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Riscos para a saúde dos funcionários que trabalham com ordenha manual são apontados em pesquisa

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/02/2017

2 MIN DE LEITURA

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A cada 100 trabalhadores que sofrem dos sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo, 45 estão envolvidos com a ordenha manual de gado bovino. Este é o resultado de uma pesquisa realizada por uma equipe da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Marechal Cândido Rondon.

A pesquisa é coordenada pelos professores Dartel Ferrari de Lima e Lohran Anguera Lima. Eles explicam que a ordenha de bovinos é o sistema mais antigo de extração de leite e ainda está presente em propriedades com pequenos rebanhos. Embora a ordenha manual exija equipamentos de menor custo, esta economia é compensada com maior esforço pessoal. “A ordenha de cada animal requer movimentos repetidos de punho e mão em um ritmo de pulsação de 40 a 50 ciclos por minuto minuto, por um período contínuo de 4 a 7 minutos, duas vezes ao dia, em média”, ressaltou Dartel Ferrari de Lima.

Segundo Lohran Anguera Lima, a prática da ordenha manual de bovino ao longo da vida se relaciona positivamente com a Síndrome do Túnel do Carpo. “A síndrome do túnel do carpo se caracteriza por uma compressão do nervo mediano, no nível do punho, e provoca dor, formigamento, dormência e fraqueza nas mãos. Piora à noite e acomete mais mulheres do que homens, principalmente após os 50 anos de idade. Frequentemente, procedimentos cirúrgicos são necessários para o seu tratamento”, afirmou.

O estudo desenvolvido na Unioeste envolveu 92 pacientes portadores da síndrome do túnel do carpo - 80 mulheres e 12 homens. A prática da ordenha manual esteve presente em algum momento da vida de 44,6% dos pacientes com a doença, sendo mais prevalente entre mulheres (87,8%) do que nos homens (12,2%).

De acordo com o estudo, entre os trabalhadores que permaneciam com a prática da ordenha manual mesmo com a ocorrência de sintomas, todos eram mulheres. “De modo alarmante, as mulheres que não migraram para o modo mecânico de extração de leite permanecem expostas ao agravamento da doença e às incapacidades físicas e funcionais resultantes”, comentou o professor Ferrari. Os pesquisadores reforçam a informação de que a mão dominante, aquela usada para escrever, é aquela inicialmente afetada nos pacientes. A forma bilateral, que atinge as duas mãos, ocorre mais tardiamente. 

Os pesquisadores encerram o trabalho mostrando prevalência elevada de síndrome do túnel do carpo na ordenha manual de gado bovino e aconselham a mecanização da ordenha de leite, também como medida preventiva da ocorrência e agravamento desta doença. “Finalmente, os resultados deste estudo reafirmam o compromisso de continuar reforçando as medidas e as ações necessárias para resguardar e promover a saúde de todos trabalhadores”, disse Lohran.

O professor Dartel Ferrari de Lima é filiado ao Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras (CCHEL) da Unioeste e o pesquisador Lohran Anguera Lima é médico residente do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo.

E na sua propriedade? Quais as ações que você vem tomando para manter a saúde dos funcionários em dia? Participe enviando o seu comentário! 

As informações são do Governo do Paraná. 

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VAGNER ALVES GUIMARÃES

VOTUPORANGA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/02/2017

Minha atividade sempre foi ligada ao campo nas áreas de extensão rural acompanhando e orientando fornecedores de leite com o manejo do seu rebanho,contatei várias situações com a ordenha manual,onde os retireiros eram obrigados a mudar de atividade por não aguentar a dor nas mãos assim como diz a pesquisa médica, uma época que pouco era difundida o uso de maquinas e o preços fora da realidade.

Hoje o mercado oferece máquinas que atende os pequenos produtores com preços e facilidades para evitar problemas com a mão de obra causada pelo esforço repetitivo além de dar mais conforto para a vaca e para quem opera.

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