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Efeitos da duração do período seco e dieta pré-parto em parâmetros metabólicos e na lactação de vacas de leite

POR JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 21/11/2003

2 MIN DE LEITURA

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Como citado no radar anterior, de novos conceitos na duração do período seco, e com sugestão de que novos experimentos deveriam ser desenvolvidos nesta área, neste radar serão apresentados resultados que foram mostrados pelo grupo do Dr Ric Grummer Universidade de Wisconsin, Madison na reunião da American Dairy Science Association, que ocorreu em junho, Phoenix, Arizona (Effects of varying dry period length and prepartum diet on metabolic profiles and lactation of periparturient dairy cows. J. Dairy Sci. Vol 86, Suppl. 1, pág 154, 608, 2003).

Vacas Holandesas (n=65) foram distribuídas aleatoriamente em blocos para avaliar diferenças no esquema de manejo envolvendo alteração da duração do período seco na produção de leite na lactação subseqüente e variáveis metabólicas. O experimento iniciou-se 90 dias antes da data prevista do parto. As vacas foram alimentadas com uma dieta normal por 34 dias e foram distribuídas em 1 dos 3 tratamentos:

T = tradicional com 56 dias de período seco e alimentadas com dieta de baixa energia do dia -56 a -28 e dieta de energia moderada do dia -28 até o parto;

S = 28 dias de período seco e alimentadas continuamente com dieta de alta energia;

Z = sem período seco e alimentadas continuamente com dieta de alta energia.

Os contrastes avaliados foram 56 vs. 28 dias período seco (T vs. S) e 28 vs. 0 dias de período seco (S vs. Z).

A ingestão de matéria seca (IMS) no pré-parto foi de 13,9; 16,8 e 18,1 kg/dia para os grupos T, S e Z respectivamente (T vs. S, P< 0,01; S vs. Z P< 0,01).

Não houve diferenças no pré-parto (PRE), da concentração de ácidos graxos não esterificados (AGNE), glicose e triglicerídeos (TG).

No pré e pós-parto (POS) não houve diferença na concentração do ácido hidroxi-butírico e a ingestão de matéria seca no pós-parto também não variou.

A concentração de TG hepático foi maior no grupo S comparado com o grupo Z, no dia 1 pós-parto (8,82 vs. 5,23 % de matéria seca; P<0,02) e no dia 35 pós-parto (5,54 vs. 3,23 % de matéria seca; P<0,02). A concentração de TG foi similar para o grupo T e S (P>0,15). Não houve diferença no AGNE pós-parto entre os grupos T e S, mas o AGNE foi maior no grupo S comparado com o grupo Z (394 vs. 235 Eq/L; P<0,01).

A concentração de glicose pós-parto foi menor no grupo S comparado com o Z (55,0 vs. 59,3 mg/dL; P<0,01) e houve tendência da concentração de glicose ser menor no grupo T do que no grupo S (52,5 vs. 55,0 mg/dL; P<0,12).

Não houve diferença na produção de leite ajustada para 4% de gordura em vacas do grupo T vs. S (42,4 vs. 41,5 Kg/dia; P>0,15). Entretanto houve tendência de menor produção de leite ajustada para 4% de gordura nas vacas do grupo Z vs. S (36,1 vs. 41,5 Kg/dia; P<0,11).

Resumindo, o esquema de manejo dos grupos T e S tiveram resposta similar na produção de leite ajustada e nas variáveis metabólicas na lactação subseqüente. Diminuição da duração do período seco de 28 para 0 dias talvez aumente o "status" metabólico, mas diminua a produção de leite ajustada.

Estes dados sinalizam que, dependendo do manejo da propriedade, pode-se diminuir o período seco.

Novos estudos são necessários para comprovar esta hipótese e possibilitar indicar esta nova estratégia de manejo.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

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