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Leite A2A2, para alérgicos, é tendência de mercado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/06/2017

4 MIN DE LEITURA

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O Rio Grande do Sul estuda dar início à produção de leite do tipo A2A2, destinado a consumidores que têm alergia ao alimento. O assunto, tratado durante o 4° Fórum Itinerante do Leite, realizado nesta quinta-feira (1/6), em Palmeira das Missões, será tema de reunião do Sindilat nesta sexta-feira (2/6). Segundo a médica veterinária e consultora da Ceres Qualidade, Roberta Züge, que participou do painel Mercado, Consumo e Inovação, produtores do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo já estão fazendo testes genéticos para identificar e segregar os animais que produzem leite sem a proteína que causa a reação alérgica.

A novidade, que já é realidade em países como Austrália e Nova Zelândia, deve chegar ao país em um ano, estima Roberta. Na avaliação da técnica, esta é uma oportunidade para produtores e indústria. No Brasil, há pelo menos três laboratórios que já realizam o teste de genoma das vacas para verificar os animais capazes de produzir o leite A2A2. Com isso, explica Roberta, os produtores podem direcionar acasalamentos para obter rebanhos capazes de produzir esse leite em escala. 

Com público recorde de mais de 2,2 mil pessoas, o evento reuniu no Dia Mundial do Leite (1/6), produtores, representantes da indústria, comunidade acadêmica e público em geral. O 4º Fórum Itinerante do Leite foi realizado na Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato por iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) com apoio do Fundesa, Farsul, UFSM, Seapi e Canal Rural.

Foto: Bruna Karpinski

Roberta frisou que oferecer o leite A2A2 implica em ter alto controle sobre a segregação da produção uma vez que ele se destina a pessoas com limitações alimentares. A inovação também foi salientada pelo secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. De acordo com ele, produzir lácteos diferenciados é o caminho para ampliar mercado e unir as pontas da cadeia pela expansão do setor.

A valorização das marcas na gôndola do supermercado é vista pelo executivo como essencial para a expansão da produção e valorização dos produtos lácteos. “É importante passar aos produtores que há um foco na produção de leite. Precisamos mostrar a força que significa reunir aqui mais de 2,2 mil pessoas. As inovações de produtos são essenciais para nosso setor”, concluiu Palharini.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, abriu o evento destacando que o desafio do setor é fazer com que o Brasil deixe de ser um importador de lácteos para se transformar em exportador. Para isso, pontua ele, é preciso expandir o mix de produtos e lucratividade a toda a cadeia produtiva, que gera renda a mais de 100 mil famílias em 95% do território do Estado. “A expectativa desse fórum é gerar conhecimento prático para que seja utilizado nas propriedades pare atingir nossos objetivos”, frisou. Segundo Guerra, as importações aumentaram 20% de janeiro a abril deste ano. Contudo, a redução dos custos do leite no campo abre espaço para retomada do aumento de produção, hoje na casa dos 12 milhões de litros por dia.

O diretor da Farsul, Jorge Rodrigues, frisou a importância desse crescimento vir acompanhado de renda ao produtor e que se evite a redução de preços que sempre acompanha a elevação da captação.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, pontuou que crescer passa por olhar ao mercado internacional. “Nesse cenário, dois pilares são fundamentais: qualidade e competitividade”. Além disso, frisou ele, é essencial dar atenção à questão saúde animal, um aspecto que vem sendo trabalhado com força pelo Rio Grande do Sul, onde o setor agroindustrial vem dando foco à assistência aos produtores além do apoio do serviço veterinário oficial.

Acompanhando a abertura do evento, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, reformou a importância social do leite no Rio Grande do Sul. Segundo ele, os avanços obtidos com a Lei do Leite são essenciais para alinhar esse futuro do setor lácteo, principalmente na profissionalização do transporte do produto.

Foto: Bruna Karpinski
Aspectos nutricionais

Focado no debate sobre os mitos e verdades sobre o consumo do leite, o 4º Fórum Itinerante do Leite ainda destacou os benefícios do produto. “Precisamos nos alimentar. E nos alimentar bem passa pelo leite”, pontuou a professora de Tecnologia de Leite e Derivados da UFSM, Neila Richards. Segundo ela, que também é presidente da AGL, até os 20 anos é essencial consumir leite para garantir formação dos ossos e dos dentes. Conforme a engenheira de alimentos da Emater, Bruna Bresolin Roldan, no âmbito da agricultura familiar, o desafio é manter a tradição que caracteriza os produtos da agricultura familiar e, ao mesmo, inovar.

Oficinas

Depois de uma manhã de debates em Palmeira das Missões, à tarde a programação do 4º Fórum Itinerante do Leite contou com seis oficinas temáticas. Os visitantes se dividiram em grupos para aprofundar conhecimentos sobre temas específicos. A maior das oficinas debateu a “Produção de Leite e Gestão da Propriedade”, e reuniu cerca de 1.000 produtores. As demais oficinas trataram de “Nutrição e Reprodução de Vacas em Lactação”, “Compost Barn na Integração Lavoura-Pecuária”, “Ferramentas de informática aplicadas na gestão”, “Sucessão Familiar na Atividade Leiteira” e “Formas de Agregar Valor ao Leite”.

As informações são do Sindilat.


 

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CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS ACHCAR

UBERABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/10/2019

Boa noite Toni. Entre em contato comigo no fone 034 9 8829 9299, tenho animais a2a2, inclusive tenho vaca em lactação, bezerras com 02 meses, vacas prenhes. So me ligar. Vem conhecer aqui em Uberaba - MG
TONI PABLO

DIAMANTINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2019

Onde posso adquirir bovinos com genetica que produz a2a2 no estado de Minas Gerais.

Pablo Galindo
CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS ACHCAR

UBERABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/08/2019

gostei do que li, como estou me preparando para produzir somente leite A2A2, só estou achando dificuldades em achar parceiros para poder industrializados para colocação no mercado.

grato.

Carlos Achcar
CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS ACHCAR

UBERABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/05/2019

boa noite, o linkgem e uma empresa que faz o texte da betacaseina a2a2 com custo aproximado de 40,00 reais, eu ja fiz teste em varias de minhas vacas, eu ja tenho 12 vacas guzolando a2a2 e um touro guzera a2a2. quem precisar de maiores informações e so me ligar. 034 9 8829 9299 carlos achcar . uberaba - mg
RICARDO STOPPE JUNIOR

EM 17/10/2018

Sou produtor de vacas agir e gostaria de saber quais os laboratórios q realizam este teste 18998212626 aamericardo@gmail.com obrigado
CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS ACHCAR

UBERABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/05/2019

linkgem
ELZADOMINGUES

IBIÚNA - SÃO PAULO

EM 11/10/2018

Gostaria de saber onde comprar esse leite
LUCAS VILELA PERRONI SILVA

COROMANDEL - TOCANTINS - PESQUISA/ENSINO

EM 22/06/2018

Boa noite.

Gostaria de saber quais são os laboratórios que realizam o teste de genoma.

Obrigado.
CABANHA VITÓRIA

EM 05/06/2017

Muito importante, uma vez que algumas pessoas não podem beber leite.

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