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Pesquisa argentina consegue eliminar o gene da vaca louca em embriões

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/08/2016

1 MIN DE LEITURA

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Na Argentina, conseguiram eliminar o gene da vaca louca em embriões a partir de estudos promovidos pela Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires (FAUBA), por meio do Laboratório de Biotecnologia Animal, realizados em colaboração com pesquisadores da Alemanha e dos Estados Unidos.

Isso representa um avanço no combate da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), mas também, permitiu o avanço na Argentina em uma nova técnica de edição genética, denominada Crispr-Cas9 (“tesoura molecular”), que poderia gerar novos conhecimentos em áreas da medicina humana e de produção animal, disse o informe elaborado por Juan Manuel Repetto.

A pesquisa foi publicada na edição de julho da revista Theriogenology. “Aplicamos essa nova estratégia de tesouras moleculares para fazer três tipos de modificações no genoma. Por um lado, introduzimos mudanças muito pequenas (mutações), como as que ocorrem de forma natural, mas de forma dirigida a certos genes de interesse que, no nosso caso, foi a vaca louca. Por esse motivo, alguns pesquisadores na área começaram a falar de evolução acelerada”, disse a principal autora do estudo, Romina Bevacqua.

“Por outro lado, mostramos que é possível aplicar esta tecnologia para inserir um gene de interesse de forma precisa no gene da vaca louca e, finalmente, demonstramos que podemos cortar em mais de um lugar do gene para eliminar um fragmento grande do mesmo ou eliminá-lo por completo”.

A EEB é causada por príons, partículas infecciosas formadas por uma proteína capaz de produzir doenças neurológicas degenerativas. “Ao remover esse gene, a vaca não pode ser afetada por essa doença”, disse o pesquisador, Daniel Salamone, acrescentando que a pesquisa não buscou gerar um animal, mas sim, avaliar o uso de ferramentas de edição genética para remover genes de um embrião e substituí-lo por outros de interesse.

Salamone e sua equipe consideram que estão avançando sobre uma nova geração de animais produzidos por esse tipo de tratamento, mas para se obter exemplares vivos resistentes a doenças e para que se convertam em produtos comercializáveis, são necessárias mais pesquisas e mais investimentos, além de algumas mudanças na regulamentação atual.

As informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint. 
 

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