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Exame andrológico: confira as etapas de uma avaliação clínico reprodutiva de touros

EDUCAPOINT

EM 06/07/2018

5 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 26/01/2024

O exame andrológico deve ser considerado parte integrante de qualquer sistema de produção animal, representando o alicerce para obtenção de bons resultados tanto na reprodução como na produção de rebanhos de leite ou corte.

Vários fenômenos estão relacionados à fertilidade do reprodutor, como a produção, viabilidade e capacidade fertilizante dos espermatozóides, libido e habilidade de realizar a cobertura. Desta forma, é possível identificar com certa facilidade os animais inférteis, porém, aqueles que apresentam fertilidade reduzida são de difícil detecção, e podem ocasionar perdas econômicas consideráveis aos sistemas produtivos. Nesse sentido, a avaliação andrológica é essencial para determinar se um animal é apto ou inapto para reprodução.

Avaliação clínico reprodutiva

No vídeo abaixo do texto, o médico veterinário André Crespilho, doutor em Reprodução Animal, explica as etapas de uma avaliação clínico reprodutiva de touros.

Para se realizar o exame andrológico, é necessário uma estrutura mínima na fazenda, incluindo o tronco de contenção, especialmente quando se faz coleta de sêmen com o eletroejaculador. É necessário, dessa forma, que a fazenda tenha um tronco próprio para a espécie para que se possa conter o animal para a avaliação clínica e, posteriormente, para que se faça a estimulação elétrica para a eletroejaculação.

Uma das primeiras fases do exame andrológico começa no piquete onde o animal se encontra. A avaliação já começa durante o trajeto do animal até o tronco. O touro só tem valor reprodutivo se conseguir cobrir a fêmea e produzir espermatozoides. Dessa forma, um dos primeiros parâmetros avaliados é o animal em movimento.

Um animal que tem algum problema locomotor, como manqueira ou problema de casco, pode ser identificado antes mesmo de se conduzir as etapas do exame andrológico e ser separado para avaliação desse problema locomotor e para tratamento, antes de ser conduzido o exame andrológico.

Assim, deve-se primeio restaurar a condição do touro de desempenhar seu papel, tratando as questões de lomoção antes de se fazer o exame andrológico.

Outro parâmetro importante da avaliação é o temperamento do animal. O ideal é que o animal já tenha um certo hábito de ser manejado, pois isso facilita bastante. Alguns estudos mostram que um temperamento mais sanguíneo pode não ser uma característica muito interessante do ponto de vista de seleção do touro.

Uma outra questão importante relacionada a comportamento é o efeito do estresse da coleta e do exame no desempenho do animal a curto prazo. Algumas fazendas relatam que, após a colheita do sêmen para exame andrológico, quando se realiza através da eletroejaculação, alguns animais sentem um pouco depois do procedimento.

Dessa forma, a dica é, se, por exemplo, for realizar o exame andrológico dos animais pré-leilão, ou que se realize com uma antecedência suficiente para que caso esse animal sofra um pouco, diminua sua taxa de ganho de peso no intervalo de uma semana, isso já tenha sido superado no momento do leilão. Ou eventualmente deixar para conduzir esse exame andrológico bem próximo do momento em que for realizar a comercialização do animal e for participar do evento que foi designado.

As duas situações devem ser pensadas. A realização do exame andrológico com uma certa antecedência tem a vantagem de que se, eventualmente, houver algum problema com esse reprodutor muitas vezes não relacionado à própria capacidade de produção espermática, por exemplo, há tempo hábil suficiente para realizar uma nova coleta e fazer novamente o teste no touro.

Exame

O exame começa com a palpação dos testículos, do cordão espermático e do epidídimo do animal. Além da palpação, uma das fases mais importantes desse exame é a mensuração do tamanho testicular. Em ruminantes, por apresentarem testículo penduloso, em uma posição verticalizada, é possível através de uma única medida, a avaliação de circunferência escrotal, ter uma ideia de todo o volume do testículo do animal.

Após a avaliação testicular, a segunda etapa é a avaliação das glândulas sexuais acessórias. O bovino tem a vesícula seminal como a principal glândula anexa do aparelho reprodutor. Ela quem produz boa parte do plasma seminal, que compõe o sêmen (mistura do plasma seminal com os espermatozoides).

Além da vesícula seminal, faz-se a palpação das ampolas dos ductos deferentes, que representam uma glândula sexual acessória muito menor em termos de dimensões, sendo um pouco mais difícil de ser palpada. Por outro lado, em situações em que essa glândula sofre algum processo patológico, é possível identificá-la através da palpação retal com bastante nitidez.

A próstata, por sua vez, no bovino, tem uma conformação anelar, representando um anel que envolve toda a uretra peniana em toda a sua extensão, capaz de ser percebida na palpação retal.

A terceira etapa da avaliação clínica envolve a avaliação da região prepucial do animal, onde primeiramente se avalia o comprimento da prega prepucial. De uma maneira geral, não é interessante que os outros tenham o prepúcio muito comprido, o que favorece as patologias de origem traumática, podendo gerar infecções. O ideal é que o animal tenha um prepúcio médio.

Confira o vídeo:



Essa é apenas uma das videoaulas do curso on-line Avaliação andrológica e sua importância na seleção de touros, do EducaPoint, onde André Crespilho, destalha desde a anatomia do aparelho reprodutor de bovinos, o processo de formação dos espermatozóides, até os procedimentos de coleta e manipulação do sêmen.

Ao longo das outras aulas, ele explica como realizar o exame clínico-reprodutivo do animal, exames complementares - como a ultrassonografia testicular, a coleta de sêmen com vagina artificial ou eletroejaculação. São apresentados, com riqueza de detalhes, os aspectos físicos e morfológicos do sêmen, quais são e como quantificar os defeitos espermáticos, bem como seus impactos na fertilidade. Por fim, o instrutor mostra as informações técnicas indispensáveis em um laudo de exame andrológico.

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