Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, isso indica estabilidade dos preços no Rio Grande Sul. “Os números mostram que o valor médio dos produtos está cima do obtido em 2016, mas o mercado trabalha com um cenário de estabilidade”, pontuou o dirigente, que também é presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).
Ele indicou que já há sinais de melhora no consumo das famílias em relação aos primeiros meses ano, o que permite sinalizar manutenção do leite em patamares mais elevados. Além disso, o cenário evidencia a tradicional redução de produção na estressafra, uma vez que abril é a época de menor captação do ano. Guerra ainda argumentou que algumas empresas de fora do Rio Grande do Sul têm vindo buscar leite no Estado e acabam pagando mais pelo litro para abrir mercado.
Durante reunião, as lideranças do setor laticinista ainda criticaram a elevação das importações de produtos lácteos pelo Brasil. Guerra pontuou que, apesar de o setor pleitear freio para as aquisições de leite por parte do governo federal, é preciso ser mais competitivo. “Há a questão do Custo-Brasil, mas as empresas brasileiras precisam ser mais eficientes”, argumentou, lembrando que a questão cambial também vem favorecendo as importações.
As informações são do Sindilat.
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