A visita foi feita a Al Kharj, a 80 quilômetros ao sul da capital, Riad, com 20 mil vacas que produzem 840 mil litros diários. “O segredo para uma produção de leite bem sucedida em um dos ambientes mais áridos do mundo é tecnologia. Em temperaturas desérticas normais, que podem chegar a 50 graus Celsius, os animais da raça Holstein (Holandesas) são mantidos em ambientes com temperaturas entre 23 e 27 graus por meio de sistema automatizado com equipamentos que produzem nuvens de umidade, mantendo conforto térmico em galpões abertos que alojam os rebanhos”, disse Maurício Lopes.
Uma fábrica realiza o processo de pasteurização dos produtos lácteos, engarrafamento e acondicionamento ou sua transformação em produtos comercializados em 55 mil lojas de seis nações do Golfo. “O rendimento da Almarai exige investimento em função da redução das já deprimidas reservas de água do país. Estima-se que quatro quintos dos aquíferos da Arábia Saudita estão esgotados. Com praticamente nenhuma precipitação para reabastecê-los, o governo pretende eliminar completamente a produção de alimentos para os rebanhos (em grande parte já importados), o que pressionará a Arábia Saudita a importar todo o grão e forragens e, talvez a água, necessários para manter esta megaoperação no futuro”, destacou.
As informações são do Mapa.
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