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Forte alta no preço do milho pode compensar menor produtividade na 2ª safra, aponta Cepea

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/06/2016

3 MIN DE LEITURA

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O cenário do milho da segunda safra 2015/16 não é dos melhores nas regiões do Cerrado brasileiro. Com áreas plantadas em março fora da janela ideal e com o clima seco de abril, produtores do Cerrado esperam quebra na produtividade. O rendimento esperado agora está entre 50 sc/ha e 80 sc/ha. Os preços do grão, por outro lado, estão em forte alta no mercado interno, cenário que deve compensar a menor produtividade em muitas regiões.

A estiagem em abril foi um dos principais fatores para a quebra produtiva do milho, segundo levantamento do Cepea – em algumas praças, agricultores indicam que ficaram até 30 dias consecutivos sem chuvas. As situações mais críticas foram observadas no sudoeste goiano e no Triângulo Mineiro.

Na região de Rio Verde (GO), colaboradores do Cepea relatam quebra próxima dos 40% sobre as 120 sc/ha esperadas inicialmente. Em Uberaba (MG), além do clima seco, a queda na temperatura no final de abril prejudicou o desenvolvimento da cultura; agora, produtores esperaram colher apenas de 60 a 70 sc/ha. Nas regiões de Mato Grosso, a estiagem cobriu praticamente todo o estado e, mesmo com chuvas pontuais no final de abril, a expectativa está em torno de 70 a 80 sc/ha.

Nesse cenário, as cotações do milho dispararam em todo o mercado nacional, atingindo patamares recordes. Assim, o Cepea calculou o preço necessário para pagar o desembolso diante dos diferentes cenários de quebras produtivas.

Para o cálculo do Custo Operacional Efetivo (COE) do milho 2ª safra 2015/16, o Cepea considerou a compra de insumos entre outubro/15 e fevereiro/16. As produtividades médias esperadas foram informadas por nos colaboradores de cada região.

Rio Verde (GO) – o COE foi calculado em R$ 2.170,04/ha e considerando-se a produtividade média de 70 sc/ha (esperada pelo produtores), a saca de milho precisaria ser vendida, em média, a R$ 31,00 para não se ter prejuízo. Segundo o Cepea, o preço médio em abril/16 no spot chegou a R$ 38,79/saca, 25% maior que o custo. A situação também é favorável quando considerado como base o preço médio de 2016, que foi de R$ 34,87/sc na região, dando ainda uma margem de 4,87 reais/sc ou 12% sobre o gasto operacional. Somente abaixo de 62,2 sc/ha que o produtor goiano começaria a ter prejuízo sobre os preços de 2016.

Uberaba (MG) – o milho teve média de R$ 41,93/sc em abr/16 e de R$ 37,79/sc em 2016, valores suficientes para cobrir o COE, calculado em R$ 30,32/sc (R$ 2.122,65/ha) pelo Cepea, tomando-se como base produtividade de 60 sc/ha. No entanto, caso o rendimento fique abaixo de 56,2 sc/ha, o produtor pode acabar se endividando.

Primavera do Leste (MT) –
o desembolso foi de R$ 2.203,50/ha e, caso o produtor consiga atingir produtividade de 70 sc/ha, o preço do milho deve ficar acima de R$ 31,48/sc para não gerar margem negativa. O preço de abril foi de R$ 33,84/sc, o que cobre o desembolso. Já se considerada a média de 2016, o preço ficaria 5% menor que o valor de nivelamento do COE. A produtividade abaixo de 74 sc/ha também resultaria resultam em margem negativa.

Campo Novo do Parecis (MT) – o COE calculado foi de R$ 2.022,05/ha e, com produtividade de 70 sc/ha, o preço de nivelamento do milho seria de R$ 28,89/sc. Enquanto tomando-se como base o preço médio de 2016, de R$ 28,12/sc, as margens ficariam comprometidas, os valores de abril cobrem o custo com folga. Na região, a produtividade de 72 sc/ha é o limite para que o produtor não tenha prejuízo diante dos preços médios do spot de 2016.

Sorriso (MT) – com o COE de R$ 2.140,74/ha e produtividade esperada de 70 sc/ha, o preço precisaria ficar acima de R$ 30,58/sc para não endividar o produtor nesta safra. Para o preço médio de abril, as margens ficam positivas, mas o valor médio de 2016, de R$ 27,39/sc, fica 10,4% abaixo do custo calculado. Para manter a margem positiva na safra 15/16, o produtor precisaria manter a produtividade acima de 78 sc/ha com os preços praticados no spot em 2016.

As informações são do Cepea. 

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