados dos produtos?
Isabela- “O ideal é que haja um representante de cada área de empresa, pois a equipe quanto mais multidisciplinar, melhor fica o grupo para discutir sobre a segurança do alimento. A participação de vendas e SAC é fundamental, pois eles têm a informação do mercado e dos consumidores (reclamações, elogios). ”
Aluno- Na recepção de leite na empresa, podemos considerar um PCC (Q) o teste de antibiótico?
Isabela- “Qual seria o perigo? O antibiótico? Bem, vamos seguir a sequência dos 7 princípios. Perigo: presença de antibiótico no leite. Medidas preventivas (são duas): fornecedor deve obedecer ao tempo de carência para coleta de leite e teste de antibiótico. Agora vamos para a árvore decisória de processo: Existem medidas de controle preventivas? Sim. Esta etapa é especificamente projetada para eliminar ou reduzir a probabilidade de ocorrência do perigo a um nível aceitável? Sim. É PCC.”
Garanta sua vaga neste treinamento que começa no dia 15/02 e, tire suas dúvidas sobre APPCC em processamento de leite e derivados.
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