ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

MilkPoint homenageia o Dia do Veterinário com depoimentos de profissionais

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/09/2015

8 MIN DE LEITURA

0
0
A cada dia, surgem novos caminhos para a atuação do médico veterinário. A produção animal no Brasil é sem dúvida um dos mais importantes segmentos econômicos, imprescindível para o crescimento do país e, nesse contexto, o médico veterinário contribui decisivamente para a produção de proteína nobre como fonte alimentar e para a garantia da qualidade dos produtos destinados tanto ao mercado interno quanto para a exportação.

A Equipe MilkPoint coletou depoimentos de alguns médicos veterinários atuantes na área da bovinocultura de leite para expor aos leitores os desafios atuais da profissão e a gratificação em trabalhar na área. Abaixo, confira os relatos:

Ricardo Rosique Lara

“Como médico veterinário especialista em Reprodução Animal, tenho muito orgulho em contribuir com o desenvolvimento das fazendas, buscando sempre novos conhecimentos e técnicas inovadoras para melhorar os índices reprodutivos dos rebanhos, essenciais para a continuidade da produção leiteira. Trabalhar junto à equipe da fazenda, conhecendo a realidade de cada sistema produtivo, é fundamental para obter resultados consistentes. E esta é minha maior motivação, como profissional apaixonado pela pecuária leiteira.” - Ricardo Rosique Lara, Médico Veterinário formado pela FCAV-UNESP/Jaboticabal, SP, Mestre em Reprodução Animal.

Ricardo Rosique Lara

Roberta Züge

“Não me recordo com que idade decidi que seria médica veterinária. Este é um sonho de profissão que navega na mente de muitas crianças. Em cada sala de aula, já no infantil, encontram-se crianças que bradam “vou ser veterinário”! Alguns, muito persistentes, realizam. Já no início do colegial (ao menos era assim que se chamava) eu havia decido fazer a faculdade de medicina veterinária e depois mestrado e doutorado em engenharia genética! Recordo de ter lido uma matéria no Jornal Folha de São Paulo, sobre o tema, e havia na Unicamp um departamento desta área. Eram os primórdios dos estudos em genética molecular no Brasil. E, como a mente jovem não mede os limites, não me intimidei e tomei minha decisões. Em 1991 fui aprovada, também em duas outras universidades, no vestibular da Fuvest, que me dava o passaporte para cursar medicina veterinária na USP. Era imensurável a alegria que senti, além do alívio, sentimento de qualquer vestibulando quando aprovado! No final de 1996 estava finalizado o curso, que foi intenso em todos os sentidos: aprendizado e vivência. No entanto, não fiz engenharia genética depois, aliás um termo que não se perpetuou. Mas, logo após a finalização do curso, fiz mestrado, seguido do doutorado na USP, no Departamento de Reprodução Animal. Antes, passei alguns meses na TIHO, Tierärztliche Hochschule Hannover, a faculdade de veterinária de Hannover, com seu impressionante hospital (ou hospitais) e um número imenso de bovinos internados, cesarianas, fetotomias, ruminotomias, deslocamentos de abomaso, etc. Em 2002, após ter finalizado o doutorado, houve uma seleção para jovens talentos agroindústrias no Paraná. Larguei a carreira acadêmica e me debrucei no desenvolvimento tecnológico rural no Estado do Paraná. Enfrentei diversos desafios, ainda encaro alguns que deveriam ser impensáveis, como o machismo que ainda impera no meio rural. Mesmo a medicina veterinária hoje contar com um volume muito maior de mulheres nos bancos acadêmicos, isto ainda é uma triste realidade! Mas, as barreiras existem para que sejam superadas. Assim, na contramão de muitas opiniões, e com apoio de vários outros profissionais e, também, instituições, pude atuar em uma nova área: a certificação na agropecuária. Hoje, sendo sócia de uma empresa de consultoria, a Ceres Qualidade, tenho realizado trabalhos muito além das fronteiras do Paraná, do Norte ao Sul do Brasil. Focando o tema da qualidade, posso atuar desde o produtor com 50 litros de leite ao dia - este que muito precisa do meu conhecimento, até laticínios inteiros que processam volumes que ultrapassam muitos dígitos, e que também precisam manter e evidenciar a qualidade de seus produtos. A medicina veterinária, e o campo que estou atuando, permite que eu tenha uma visão mais abrangente da sociedade, respeitando as diferenças culturais e sociais, tão visíveis na agropecuária. A cada dia de trabalho, ou novo contrato que me leva a centenas de quilômetros de casa, tenho a certeza que muito ainda precisa ser realizado.” - Roberta Züge, Membro do CCAS, Consultora técnica em fazendas e industrias de alimentos com foco no atendimento a requisitos legais e normas de qualidade.

 Roberta Züge

Marlizi Marineli Moruzzi

“Desde minha graduação como Médica Veterinária, sempre atuei na pecuária leiteira. Minha experiência a campo, como consultora técnica em Qualidade do Leite, permitiu conhecer a rotina diária desta atividade tão nobre, que demanda dedicação total dos produtores e equipes envolvidas. Atuando como analista de mercado lácteo, e agora editora de revista especializada na área, é possível acompanhar todos os elos da cadeia láctea, contribuindo para o desenvolvimento do setor ao levar informações essenciais para a profissionalização da atividade. A pecuária leiteira desempenha um importante papel sócio-econômico, produzindo um alimento tão rico e gerando inúmeros empregos, do campo à cidade. Aproveito a oportunidade para parabenizar todos os profissionais que dedicam seus dias a desenvolver esta nobre atividade.” - Marlizi Marineli Moruzzi, Médica Veterinária formada pela FCAV-UNESP/Jaboticabal, SP, Editora da Revista Leite Integral.
 
Marlizi Marineli Moruzzi

Marco Antônio Pádua Carvalho

“Meu nome é Marco Antônio Pádua Carvalho, sou médico veterinário formado pela UFMG em 1995. Eu entrei na veterinária por influencia do meu avô que era produtor de leite, então, a paixão pelas vacas leiterias vem desde criança, eu adorava quando chegava os finais de semana e principalmente as férias escolares para ir ajudar meu avô na fazenda, então na realidade a veterinária já fazia parte de mim antes mesmo de eu cursar a faculdade. Eu terminei a faculdade em 1995 quando comecei a trabalhar profissionalmente com as vacas leiteiras, inicialmente como médico veterinário de reprodução e medicina de produção mas, como eu ainda achava que precisava conhecer mais de vaca de leite, fiz várias especializações ao longo da minha carreira: nutrição, qualidade de leite, projetos de instalações, conforto animal, genética, no Brasil e fora do Brasil, e pude trabalhar em todas estas áreas, nas quais fui me especializado cada vez mais. Com o conhecimento técnico adquirido notei que era necessário conhecer mais ainda para poder ajudar os produtores de leite a se tornarem empresários da pecuária e neste intuito ingressei na área de gestão, também me especializando em gestão empresarial, finanças e gestão de negócios e é o que faço hoje, sou consultor em gestão de negócios em pecuária de leite e trabalho com grandes projetos espalhados por todo o Brasil, e o que é mais importante é que a paixão pelas vacas leiteiras aumenta a cada dia. Em duas décadas de trabalho pude perceber que o nível de conhecimento técnico foi ficando cada vez mais especializado, porém, a cada ano que passa menos profissionais estão preparados para este nível necessário, existem várias escolas formando excelentes profissionais mas a demanda é maior do que o número de profissionais existentes, isto é bom pois exige ainda mais dos que já estão na área, porém, o tempo é curto para tanto trabalho a ser feito. A veterinária me possibilitou fazer exatamente tudo aquilo que eu sonhei, foi a base para todo know how que adquiri e que agora posso aplicar trabalhando em projetos fantásticos. É apaixonante ver a pecuária leiteira do Brasil se transformando e se profissionalizando e eu poder fazer parte disto como um médico veterinário”. - Marco Antônio Pádua Carvalho, Médico Veterinário formado pela UFMG, consultor em gestão de negócios em pecuária de leite com grandes projetos espalhados por todo o Brasil.
 
Marco Antônio Pádua Carvalho

Maria Beatriz Tassinari Ortolani

"Apesar de ser médica veterinária com mestrado em qualidade do leite, trabalho hoje na área de gestão. Muitos profissionais iguais a mim que tiveram oportunidades em suas carreiras, acabaram saindo um pouco da área técnica. Não me arrependo das decisões que tomei e entendo que ser veterinária em uma posição estratégica dentro de uma empresa de agronegócio pode ser um diferencial, pois é muito mais fácil aprender sobre administração, planejamento e etc do que ensinar toda a parte técnica para um administrador. Os contatos que trazemos do campo são extremamente importantes, assim como o conhecimento da realidade do produtor. Temos muito pouco da área gerencial na faculdade e muito do que aprendemos é na rotina do trabalho. Mas para quem quer ocupar posições gerenciais, como experiência própria, digo que vale a pena investir em uma pós-graduação na área de negócios. Independente das atividades que faço hoje, sinto muito orgulho de ser veterinária!” - Maria Beatriz Tassinari Ortolani, Médica Veterinária formada pela UEL, Mestre em Qualidade do Leite pela UFV, Pós-graduanda no MBA em Gestão Empresarial da FIA-USP e Gerente de Educação Continuada e de Novos Negócios da AgriPoint.

Maria Beatriz Tassinari Ortolani 

Daniel Brum de Cerqueira Leite Ribeiro

"De uma família de Médicos Veterinários, e tendo leite até como sobrenome, eu não tenho muita chance de me dedicar a outra atividade, não é mesmo? Ser Veterinário é uma honra e principalmente quando você se dá conta do quanto a profissão contribui para a sociedade, não só na parte médica, ícone de quem tem esta formação, mas também na produção animal, na segurança alimentar, na saúde pública, na economia, na gestão de empresas e outras tantas áreas que muito ganham com o conhecimento técnico do ofício. Parabéns aos Médicos Veterinários pelo nosso dia! Em especial para aqueles que se dedicam, de uma forma ou de outra, a atividade leiteira, um dos alicerces do agronegócio brasileiro". - Daniel Brum de Cerqueira Leite Ribeiro, Médico Veterinário, Mestre em Agronegócios - UFRGS, Pós-graduando MBA Gestão Empresarial -FGV e Coordenador do MilkPoint Indústria. 

Daniel Brum de Cerqueira Leite Ribeiro

A AgriPoint parabeniza todos os médicos veterinários!

Participe deixando o seu depoimento no box abaixo: 
 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures