ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

UE deve aumentar produção de leite em mais de 1% em 2016

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/08/2016

3 MIN DE LEITURA

0
0
A maior oferta global de lácteos e os estoques privados acumulados deverão pesar no mercado e pode levar vários meses para que os preços do leite na União Europeia (UE) se recuperem de forma significativa. Entretanto, o pico de produção sazonal já passou e o volume produzido já começou a cair em junho, com impacto positivo nos preços. Além disso, na Nova Zelândia e na Austrália, a produção de leite está menor que no ano passado (em respectivamente -1,6% e -1,2% até agora). Entretanto, nos Estados Unidos a produção continua seu crescimento, à medida que as margens não estão tão baixas quanto na Oceania ou na UE. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) espera um aumento de 1,9% na oferta em 2016.

Na UE, a produção de leite poderá crescer em mais de 1% em 2016 (acima de 2 milhões de toneladas). Isso é devido ao forte aumento nos primeiros quatro meses do ano (+5,5%), que será seguido por uma desaceleração, provavelmente levando à produção na segunda metade do ano a ficar abaixo da do ano passado. Os dados no primeiro trimestre se comparam com o do mesmo período do ano passado, quando vários Estados Membros reduziram sua produção de leite para não terem que pagar multas devido ao sistema de cotas, que ainda estava em funcionamento até 1 de abril. Em contraste, alguns ajustes de redução na oferta estão atualmente sendo feitos. Além disso, o clima também terá um papel importante.

As reduções no preço do leite desde o começo do ano, junto com um aumento nos preços dos alimentos animais, notavelmente o farelo de soja, pressionou mais as margens dos produtores. Embora por vários meses, muitos produtores tenham mantido suas vacas e continuaram produzindo para manter as receitas (e pagar os empréstimos), alguns produtores agora começaram a abater mais vacas.

De acordo com estatísticas disponíveis, os abates de vacas estão aumentando de forma significativa em importantes países produtores de leite: Espanha, Dinamarca, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Holanda, Bélgica e Alemanha. Esse indicador é apenas parcial, porque não distingue entre vacas leiteiras e de corte, embora novilhas leiteiras prontas para produzir possam ser mais numerosas. Além disso, o efeito na oferta pode ser mitigado por ganhos na produtividade: na Polônia, a produção de leite aumentou em 8% até abril, apesar do forte aumento no número de vacas abatidas (+11%).

Há outros fatores influenciando, como os operadores na França aplicando várias medidas de gestão da oferta, como os sistemas de preço A/B/C3, multas se as entregas passarem dos volumes contratados, incentivos para reduzir a produção de leite, etc. O sistema de diferenciação de preços (A/B) se aplica também em várias companhias inglesas e espanholas.

O clima também é outro importante fator. A produtividade das pastagens na Irlanda e no Reino Unido, por exemplo, estão próximas à média, ou seja, abaixo da do ano anterior. Após um começo frio, as temperaturas em maio foram maiores do que o normal. A previsão para junho dependerá principalmente das temperaturas, à medida que a umidade do solo está atualmente alta e pode suportar níveis altos de produção de biomassa. Além dos efeitos no preço, esse atraso no crescimento das pastagens afetou a captação de leite nas duas ilhas e, na Irlanda, a captação de leite foi 4% menor do que no ano passado em abril. Na Polônia, as condições das pastagens estão mais afetadas pelas condições secas. Em outros locais, a produtividade das pastagens está acima da média e poderá apoiar a produção de leite.

Os dados disponíveis mostram uma redução na captação de leite comparado com o ano passado em França, Reino Unido, Espanha, Portugal, Eslováquia, Dinamarca e Irlanda. Em outros Estados Membros, Holanda, Polônia e Itália, o aumento comparado com o ano passado caiu, mas permanece forte. Na Holanda, os produtores tentam aumentar a produção o máximo que podem, dado que até 1 de janeiro de 2017, precisarão cumprir com a legislação que será votada em breve restringindo as emissões de fostato. Em Hungria, Luxemburgo e Estônia, a captação de leite continua aumentando firmemente comparado com o ano passado.

As informações são da Comissão Europeia, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures