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Taxas de prenhez por TE em tempo fixo em vacas de leite em lactação sob estresse térmico

POR JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 14/06/2002

2 MIN DE LEITURA

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Conforme discutido nos radares anteriores, a menor fertilidade no outono pode ser relacionada com efeitos atrasados do estresse térmico no ovócito. Apesar de já estarmos com temperaturas amenas e a concepção estar melhorando em rebanhos de alta produção, citaremos este trabalho com o objetivo de mostrar possível estratégia para o próximo verão, já que para termos embriões disponíveis a preços menores, teremos de determinar a utilização ou não desta estratégia, para produção de embriões a menores custos, o quanto antes.

A seguir citaremos estudo do grupo do Dr. Hansen, em que se utilizou embriões fertilizados "in vitro" associados à técnica de sincronização de ovulação (Pregnancy rates in lactating dairy cows following timed embryo transfer under heat stress conditions. Y.M. Al-Katanani, M. Drost, R.L. Monson, J.J. Rutledge, C.E. Krininger, J. Block, P.J. Hansen. J. Dairy Sci., v 84, suppl. 1, p.464, 2001.

Este experimento testou se a transferência de embriões em tempo fixo sem observação de estro, utilizando embriões produzidos "in vitro" poderia ser utilizada em vacas leiteiras visando reduzir os efeitos adversos do estresse térmico na fertilidade.

Uma limitação a esta técnica é o baixo resultado quando se utiliza de congelamento de embriões produzidos "in vitro".

Os objetivos foram:

1- avaliar efeitos da TE em tempo fixo na taxa de prenhez, comparada com IA em tempo fixo, em vacas sob estresse térmico;

2- determinar a eficácia de vitrificação como método de congelamento de embriões.

Para os embriões vitrificados, a metodologia utilizada de vitrificação e congelamento, utilizando blastócitos com 7 dias de qualidade excelente e boa, são as descritas em Theriogenology, 50:129.

Para os embriões frescos, estes foram enviados diretamente de Wisconsin para a Florida, à noite, sendo fertilizados e mantidos em cultivo por 7 dias em meio KSOM modificado, que foi utilizado para a produção dos embriões que foram vitrificados.

Vacas em lactação (n=155) receberam aplicação de GnRH (100mcg, IM), 7 dias depois PGF2a (25 mg, IM) e, finalmente, GnRH (100mcg, IM) no dia 9.

Vacas do grupo de IA em tempo fixo (IA; n=68) foram inseminadas no dia seguinte, com sêmen do mesmo touro utilizado para a produção dos embriões.

Vacas dos grupos TE com embriões frescos (TEF; n=33) ou embriões vitrificados (TEV; n=54) receberam um embrião no dia 8 após o 2º GnRH (dia 7 após ovulação).

A proporção de vacas que responderam ao protocolo de sincronização (progesterona <1,5ng/ml no dia zero e >1,5ng/ml no dia 8 apos o 2º GnRH) foi de 67,7%.

A taxa de prenhez para todas as vacas no 45º dia pós 2º GnRH foi maior (P<0,05) no grupo TEF que nos grupos IA e TEV (19,0±5,0%; 6,2±3,6%, e 6,5±4,1%, respectivamente).

Para as vacas que responderam à sincronização, a taxa de prenhez foi maior (P<0,05) no grupo TEF que nos grupos IA e TEV (26,7±6,4%; 5,0±4,3%, e 7,4±4,7%, respectivamente).

Como conclusão, TE com embriões frescos fertilizados "in vitro' pode aumentar a taxa de prenhez em vacas em lactação sob estresse térmico. Porém, a utilização de embriões vitrificados não foi melhor que a inseminação artificial.

Estes dados mostram que se deve trabalhar para aumentar a taxa de sincronização e, conseqüentemente, a taxa de prenhez e, se for possível, produzir embriões a baixos custos, já que as estratégias sugeridas neste estudo podem melhorar a taxa de prenhez no verão. Porém, com certeza, mais trabalhos são necessários nesta área.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

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