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Qualidade do leite: salvação da pátria ou exigência de mercado? |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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ELI FRANCISCO DE RESENDEOUTRO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/08/2005
Gostei muito da exposição. Achei muito interessante o frisar " qualidade ". A qualidade está muito ligado ao meu ângulo de visão e meu interesse comercial. Nós, produtores de leite, fomos prejudicados pelo não "emplacamento" da Normativa 51. Para os produtores de leite, devidamente engajados no setor, e não "paraquedistas" , o adiamento da entrada em vigor da normativa 51, só veio nos prejudicar. O que é uma lástima! A normativa 51 só vai ajudar o produtor e não prejudicá-lo.
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NELCIR ZAMPROGNAPINHALZINHO - SANTA CATARINA EM 08/08/2005
Olá Marcelo!!!
Achei muito importantes suas colocações neste artigo. Eu, particularmente, tenho a certeza que a IN 51, vem a ajudar com que conseguiremos produzir um produto (leite) de ótima qualidade, para assim, podermos competir com países de primeiro mundo, onde as normas e padrões exigidos estão bem inferiores as que a IN 51 está pedindo, além de termos um produto interno de ótima qualidade para o povo brasileiro, principalmente as crianças e pessoas idosas que são os maiores consumidoras de leite. Se nós avaliarmos as análises que estão sendo feitas, em toda a nossa região, com certeza que a média fica a baixo das exigências que a normativa defende e que foi proposta no período de 2005 a 2008, por isso, temos mais é que lutar para que esta lei entre em vigor, será bom para todos. Eu como consumidor, quero consumir um produto de ótima qualidade. Atenciosamente Nelcir Zamprogna |
WAGNER OLIVEIRA SOUZASANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/08/2005
Excelente editorial. A Instrução Normativa 51 deveria entrar em vigor imediatamente. Só assim, a pecuária leiteira nacional se estabilizará na produção, produtividade, qualidade e preço.
Atenciosamente, Wagner Oliveira Souza |
FERNANDO ENRIQUE MADALENABELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 06/08/2005
Caro Marcelo,
Como sempre, seu artigo expõe com muita clareza os diferentes aspectos do assunto. A sua leitura me reafirma na minha convicção, de longa data, de que, enquanto os laticínios não pagarem adequadamente pela qualidade do leite, esta não irá melhorar, já que é mais caro produzir gordura e proteína que água com lactose. Alguns ou pagam pouco, ou colocam patamares tão altos, que pouquíssimos rebanhos se enquadrarão nas bonificações, de forma que os produtores nem tomam conhecimento delas, com já foi aqui relatado pelo Dr. Paulo Martins. Seria injusto querer que o produtor abra mão de uma remuneração decente pelo seu trabalho em prol do "progresso"; pelo menos assim pensava eu quando fui produtor rural, e também não gostava de me sentir passado para trás pelos intermediários. Se no primeiro mundo e em vários países do terceiro, os laticínios escolheram pagar pelos sólidos para incentivar a qualidade, porque que no Brasil seria diferente? Até na Índia vi 15 anos atrás as donas entregando o leite da sua búfala, com a xícara na cabeça, e recebendo pela gordura e proteína. Se não se remunerar adequadamente pelos sólidos, corre-se o risco de que o rebanho brasileiro vá perdendo competitividade, porque os produtores não têm incentivos para usar touros geneticamente superiores nesses componentes, como acontece nos países concorrentes. Fernando Enrique Madalena UFMG |
ALVARO CARDOSO FERNANDES DE PÁDUAPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 06/08/2005
Bom dia Marcelo,
Interessante sua matéria face a IN 51, mas gostaria de fazer algumas considerações sobre este cenário de transição que o setor produtivo está tendo que enfrentar. Primeiramente, vejo que o MAPA , a custa de pressão externa, está preocupado em intensificar a obrigatorieade em relação a questão da norma IN 51, que impõe ao produtor adotar um pouco das boas práticas de melhoria da qualidade do leite. Só para ilustrar, coincidência ou não, é uma "boa idéia" para nós consumidores que precisamos de produtos com qualidade, ora! Mas na verdade, percebo que essa obrigatoriede foi para atender os consumidores de fora. É o mesmo caso da carne, boi rastreado só para os europeus, nós podemos comer qualquer coisa, sabe-se lá de onde e como vem!! Lamentável!! Ao menos no leite, nós, consumidores havemos de levar alguma vantagem nisso tudo, não é? Em meio a esta diversidade de produtores, a sua abordagem com relação aqueles que já de certa forma já aderiram parte ou total da norma, no sentido de atender aos requesitos da qualidade, foi pertinente. Nesse ponto a situação deles é um pouco difícil, não acha? Em contrapartida, temos uma boa parte de produtores que estão pagando para ver, e até indo contra! Um absurdo, não é mesmo!! São produtores que de certa forma chegam a ser nocivos à cadeia produtiva como um todo, haja vista participarem em igualdade, e concorrendo de forma desigual com os demais. Da mesma forma, os pequenos e médios laticínios se beneficiam com esta situação deste leite de baixa qualidade, comprando com preço baixo e vendendo como se fosse bom, por que depois que está na prateleira do mercado, fica difícil para diferenciar. É nesse ponto que não há condições de remunerar adequadamente o produtor que investe em qualidade, não dá para concorer com esse pessoal. Enquanto isso, nós consumidores temos que ter bola de cristal, advinhar o que está na prateleira!! Rastreabilidade urgente!! Ainda em relação aos laticínios, pelo menos na minha região, percebo a existência de alguns que, pelo fato de só produzir queijos em geral, não se interessam muito em pagar por qualidade. E aí, eu pergunto: Como é que ficam estes laticínios, os produtores acomodados, ou sem consciência? Fiscalização? Qual fiscalização? Do MAPA? O que você acha? Pode se esperar algo do MAPA? Aqui na minha região, até parece que os donos de laticínios não sabem da Norma, não tem interesse em passar a informação aos produtores, ao menos de informá-los sobre a obrigatorieade da Norma. Continuam coletando leite na forma antiga como se nada existisse e pagando abaixo, e por certo vendendo igual. É aì que o MAPA teria que entrar com a fiscalização. Pergunto: o MAPA está aparelhado? Um auditor da comissão da UE no Brasil, teve a curiosidade de perguntar para um dono de frigorífico quem é que pagava o veterinário do SIF daquele frigorífico. O dono, respondeu: "Soi diô". Bom aí o bicho pegou feio!! Bom aí voce percebe que é exatamente este o cenário que teremos de assistir: aquele que tem consciência adota a norma, aquele que não tem aproveita a circunstância. Esse é o Brasil, terra da lei do "Gerson" , a lei de levar vantagem!! (coitado dele!!) Vejo, que se esta transição, se não houver fiscalização, será muito difícil para aqueles que tiverem adotado, concorrência super desleal em se tratando de mercado. Enquanto isso, tanto o produtor acomodado como o laticínio, ficam esperando o dia de chegar um fiscal do MAPA, e mostrar a situação fatídica, nua e crua para eles: "Bom, agora, o que os Srs não fizeram em quatro anos, se quiserem ficar no ramo, vão precisar fazer tudo de uma só vez (será que o MAPA vai ter esta audácia, espero em Deus que sim!!). Este quadro deve ser mais grave lá pelo interior do país onde a pobreza é maior e pouca cultura. E no caso do produtor que já aderiu a norma, vejo que vai ter que aguentar firme e forte, até vir ventos favoráveis. Enquanto isso, procurar uma indústria corajosa que paga um pouco pela qualidade investida, até que uma hora todos venham a adotá-la e haja uma remuneração mais adequada. Por que essa do preço abaixar nessa época, não dá para engolir!!! O que você acha? Por fim, vejo que o sucesso da implantação desta norma está nas mãos do MAPA que, pelo andar da carruagem, vai levar a coisa na base da conversa de longe, e um banho maria daqueles. E aí dê-lhe tempo e prazo, que é o que já foi feito, prorrogação em cima de prorrogação. Queria estar enganado!! Bom, ao menos eu vejo um lado positivo neste cenário: mesmo que de longe, existe uma vontade, uma lei no papel. Já é muito importante. Cada país na sua "toada". Mas havemos de ter paciência e um pouco de ação para que o processo não seja tão traumático. Por enquanto é isto. Atenciosamente Álvaro |
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