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Até que ponto laticínios lançarem bebidas de soja é bom negócio? |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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FAQUINICURITIBA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 03/05/2006
Em primeiro lugar, digo que respeito profundamente o autor do artigo em questão, já li vários de seus artigos, muito bons por sinal, e o MilkPoint de modo geral, o qual até participei de curso sobre qualidade do leite.
Tenho conhecimento profundo sobre o assunto em questão, sou Técnico em Laticínios, com especialização em Desenvolvimento de Novos Produtos, Administrador de Empresas, pós - graduado em Adminstração Industrial, atuo como Gerente Industrial de empresa alimentícia que têm segmento lácteo e outros produtos, tenho 16 anos de experiência em área industrial. Minha família é oriunda de cidade pequena do interior de Minas Gerais, sendo originalmente o principal meio de sustento a produção do leite em propriedade rural. Tenho que discordar do autor em várias partes de seu artigo, e de todas as pessoas até o momento que colocaram seus comentários vinculados ao artigo. Respeito o posicionamento de todos, procuro entender o ponto de vista, mas não posso concordar, com colocações que são equivocadas com relação à base técnica e mercadológica. É perfeitamente possível coexistir produtos lácteos e produtos não lácteos, em uma linha de produção e comercialização de Indústrias de Laticínios ou de Alimentos de um modo geral. Deve ser lembrado, que os consumidores têm necessidades diferentes, e se respeitar as diferenças com relação à alimentação de cada pessoa. O leite sem dúvida, é a melhor fonte de proteína, cálcio, etc, e de mais fácil absorção, procuramos desenvolver o conceito de alimentação saudável, com o enriquecimento de produtos lácteos na alimentação do dia - a - dia. Porém devemos observar, que produtos a base de soja (não podendo ser chamado de leite), são muito interessantes por possuirem características diferentes dos produtos de origem animal. Vários exemplos podem ser dados, o mais comum é o fato de parte da população, principalmente de origem asiática, ter problemas de intolerância à lactose do leite de vaca, ou alergia à proteína do leite, este último afetando muitas crianças desde o nascimento. Vários estudos no mundo todo comprovam que a alimentação com produtos a base de soja é recomendada, é uma das principais causas de menor incidência de problemas cardíacos, em populações aonde o consumo de soja é maior do que países que consomem pouco. É totalmente equivocado afirmar que um Laticínio (que é uma empresa produtora de alimentos) não pode produzir alimentos a base de soja, pois estes vão "concorrer" com a venda de leite. Desde que sejam respeitados todos os requisitos legais, exigidos pelo Ministério da Agricultura e Minstério da Saúde, e se garanta a segurança, qualidade e responsabilidade de toda a linha de produção, o produto pode ser feito e comercializado normalmente. Têm que se discernir, o que é saudável, do que não é. Leite é Saudável. Soja é Saudável. Sucos são saudáveis. Agora, não se pode dizer o mesmo, de certos tipos de "refrescos", refrigerantes, bebidas alcoólicas, etc. Todo alimento saudável, e com comprovação de seu benefício ao consumidor, têm que ser divulgado, e bem propagado, uma alimentação nutritiva é a base de uma população saudável e com menos problemas de saúde. Deve ser tomar cuidado, pois existe um tendência de "onda protecionista" de segmentos políticos, para proteção do mercado de leite, mas com isto prejudicando outros produtos, que não são responsáveis pelos problemas de mercado da área láctea. O grande problema hoje é cambial, aonde temos importação de leite em pó, mais barato, que o produto produzido nacionalmente, reprimindo o comércio externo, tendo excesso de produtos lácteos, havendo maior oferta do que procura, forçando os preços para baixo, prejudicando o segmento industrial e o segmento agropecuário, enfim toda a cadeia láctea. Há 4 anos iniciamos desenvolvimento e produção de produtos a base de soja, em nada se prejudicou a produção e a comercialização de produtos lácteos, pelo contrário, desta época para cá, a produção de produtos lácteos aumentou em 50%. Não houve interferência negativa do lançamento de produtos à base de soja, em relação aos produtos lácteos já existentes ou novos lançados, a empresa e os produtores de leite, se fortaleceram, pois manteve - se e cumpriu - se todos os compromissos à fornecedores, principalmente os produtores rurais, os quais são respeitados e atendidos da melhor forma possível. <b>Resposta do autor:</b> Caro Leonardo, Obrigado mais uma vez pela participação, que sempre tem engrandecido nosso trabalho e melhorado nosso conhecimento a respeito do mercado. Suas colocações são pertinentes e, relendo novamente o artigo e a sua carta, acho que existem mais convergências do que divergências. Eu menciono que as empresas de laticínios são empresas produtoras de alimentos e, como tal, devem procurar utilizar da melhor forma possível seus ativos e suas competências. Também, digo que é possível ter a coexistência das duas linhas de produtos, desde que a comunicação seja clara. O que não se pode fazer é transformar (mesmo sem querer) um problema significativo, mas localizado, que é o da intolerância a lactose, como algo que afeta um número muito maior de pessoas. Não se pode generalizar; sem dúvida há quem esteja trabalhando com o foco adequado, utilizando os produtos para um nicho de mercado que inclusive é crescente e perfeitamente legítimo. O que procurei alertar é que, na busca da rentabilidade, muitas empresas acabam lançando no mercado um produto que canibaliza seu carro-chefe (há empresas que, na comunicação com a empresa, menciona inclusive "leite de soja"), o que no mínimo é uma medida estratégica muito corajosa. Por fim, em relação aos lácteos e saúde, há muitas pesquisas mostrando que há reais benefícios da alimentação com lácteos, desde que com teor moderado de gordura. Os efeitos vão desde redução do risco de alguns tipos de câncer, até regulação da pressão sanguinea, controle de diabetes e auxílio ao emagrecimento, conforme temos noticiado no MilkPoint. Um abraço, Marcelo |
DOUGLAS DE MENDONÇA THOMPSONURUGUAIANA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/04/2006
Que a luz ilumine aqueles que pensam no amanhã. Lamentavelmente, estamos praticando o suicídio do leite diariamente quando procuramos desprestigiá-lo criando alternativas que vão contra a naturalidade do produto.
Nem todos podem restringir o leite, a grande maioria pode e deve consumir este produto que tem participação garantida na dieta diária. Nossa família utiliza produtos pasteurizados, pois acreditamos neste processo. Considero seu artigo uma alerta importante para o seguimento. Leite é leite por ser leite. |
TANIA MARIA COSTA BORGESOUTRO - RIO GRANDE DO NORTE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/04/2006
Concordo com o autor, sou nutricionista e trabalho no Sindleite/RN. Porque não enfatizar o leite bovino como fonte de cálcio? Quem disse que não precisamos de colesterol? No caso de patologia, existe o leite desnatado. O equilíbrio dos nutrientes do leite bovino é reconhecido, basta verificar em algumas literaturas.
Quanto a "alimento saudável", existe cardápios saudáveis. Mas, estamos no país do modismo, onde educar e formar sairam de moda. É a informação superficial e inconseqüente que importa. Acredito que os laticínios tem ainda muito o que criar com o leite e seus derivados, que é seu foco principal! |
VICENCIO LOMBA LIMARIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO EM 27/04/2006
Parabéns pelo artigo e também pelo excelente comentário do Reynaldo Farah.
Realmente é preocupante ver os laticínios interessados em um nicho de mercado que compete diretamente com o leite. "Saudável" seria se eles melhorassem suas relações com os produtores de leite e buscassem viabilizar essa soja, a preços competitivos, para que pudéssemos utilizá-la para a alimentação do gado. |
NELSON JESUS SABOIA RIBASGUARACI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 25/04/2006
Muito boa a análise, concordo 100% com a conclusão no último parágrafo. Nossos homens de marketing (Láctea Brasil) tem que priorizar ações para neutralizar o crescimento deste produtos com "leite" a base de soja.
Se a soja consegue mudar a opinião do consumidor dizendo mentiras sobre os lácteos deve haver uma estratégia para mostrar as verdadeiras qualidades do leite. Caso o leite seja prejudicial, como alguns desinformados dizem, então os laticínios que estão lançando produtos a base de soja estarão certos, afinal eles não são produtores de leite mesmo. |
REYNALDO FARAH JUNIORPOUSO ALTO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 25/04/2006
Prezado Marcelo,
Concordo que o fato de os laticínios lançarem bebidas a base soja parece uma estratégia perigosa. Como você bem disse no artigo, se a "nova" bebida é saudável, então por analogia a "antiga" não era? O lançamento de um novo produto no mercado deve ser acompanhado por pesquisas minuciosas, que apontem com grande probabilidade de acerto a sua viabilidade. Produtos não devem ser lançados apenas para suprir uma necessidade de curto prazo da empresa. Principalmente, porque lançar um produto novo demanda investimento por período prolongado, o chamado ciclo de introdução, para somente após a empresa passar a colher os frutos do investimento feito. Portanto, médio e longo prazo. Cuidado maior ainda deve ser tomado no caso específico tratado no artigo, pois podemos estar diante de uma questão de produtos substitutos, onde o maior volume de venda de um pode significar a redução do volume de venda do outro. Na minha opinião, se um laticínio quiser lançar uma bebida a base de soja, deveria fazê-lo totalmente desvinculado das suas marcas originais, com estratégia mercadológica e de marketing independentes, e se possível, numa razão social específica para a nova bebida. <b>Resposta do autor:</b> Caro Reynaldo, Obrigado pela mensagem, que complementa de forma bastante oportuna a abordagem do artigo. Um abraço, Marcelo Pereira de Carvalho |
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