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GDT: preços de lácteos com forte queda |
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ÂNGELO MÁRIO LACERDAUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/02/2016
Marcos você tem toda razão, mas sabemos que esse quadro não vai mudar nunca se esperarmos que os produtores se organizem sem o mínimo de apoio do governo. Afinal de contas estamos no Brasil e aqui quase na da é organizado. Se invertermos as coisas talvez seja mais fácil termos êxito. Conheço muito do mercado de leite em pó para as indústrias de alimentos e sei o volume que elas compram. Se dentro de um projeto para alavancas o setor o governo criasse por apenas uns 5 anos um mecanismo automático de proteção ao setor cada vez que o leite no mercado internacional ficasse abaixo de US$ 3.000,00 a tonelada, a importação cairia bastante e ai você iria ver a briga das industrias de laticínios pela matéria prima e nessa hora entra lei da oferta e da demanda. Com isso, os preços subiram de forma mais sustentada e daria um animo aos peguemos produtores e eles poderiam investir e se profissionalizar mais. Como quase tudo neste pais, o que falta é um projeto de longo prazo por setor. Mas infelizmente sabemos que para o governo o importante é o consumidor te leite barato para segurar a inflação e por isso não faz nada para ajudar o setor. Porém sabemos que dentro de uma visão estratégica o leite tem uma grande capacidade de segurar o homem no campo e movimentar a economia das pequenas cidades do interior.
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MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REISLEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/02/2016
Bíblias já foram escritas sobre o assunto. Mas a verdade é que tenho quarenta anos e há quarenta anos a conversa é a mesma. Cá entre nós, o governo tem culpa nisso? Tem. A indústria tem culpa nisso? Tem. O oligopólio dos supermercados, que concentram o poder de venda de lácteos tem a ver com isso? Tem também. Mas o que temos é uma cadeia leiteira desorganizada e amadora, que produz extrativamente. Quando o preço, por razões diversas, sejam cambiais, climáticas ou de pressão de demanda sobe, o produtor extrativista enfia soja no gado e em 96 horas a produção explode, pressionando os preços pra baixo. É diferente da produção de soja ou do milho, que precisa de um ciclo de seis meses pra responder. A nossa resposta é imediata, e em 96 horas o mercado que era firme começa a ficar ofertado, porque o leite provem em grande parte de produtores extrativistas. Europa e América do Norte só arrumaram isso com o sistema de cotas e com cooperativas profissionais. O sistema de cotas terminou agora, depois de 50 anos, mas com o mercado já organizado e estruturado em cooperativas. Enquanto profissionais conviverem com amadores na cadeia, o resultado é esse. Enquanto os produtores profissionais não trabalharem pela organização do sistema cooperativista, afastando os sugadores e implantando sistemas de governança profissionais, o resultado será esse. Temos que ter marco sanitário, cooperativas profissionais e cotas. Fora disso, vamos ficar dando voltas atrás do rabo e reclamando. Ou esperando os compradores de leite chegarem pra dar mais 5 este mês e tirar no mês que vem.
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ÂNGELO MÁRIO LACERDAUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/02/2016
Nunca vi uma classe tão desunida. Nos piasses desenvolvidos os produtores se unem e fazem protestos. Aqui só reclamamos. Se ficarmos esperando a reação do mercado, vai quebrar todo mundo, pois, essa crise lá fora está está se agravando com os problemas na China e sem ela para importar grandes volumes, o preço do leite no mercado internacional não vai reagir. Temos que pressionar o governo para tomar medias emergenciais no sentido de taxar o leite importado para equilibrar o preço com o produzido no Brasil. Quando o produtor brasileiro vai perceber que com o volume de leite em pó importando que entra no Brasil, o preço do produtor nunca vai subir. Para o governo é muito cómodo, pois, com a inflação em alta, ele nunca via querer tomar medidas que faça o preço do leite pago ao produtor subir. E ainda temos uma ministra que quer abrir mais ainda o mercado.
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PEDRO FENATPUMUARAMA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/02/2016
Com este aumento na energia, combustível, mão de obra , adubo, milho, soja, sal mineral, etc , muitos produtores deixarão a atividade... não ficará o produtor mais eficiente produzindo leite... ficara aquele que tem dinheiro pra aguentar a pressão ate o mercado se estabilizar. .......atualmente o produtor mais eficiente e aquele que tira leite uma vez ao dia, com a vaca a pasto ... com o bezerro ao pé...sendo este bezerro filho de um touro de corte. o mercado é ingrato..... aquele que investiu em tecnologia e produção está pagando pra trabalhar.
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