A entidade organizadora, Nuffield International, atua sem fins lucrativos, há 70 anos, concedendo bolsas no valor de US$ 30 mil para pesquisas práticas a profissionais ativos do agronegócio – independente do segmento em que atuam – e também estimulando o relacionamento entre seus membros, de diferentes países. Mais de 1.600 pessoas já receberam bolsa Nuffield. O propósito da entidade é ampliar o conhecimento que os profissionais têm sobre a realidade mundial do agronegócio, sobre tecnologias de produção, distribuição, gestão, política setorial e estimulá-los a serem agentes de desenvolvimento em suas regiões.
A diretora executiva da Nuffield no Brasil, a australiana Sally Thomson, explica que a essência é favorecer a obtenção de informação, a reflexão, o conhecimento de culturas distintas. Para tanto, a entidade financia e organiza visitas de seus bolsistas ao agronegócio de diferentes países, sempre orientados por membros da rede Nuffield de cada país visitado. As conferências de novos bolsistas – que neste ano acontece em Brasília – também são um instrumento de aprendizado intensivo, sendo aberta também a selecionados especificamente para esse grande evento.
A programação da Conferência inclui apresentações de renomados profissionais do agronegócio nacional e internacional, workshops e viagens a campo. Na edição 2017, que vai de 11 a 19 de março, sediada no Centro de Convenções Israel Pinheiro (Brasília), participam os 76 bolsistas de 11 países e outros oito brasileiros selecionados. O grupo visitará a Embrapa Cerrados e Biomas, a Cooperativa Cootaquara, de produtores familiares, a Cooperativa Agropecuária do Distrito Federal (Coopa-DF), e as fazendas Wehrmann e Entre Rios.
A Nuffield tem, atualmente, sete países-membros – Reino Unido, Austrália, Canadá, França, Irlanda, Holanda e Nova Zelândia – e Brasil e Estados Unidos como países associados.
No Brasil, a Nuffield oferece bolsas de pesquisas há apenas três anos, apoiadas pelo Fundo TIAA Global Asset Management e Nufarm Indústria Química e Farmacêutica. A primeira selecionada, Cecília Fialho, economista de 27 anos, comparou o marco regulatório para a adoção de biotecnologia no Brasil, China, Estados Unidos e União Europeia. Seus resultados estão publicados em relatório aberto (por enquanto, apenas em inglês) e serão apresentados também em eventos do setor.
Em 2016, o brasileiro selecionado foi Luciano Loman, 29 anos, engenheiro eletricista que estuda as mais avançadas técnicas e tecnologias para a Agricultura Vertical. Na edição atual, o Brasil está representado por Murilo Martins F. Bettarello, 32 anos, de Franca (SP), e pela administradora de empresas/produtora rural Carla Mayara Borges, 26 anos, de Chapadão do Céu (GO). Murilo vai estudar como as tecnologias digitais podem ajudar na geração e disseminação eficiente de informações para produtores rurais e a pesquisa da Carla se volta para a melhoria do gerenciamento de maquinaria envolvida na produção agrícola de alta tecnologia.
As informações são da Assessoria de Imprensa.
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