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IBGE: captação de leite no Brasil cai pelo 8º trimestre consecutivo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/12/2016

2 MIN DE LEITURA

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O IBGE divulgou nesta quinta-feira (15/12), os dados de captação brasileira de leite para o terceiro trimestre deste ano. O volume de leite captado no período foi de 5,8 bilhões de litros, 2,6% inferior quando comparado a este mesmo trimestre do ano de 2015.

Gráfico 1 – Captação formal de leite pela indústria.
 


No acumulado de janeiro a setembro, a captação de leite apresentou queda de 4,9% em relação ao mesmo período de 2015, com um total de 16,9 bilhões de litros de leite captados, uma queda de cerca de 867 milhões de litros em relação ao ano passado. 

Os dados mostram que, devido às altas de preços que ocorreram na metade do ano, a captação de leite apresentou um cenário de menor retração do que nos 2 primeiros trimestres do ano. Enquanto a queda na captação deste terceiro trimestre em relação ao mesmo trimestre de 2015 foi de 2,6%, as quedas no primeiro e segundo trimestres do ano haviam sido de, respectivamente, 4,5% e 7,8%.

Com mais este trimestre de queda, a captação de leite do Brasil completou 8 trimestres consecutivos em retração, como pode ser conferido no gráfico 2 abaixo.

Gráfico 2
– Captação brasileira de leite - variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Fonte: IBGE. 
 
Captação brasileira de leite

Ao analisar o desempenho de captação das regiões brasileiras, em uma comparação a este mesmo trimestre do ano passado, apenas a região Sul apresentou leve alta, de 0,8%. As regiões Nordeste e Centro-oeste, por outro lado, apresentaram quedas mais significativas, de 10,7% e 6,6% respectivamente.

Gráfico 3
– Variação da captação de leite por região (3º Tri 2016 x 3º Tri 2015). Fonte: IBGE.

Variação da captação de leite por região

Como observa-se no gráfico 3, a região Sul foi a única que apresentou altas no seu leite captado para o 3º semestre.

Em relação a este mesmo trimestre de 2015, as quedas foram de 4% em Minas Gerais, 0,8% em São Paulo, 0,2% no Paraná, 5,2% no Rio Grande do Sul e -4% em Goiás. Santa Catarina foi o único estado que apresentou alta, de 10,9% em relação ao 3º trimestre de 2015.

Gráfico 4
 – Variação da captação de leite nos principais estados (3º Tri 2016 x 3º Tri 2015). Fonte: IBGE.

variação na captação de leite - ibge
 

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SEBASTIÃO POUBEL

NATIVIDADE - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/12/2016

O maior problema do ano foi a importação e hidratação do leite em pó transformado em longa vida, realizada pelas indústrias e acobertada pelo Ministério da Agricultura. Isso realmente abarrotou  o mercado e desanimou mais uma vez o pobre produtor. foi uma vergonha com selo SIF
MARCELO BRANQUINHO PEREIRA

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/12/2016

Todas as notícias indicam um bom preço de leite para os produtores nos próximos meses. Podemos iniciar as negociações com os compradores !!
EDINALDO TORRES JUNIOR

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PERNAMBUCO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 16/12/2016

Trabalhamos com distribuição exclusiva de alimentos e vendemos leite em pó e charque. Nos últimos 15 anos a situação é a seguinte: Em 2001 a relação de preços Charque 30 kg x Leite em pó 10 Kg era 1,25. Hoje comparando os mesmos produtos observamos 2,89. Ou seja: Em 2001 com 1,25 fardo de leite comprávamos 1 caixa de charque. Hoje para a mesma caixa de charque são necessários quase 3 fardos de leite. As marcas comparadas neste caso são exatamente as mesmas no intervalo de 15 anos.

Não precisa fazer muita conta para entender que em 15 anos os produtores de leite foram duramente sacrificados e não me espanta ler uma matéria como esta. Se nada for feito pelo governo para coibir ainda mais a entrada de leite importado veremos num futuro próximo mais queda na produção nacional. Me solidarizo com todos os produtores e com todas as indústrias que têm que competir com leite importado, que se transforma em leite condensado misturado com soro, iogurte, queijo, bebidas lácteas, e demais produtos de baixíssima qualidade.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/12/2016

A importação de leite em pó , é quem mata nós produtores, vergonhoso!  pagamos caro,para produzir, manter propriedade, e recebemos é pancada.
JOÃO LEONARDO PIRES CARVALHO FARIA

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/12/2016

A crise se expande para todos lados, no Brasil não há setores que estão fora!
SEBASTIAO DA SILVA BRAGA

CARIACICA - ESPÍRITO SANTO

EM 16/12/2016

ate quando o produtor rural vai aguentar estes precos pagos ao mesmo  ??

-o ano ja começa com reajuste do salario minimo , isto  quer dizer que o produtor queira ou nao , tera que aumentar o salario dos funcionarios .

-mas e o reajuste do leite , vira quando  ??

-quando sera que o governo brasileiro vai olhar para o produtores de leite  ?

-lembrem-se de que estao matando aos poucos os produres.

-pensem nisso. e reflitam
THIAGO NARCISO

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/12/2016

Vai cair mesmo, eu deixei 80% do rebanho em piquetes apenas. Houve uma redução de 20% na minha produção, porém o custo do litro do leite produzido caiu muito mais. Vamos desabastecer o mercado mesmo para ver se o governo aprende. Chega de ser escravo!!!!! Leite em pó subindo la fora, desabastecimento no período de safra. Quero ver estocar leite para entre-safra. Leite à pasto apenas. Nada de vaca de 30kg!!!! Pouco leite e barato...
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/12/2016

Vai cair mais com leite de novembro de 1 real. Ninguém aguenta.
CLÁUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DE CARVALHO

CÁSSIA - MINAS GERAIS

EM 15/12/2016

Gostaria de saber se as importações foram suficientes para sanar esta lacuna deixada pela produção interna (que, pelo citado no artigo, vem sofrendo constantes reduções!!). Por mais que o consumo tenha sofrido retração, não acho que tenha sido tão significativo a ponto de haver queda tão absurda nos preços pagos ao produtor, como temos visto, pelo menos na região onde trabalho e acompanho.

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