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LEITE/CEPEA: estabilidade no preço pago ao produtor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/12/2017

2 MIN DE LEITURA

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O movimento de queda no preço do leite, iniciado em junho deste ano e reforçado entre julho e outubro, foi freado em novembro, segundo indica o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). No mês, o preço pago ao produtor (referente ao leite entregue em outubro) foi de R$ 1,003/litro, praticamente estável (-0,48%) frente ao mês anterior, considerando-se a “média Brasil” líquida (que inclui os estados de BA, GO, MG, SP, PR, SC, RS e não considera frete nem impostos). De junho para cá, o valor do leite recuou expressivos 22,1%.

De acordo com pesquisadores do Cepea, os valores do leite só não caíram mais porque o atual patamar é considerado bastante baixo pelo setor, o que tem desmotivado muitos produtores a investir ou até mesmo a continuar na atividade. As consecutivas quedas nos preços no correr de todo o segundo semestre, por sua vez, se devem à demanda enfraquecida na ponta final da cadeia, cenário que persistiu em novembro e elevou ainda mais os estoques. Outro fator que impediu um recuo maior no preço foi a captação leiteira, que caiu em outubro, depois de cinco meses em alta.

O Índice de Captação de Leite (ICAP-L) do Cepea recuou 1,8% na “média Brasil”, principalmente devido à menor produção no Sul do País. Em Santa Catarina, houve queda de 8,3% na captação; no Rio Grande do Sul, de 7,4%, e no Paraná, de 5,7%. Segundo colaboradores do Cepea, além da entressafra da pastagem, a menor receita no período desestimulou a atividade. A captação na Bahia recuou 3,2%, por conta do atraso das chuvas. Já em São Paulo, Minas Gerais e Goiás, a captação aumentou, 3%, 2,8% e 0,6%, respectivamente, como é típico nesta época do ano. Porém, o menor volume de chuva limitou a produção em outubro.

Se por um lado a diminuição da captação traz maior equilíbrio para a desbalanceada relação entre demanda e oferta, por outro, indica a fragilidade da atividade. Diante da diminuição da receita, muitos produtores já deixaram a atividade e outra parcela não fará investimentos importantes em seus sistemas produtivos, cenário que pode reduzir a oferta de leite em 2018.

Para dezembro, 68% dos colaboradores consultados pelo Cepea (que representam 70% do volume amostrado) acreditam em estabilidade nas cotações. Outros 21,3% (que respondem por 17% da amostra) apostam em alta e 10,6% (que respondem por 13% do volume), em queda. Essas expectativas são reforçadas pelos distintos movimentos do mercado observados de outubro para novembro, que estiveram atrelados aos diferentes planejamentos de compras por parte de empresas, de portfólio de derivados processados, de qualidade exigida da matéria-prima, de concentração de mercado e de estratégias para assegurarem as margem neste final de ano.

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em NOVEMBRO/17 referentes ao leite entregue em OUTUBRO/17

preços do leite cepea

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na “média Brasil” – RJ, MS, ES e CE
preço do leite

As informações são do CEPEA/ESALQ. 

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MANOEL ALVES DE FARIA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/12/2017

Enquanto a classe produtora de leite não for olhada com "lupa"  pelos órgãos governamentais, no sentido de formular propagandas de consumo de leite - por se tratar de alimento preponderante para crianças e idosos em primeiro plano - na imprensa escrita, falada, televisionada, redes sociais, enfim, bem como não  parar de importar o produto e seus derivados do Uruguai e de outros países cujo custo é inferior ao custo brasil, nós produtores de leite, em especial os pequenos de que faço parte, os preços aos produtores ficarão eternamente nessa gangorra - sobem  em um  período "X"  e descem  em vários períodos "Y" e assim vai.

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