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Estudo diz que proteínas de lácteos ativam alvo-chave para síntese muscular

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/10/2014

3 MIN DE LEITURA

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Café da manhã rico em proteína de lácteos, mas não de soja, pode estimular a mTOR (proteína alvo da rapamicina em mamíferos) que é conhecida por fazer as células musculares aumentarem a síntese de proteínas, disse um novo estudo.

Cientistas da Universidade Deakin, na Austrália, e da Universidade Auckland, na Nova Zelândia, reportaram que a ingestão de um café da manhã com 30 gramas de proteínas de produtos lácteos ativou a mTOR em homens saudáveis de meia idade, enquanto um café da manhã rico em proteína da soja não fez isso.

“Reportamos que quando fizemos uma equivalência para proteína total, gordura e similaridade em teor de carboidrato, uma refeição à base de lácteos ou soja resulta em repostas muito similares de glicose e insulina do sangue, mas que a refeição à base de lácteos resulta em uma concentração mais sustentada de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) no plasma e uma maior área sob a curva de aminoácidos de cadeia ramificada”, escreveram os pesquisadores na Nutrition & Metabolism.

“A resposta mais sustentada de BCAA é provavelmente resultado de um maior teor de BCAA na refeição à base de lácteos e uma menor liberação do intestino”.

O estudo, que foi financiado pelo Australian Dairy Health e Nutrition Consortium, também descobriu que homens de meia idade com síndrome metabólica tinham sinalização prejudicada de mTOR para ambos os cafés da manhã ricos em proteína.

Comentando independentemente sobre as descobertas do estudo, o presidente do Icrenovo, com sede em Milwaukee, Ralf Jäger, disse: “Gran et al mostraram que certos marcadores de síntese de proteína muscular estão prejudicados em homens de meia idade com síndrome metabólica. As proteínas lácteas parecem ser mais efetivas em ativar os marcadores de síntese proteica em comparação com a proteína da soja. Os autores atribuíram a diferença a um teor 20% maior de leucina na proteína láctea”.

“As medidas de sinalização anabólicas agudas através da via mTOR nem sempre se traduzem em maior síntese de proteína muscular real. Um estudo de acompanhamento precisa incluir as medidas reais de composição corporal para concluir que diferentes fontes de proteína realmente têm diferentes efeitos fisiológicos significativos nessa população específica”.

Liderado por Petra Gran, da Universidade Deakin, os pesquisadores recrutaram 10 homens saudáveis e 10 homens com síndrome metabólica (caracterizada por obesidade central, hipertensão e metabolismo alterado de glicose e insulina. A síndrome foi relacionada com maiores riscos de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares). Os homens foram divididos aleatoriamente para consumir cafés da manhã feitos com proteína de alimentos lácteos ou proteína da soja em um estudo cego aleatório. “O aspecto novo primário desse estudo foi a ingestão de um café da manhã completo consistindo de alimentos inteiros ao invés de suplementos isolados líquidos de proteína”, explicaram Gran e seus colaboradores.

As biópsias musculares feitas duas e quatro horas após o consumo indicaram que somente a refeição à base de lácteos foi associada com maior fosforilação da mTOR duas horas após o consumo, mas somente para homens saudáveis. Não foram notadas diferenças em homens com síndrome metabólica.

“Há muitas informações conflitantes na literatura referente à resistência anabólica de síntese de proteína e déficits de sinalização anabólica no envelhecimento; ainda menos se sabe sobre a resistência anabólica ou déficits de sinalização em homens de meia idade com obesidade e síndrome metabólica”, escreveram os pesquisadores. “Nós reportamos que a síndrome metabólica está associada com sinalização prejudicada na via mTOR em resposta a duas refeições diferentes ricas em proteína. Em segundo lugar, reportamos que outras vias mTOR são ativadas a um grau maior após o consumo de lácteos comparado com refeições à base de soja”.

“Trabalhos futuros devem avaliar o uso de medidas de síntese de proteína muscular para avaliar diretamente as diferenças na sensibilidade anabólica em pessoas com síndrome metabólica usando refeições mistas ao invés de infusões de aminoácidos”.

A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
 

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