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Manejo de currais de pre-parto e saúde de vacas no período de transição Parte - 1

POR RICARDA MARIA DOS SANTOS

E JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 11/11/2014

15 MIN DE LEITURA

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Este texto é a parte da palestra apresentada pelo Dr. Ricardo C. Chebel da Universidade de Minnesota, no XVIII Curso Novos Enfoques na Produção e Reprodução de Bovinos, realizado em Uberlândia de 20 e 21 de março de 2014.

Manejo de currais de pre-parto e saúde de vacas em transição

Reagrupamento de vacas leiteiras é usado em fazendas leiteiras para manter grupos homogêneos em termos de fase de gestação para otimizar o manejo nutricional. Em muitas fazendas leiteiras vacas de aproximadamente 225-255 d de gestação são alojadas em grupos denominados de “pré-parto” e vacas com mais de 256 d de gestação em grupos denomindados de “pré-parto imediato". Desta forma, semanalmente vacas do pré-parto são movidas para o pré-parto imediato. As vacas são animais sociais e, como tal, são altamente suscetíveis a interações sociais e ordem hierárquica. Reagrupamento constante de vacas altera a ordem hierárquica forçando-as a restabelecer a ordem hierárquica por meio de interações físicas e não físicas, o que exacerba comportamentos agressivos e submissos (von Keyserlingk et al., 2008). Portanto, muitos pesquisadores sugerem que reagrupamento semanal de vacas no período de pré-parto imediato pode resultar em estresse social e redução da IMS, o que agravaria o BEN e imunossupressão no periparto. Em muitas fazendas leiteiras o manejo de vacas no pré-parto e pré-parto imediato é relegado pelo fato destas vacas não produzirem leite. Desta forma, em muitas fazendas leiteiras vacas de pré-parto e pré-parto imediato são agrupadas em currais superlotados, tem disponibilidade de água e comida insuficiente e são expostas a condições climáticas adversas (ex. estresse calórico). Essas deficiências de manejo que aumentam e prolongam o BEN durante o pós-parto transformam as mudanças homeoreticas normais em doenças metabólicas (ex. mobilização de gordura excessivamente elevada, lipidose hepática e cetose), imunossupressão mais acentuada e predisposição para problemas de saúde e comprometimento das performances produtivas, reprodutivas e econômicas.

Separação de Vacas e Novilhas durante o Pré-parto

Vacas menores são, em geral, mais submissas do que vacas maiores. Consequentemente, quando novilhas estão alojados junto com vacas adultas durante o préparto as novilhas são mais propensas a expressar comportamento submissivo. Desta forma, novilhas alojadas com vacas adultas durante o préparto imediato tiveram redução na IMS e redução do tempo de descanso durante o préparto imediato e menor produção de leite em comparação com novilhas alojados isoladamente durante o pré-parto imediato (Tabela 1).

Tabela 1. Desempenho de vacas primiparas que foram agrupadas separadas de vacas multíparas durante o pré-parto imediato.

Adaptado de Grant and Albright (1995)

Portanto, é recomendado que novilhas e vacas sejam agrupadas em currais diferentes de 21 d antes a 21 d depois do parto. Caso isso não seja possível e novilhas e vacas sejam agrupadas juntas durante esse período, a densidade dos currais (número de vacas dividido pelo espaço de comedouro) deve ser < 80%.

Densidade durante o Préparto e seus Efeitos sobre o Comportamento, IMS, Função Imunológica e Saúde

Quando o acesso ao comedouro é limitado vacas apresentam comportamentos agressivos ou submissos exacerbados. Dois estudos pequenos realizados em instalações da Universidade de British Columbia demonstraram os efeitos da superlotação em currais de vacas préparto sobre o comportamento e IMS. Nestes estudos, vacas foram alojadas em currais com proporção de vacas por espaço de comedouro de 2:1 ou 1:1 (Hosseinkhani et al., 2008) ou em currais nos quais o espaço de comedouro por vaca era de 30 cm/vaca ou 60 cm/vaca (Proudfoot et al., 2009). Vacas alojadas em currais com 2 vacas por comedouro e vacas alojadas em currais com 30 cm/vaca de espaço de comedouro apresentaram aumento da taxa de consumo de ração, menor numero de refeições por dia, maior seleção da ração, diminuição do IMS, aumento do tempo em pé e aumento da taxa de deslocamento da área de alimentação (Hosseinkhani et al., 2008; Proudfoot et al., 2009). As conseqüências da alta densidade nos currais são distintas para vacas dominantes e submissas. Vacas dominantes são predispostas a acidose ruminal devido ao aumento do consumo de ração, menor numero de refeições por dia, e maior seleção da ração. Por outro lado, as vacas submissas são mais propensas a doenças metabólicas tais como a esteatose hepática e cetose devido à redução do IMS e desenvolver claudicação devido ao aumento do tempo em pé e deslocamento da área de alimentação. Portanto, super lotação de currais de vacas em préparto imediato, um problema comum em fazendas leiteiras de todos os tamanhos, predispõe todas as vacas em préparto imediato a IMS inadequado e comprometimento da função imune. Portanto, pelo fato de vacas serem animais de rebanho e tenderem a fazer atividades básicas (comer, beber água, descansar) ao mesmo tempo, é fundamental que durante o período de préparto imediato haja espaço disponível para todas as vacas comerem ao mesmo tempo para minimizar expressão de comportamentos agressivos e submissivos.

Um estudo realizado na Itália, foi avaliado a imunidade humoral e desempenho produtivo de ovelhas leiteiras que foram alojadas em condições de alta ou baixa densidade do final da gestação a meados da lactação (Carporese et al., 2009). As ovelhas que foram alojados em condições de alta densidade tiveram menor concentração de IgG anti-ovalbumina comparadas com ovelhas alojadas em condições de baixa densidade (Carporese et al., 2009). Além disso, as ovelhas que foram alojados em condições de alta densidade tiveram maior número de interações agressivas, menor produção de leite e aumento da contagem de células somáticas do leite comparadas com ovelhas alojadas em condições de baixa densidade (Carporese et al., 2009).

Apesar de ser evidente que superlotação afeta comportamento, IMS e mesmo imunidade, até recentemente poucos experimentos haviam determinado as consequencias de diferentes lotações no período de pré-parto imediato na saúde e desempenho de vacas leiteiras. Nos EUA, a recomendação mais comum é que os currais de pré-parto imediato devem ter lotação máxima de 80%. Porém, essa recomendação e baseada em dados retrospectivos que demonstraram que para cada 10 pontos percentuais a mais de lotação acima de 80% houve diminuição na produção de leite de 0,7 kg/d até os 85 dias de lactação (DEL; Oetzel et al., 2007).

Em experimentos recente (Dresch et al., 2013a; Dresch et al., 2013b) a densidade de curral de pré-parto de 80% (80D) e 100% (100D) foram comparadas quanto aos seus efeitos em parâmetros imunes, metabólicos, saúde, produção e reprodução. Semanalmente, novas vacas foram movidas para os currais de pré-parto imediato para que nos currais de 80% de lotação houvesse 38 vacas para 48 espaços de comedouros e nos currais de 100% de lotação houvesse 48 vacas para 48 espaços de comedouros. O experimento durou 15 meses e desempenho das vacas foi avaliada ate 200 DEL. Durante o pré-parto imediato a densidade dos currais foi de 74,0 e 94,3% de espaços de comedouro para vacas em 80% e vacas em 100% de lotação, respectivamente (Dresch et al., 2013a). O tratamento não afetou parâmetros imunes relacionados com imunidade inata como porcentagem de neutrófilos positivos para fagocitose e intensidade de fagocitose, a percentagem de neutrófilos positivos para burst oxidativo e intensidade da burst oxidativo e expressão de moléculas de adesão (integrinas β-2 e L-selectina) pelos neutrófilos. Não houve efeito da lotação dos currais de pré-parto imediato sobre a incidência de natimortos (80D = 3,9 vs 100D = 3,4%), retenção de placenta (80D = 4,4 vs 100D = 7,4%), endometrite (80D = 7,4 vs 100D = 7,1%) e porcentagem de vacas removidas do rebanho até 60 DEL (80D = 4,4 vs 100D = 3,0%). Houve tendência ( P = 0,10) para a incidência de metrite ser maior para vacas no tratamento 80D (21,5%) comparado com vacas no tratamento 100D (13,9%). O tratamento não afetou a porcentagem de vacas mancas aos 35 e 56 DEL, escore de condição corporal durante o experimento (80D = 2,97 ± 0,02 vs 100D = 2,97 ± 0,01), produção de leite corrigido para energia (80D = 27,56 ± 1,52 vs 100D = 27,98 ± 1,50 kg/d), ou eficiência reprodutiva.

Em outro estudo no qual novilhas e vacas gestantes (214 d de gestação) foram agrupadas juntas, densidade de 200% (2 vacas por canzil vs 1 vaca por canzil) resultou em alterações comportamentais e metabólicas diferentes entre novilhas e vacas (Huzzey et al., 2012). Enquanto densidade de 200% diminuiu o tempo de alimentação de novilhas e vacas imediatamente após a oferta de comida fresca, densidade de 200% aumentou o intervalo entre a oferta de comida fresca e contato com o comedouro entre novilhas, mas não entre vacas (Huzzey et al., 2012). Da mesma forma, aumento na densidade de 100 para 200% resultou em aumento significativo nas concentrações de plasmáticas de NEFA e glicose e concentração fecal de cortisol entre novilhas, mas não entre vacas. Em contrapartida, novilhas e vacas demonstraram maior resistência/desensitização a insulina (Huzzey et al., 2012).

Portanto, concluí-se que durante o pré-parto imediato pode-se manter lotação de 100% de espaço de comedouro e 110% de camas sem comprometimento da função imune, incidência de doenças pós-parto e desempenho, desde que novilhas e vacas não estejam misturadas. Caso novilhas e vacas sejam agrupadas juntas no pré-parto, a lotação dos currais deve ser mantida a 80% do espaço de comedouro. Em currais sem canzis individuais, quando vacas e novilhas são agrupadas separadamente deve haver 76 cm de espaço de comedouro por animal, mas quando vacas e novilhas são agrupadas deve haver 90 cm de espaço de comedouro por animal. Mesmo quando animais em préparto imediato são alojados em boas condições de pasto, vacas devem ter acesso suficiente ao comedouro de modo que todo o grupo possa se alimentar ao mesmo tempo. Independemente da lotação do curral quanto a espaço de comedouro, recomenda-se que haja um mínimo de 5 a 7,7 cm de espaço linear de bebedouro e não mais do que 20 vacas por bebedouro.

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RICARDA MARIA DOS SANTOS

Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.
Médica veterinária formada pela FMVZ-UNESP de Botucatu em 1995, com doutorado em Medicina Veterinária pela FCAV-UNESP de Jaboticabal em 2005.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

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