A Tecnologia Self Checkout, permite que o consumidor registre e pague suas compras sem a necessidade de um funcionário da loja atuando na frente do caixa. O próprio consumidor coleta o código de barra de itens através de uma tela com leitor tridimensional, coloca numa sacola que fica sob uma balança que vai medindo e conferindo o peso dos itens e, ao final, o próprio cliente insere seu cartão de crédito e faz o pagamento de suas compras.
Já para produtos sem código de barras, como é o caso de frutas e verduras, o cliente seleciona no sistema qual é a fruta ou verdura que está sendo pesada e depois pesa o produto numa balança especial antes de inserir na sacola. Os caixas sem atendentes já são usados há anos em países europeus e norte-americanos. E em 2016, foi implantado em lojas nas principais capitais brasileiras.
Um fiscal de caixa fica no local observando os clientes, que passam suas compras pelo leitor do código de barras, colocam os produtos na sacola e pagam com cartão. Estima-se que, o tempo de redução no atendimento é de até 20%. O diretor-presidente da Coop, Marcio Valle, contou a APAS que implantou o sistema na loja de Santo André, reinaugurada em 2016 e que "o serviço é dirigido às compras rápidas de, no máximo, 15 produtos por operação, com foco na maior agilidade no atendimento" e que “o novo sistema serve de referência para a ampliação do serviço em outras unidades da rede".
Tour virtual e localizador de produtos
O Google já lançou no Brasil o Google Maps Business View, uma plataforma que permite que proprietários crie passeios 360º dentro de seus estabelecimentos comerciais por meio da tecnologia do Street View. Seus clientes podem dar uma olhada no estabelecimento e se familiarizar com ele antes mesmo de sair de casa. Para fazer esse trabalho em sua loja, basta acessar aqui e encontrar uma agência certificada pelo Google no Brasil que possa ir até a sua loja tirar uma série de fotos panorâmicas, que criarão uma experiência de tour virtual em 360º. O site Mib360 trás alguns exemplos de supermercados que já oferecem esse tipo de tour.
Há uma outra solução que não também permite que um cliente rapidamente descubra em que corredor está um produto que procura dentro da loja e qual caminho deverá fazer do ponto em que está até o ponto em que o produto desejado se encontra. Essa solução é utilizada pelo varejista americano Wallgreens.
A solução de mapa virtual da loja, além de ser oferecida por um aplicativo de celular, também pode ser oferecida pelo kiosk, semelhantes aos kiosks de diretórios digitais que encontramos nos shoppings centers hoje em dia.
Nuvem e software como serviço
Teresa Carlson, vice-presidente da AWS, nos lembra também que o modelo de trabalho em nuvem é o “novo normal” e que já não é mais possível lutar contra essa realidade. Além de fazer sentido do ponto de vista tecnológico e de segurança das informações, migrar para a nuvem também faz muito sentido economicamente, como afirma Donald Feinberg, vice-presidente de pesquisa do Gartner. Segundo ele, o cloud é uma forma de as empresas economizarem imediatamente.
Já o SaaS (ou software as a service – software como serviço) significa que o software é vendido como um serviço e não como um produto, de forma que, em vez de comprar licenças de uso, você paga apenas uma mensalidade para utilizar o software, e nada mais. Em contrapartida, há também disponível as soluções on-premisse; o cliente é responsável pela aquisição, instalação e manutenção da infraestrutura de hardware e software (sistema operacional, banco de dados, servidor de aplicação, internet e ERP).
Esse modelo acaba sendo, além de mais caro, muito mais trabalhoso para a organização que o adota. Geralmente, a mensalidade a ser paga por um sistema SaaS é maior do que um sistema on-premisse. A grande economia se encontrará em todas essas responsabilidades citadas anteriormente que deixarão de estar com sua empresa para estar com a empresa provedora do sistema SaaS.
Confira as publicações anteriores:
Parte I/Parte II