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Menos preocupante que o El Niño, mercado agora volta atenções ao La Niña

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 31/05/2016

2 MIN DE LEITURA

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Com o El Niño dado como encerrado pela maior parte dos meteorologistas, o mercado de commodities segue atento ao que deve sucedê-lo nos próximos meses: o La Niña. Com probabilidade crescente de ocorrer ainda este ano, o fenômeno climático não é motivo para preocupação, já que deve ter impactos limitados na agricultura brasileira, segundo o agrometeorologista da Somar Meteorologia, Marco Antonio dos Santos. "A característica seria de alguns períodos maiores de estiagem no Sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul. Os impactos este ano seriam sentidos mais no extremo sul do país do que no Paraná e outras regiões produtoras de grãos", afirma Santos.

O Rio Grande do Sul deve responder por cerca de 16% de toda a produção de soja do país e de 7,4% da de milho na safra 2015/16, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Assim, o agrometeorologista acredita que os efeitos de um possível La Niña na produção de grãos brasileira seriam mais limitados do que os provocados recentemente pelo El Niño.

Caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico, o fenômeno El Niño causou seca na região Nordeste do país. Em decorrência dos efeitos do fenômeno, a Conab reduziu, em seu último relatório, a estimativa para a produção de grãos na safra 2015/16 do país, de 209 milhões de toneladas para 202,39 milhões. Se os números se confirmarem, a produção será 2,5% inferior à do ciclo 2014/15.

O La Niña, resultado do resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico, tende a beneficiar a agricultura na região Nordeste do país, que já enfrenta cinco ciclos de estiagem. A intensidade desses efeitos, no entanto, é incerta. Daniele Barros Ferreira, climatologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), lembra que "esse é o comportamento típico do La Niña, mas que nem sempre ocorre".

"O La Niña ainda está muito incerto para afirmarmos que ele vai se configurar dessa forma. O auge desse fenômeno costuma ser no verão, nos meses de dezembro e janeiro, que é o período crítico para a cultura de grãos", ressalta Ferreira. Segundo ela, somente em setembro será possível falar com maior precisão sobre a intensidade e os efeitos do La Niña no Brasil e no mundo.

No Centro-Sul do país, o fenômeno costuma causar chuvas irregulares, com períodos maiores de "invernadas" (chuvas constantes durante o verão) entre fevereiro e março. O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos afirma que, justamente por se concentrar no verão, mais perto do período de colheita, o La Niña pode provocar atrasos da atividade. Mas ele observa que este pode ser um ano favorável para a agricultura em geral.

Na última vez em que o La Niña ocorreu, com intensidade moderada nas safras 2010/11 e 2011/12, a produtividade da soja no Brasil caiu 8,15% entre um ciclo e outro. Na região Centro-Oeste, principal produtora de soja no país, a queda da produtividade foi de 3,2% (para 3.036 quilos por hectare) e só não se refletiu na colheita total na região porque houve um aumento de mais de 6,24% na área plantada na safra 2011/12 em comparação com o ciclo 2010/11. 

As informações são do Valor Econômico.

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