“O Brasil tem agora uma segunda chance de fazer direito após ficar por muitos anos com seus produtos agrícolas sendo comprados, e não vendidos”, destaca Junqueira ao ressaltar que o país deve aproveitar o momento internacional para firmar acordos que garantam acesso a novos mercados.
Ainda segundo a avaliação de Junqueira, a decisão de Trump não deve ser encarada como definitiva, já que os americanos deverão voltar a negociar acordos a partir de contrapartidas mais protecionistas. “Trump achava o TPP ruim porque ele ajudava os emergentes a exportar para os EUA sem barreira enquanto as exportações dos EUA para esses países já existiam. Agora ele deve exigir mais contrapartidas e ser mais duro na negociação”, destaca.
Em relação à possível adesão da China ao acordo, Junqueira acredita que isso não será um problema para o Brasil, que deve priorizar grandes acordos agroalimentares. “China e EUA são economias muito diferentes e a China ainda não tem o poder de consumo dos americanos. No fundo, não acho que esse acordo vai sair simplesmente substituindo os EUA pela China”, destaca o presidente o SRB.
Leia também:
Fim da TPP pode beneficiar agronegócio brasileiro, avalia presidente da AEB
As informações são do jornal Valor Econômico.