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Dez estratégias básicas para o controle da mastite - Parte 2 |
MARCOS VEIGA SANTOS
Professor Associado da FMVZ-USP
Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260
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MARCIO SANTOS DE FARIASFEIRA DE SANTANA - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 16/07/2005
Artigo simples, mas direto, parabéns.
Gostaria de um esclarecimento, o uso na rotina de substancias antibióticas nas vacas secas, mesmo que não apresentam ou tenham apresentado problemas de infecção na glândula não concorreria para a ocorrência de resistência por parte dos agentes contaminastes, trazendo assim, um problema futuro maior? O ideal não seria tratarmos no período seco as vacas que tenham apresentado algum problema de infecção, clinico ou subclinico, durante a lactação? E manter-mos um monitoramento em todos os animais como forma de dectarmos os problemáticos e ai sim tratam-los, seja durante a lactação, ou, seja durante a secagem? Mais uma vez parabéns pelo artigo. Marcio, <b>Resposta do autor</b> A sua preocupação com o uso de antibiótico é muito oportuna e temos defendido sempre o uso responsável dos antibióticos. Em minha opinião e com base nos estudos científicos disponíveis, este problema não ocorre com o tratamento de vaca seca, pois até hoje não foi comprovado esta relação entre uso do tratamento de vaca seca e a ocorrência de resistência bacteriana. Veja o radar de qualidade, <a href=https://www.milkpoint.com.br/mn/radarestecnicos/artigo.asp?nv=1&area=16&area_desc=Qualidade+do+leite&id_artigo=22193&perM=7&perA=2005>O uso prolongado de drogas antimicrobianas pode aumentar a resistência bacteriana?</a>, que traz maiores informações sobre o assunto. Atenciosamente, Marcos Veiga Marcio Farias |
TURÍBIO MENDES BARBOSASÃO PAULO - SÃO PAULO EM 26/06/2005
A mastite é a grande vilão na vida dos produtores de leite. Para derrotá-la é preciso estar muito afinado com as técnicas de produção de leite, principalmente no manejo do gado.
Para os produtores que se profissionalizaram na atividade, seja grande ou pequeno, que utilizam de todos os recursos existentes, conseguiram dominar o problema. Aqueles que são carentes de informações técnicas, ou estão abandonados a própria sorte sem assistência técnica, porém, sofrem com o problema. Não basta criar a IN 51 e exigir que seja cumprida, precisa sim orientar os produtores com técnicas e estratégias de combate à mastite. Pois, a maioria são pequenos e têm pouca instrução, sendo muitos analfabetos. Há muitos municípios que não têm assistência técnica rural. A Assistência Técnica Rural tem que ser obrigatória em todos os municípios do país e gratuito para todos que dela utilizar. Quantos aos produtores, estes precisam ser conscientizados do perigo à saúde humana causada por esta doença. Quanto a população, os consumidores deste produto, precisam ter conhecimento deste mau e saber adquirir um produto saudável para seu consumo. Assim, ficará padronizado no mercado um produto perfeito para o consumo humano. Quanto ao leite de canequinha, cujo vendedor ou atravessador leva até à porta das residências e nem ele mesmo sabe o que está oferecendo, deverá cair em descrédito e desaparecerá, ou, deverá substituir seu produto por outro que esteja obedecendo as leis da saúde pública. |
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